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31 dezembro 2015

Retrospectiva 2k15

Porque mainstream é cosaleeeeeeendadeDeoz, então tou fazendo também ohohohohohoho.

Esse ano foi produtivo na escrivinhança (???), com seus altos e baixos, postagens recheadas de alegria e sarcasmo, outras mais caidinhas e com um bodezinho balindo suave, por aí vai... Devo dizer que estou muito orgulhosa do trabalho que tenho feito aqui nesse antro e fazer o que mais gosto na vida é algo super legal, uau, uau, melhor que o Picapau.


JANEIRO! (26 postagens)

Tivemos Projeto Verão 1 praia por semana, fangirling com a Celeb/Dido, problemas com pesadelos, aniversário do tio Dave, Jesus e Buda dividindo um apê em férias no Japão, Vanessão dos Viiiiintchy reaix no WoW, FIFTY SHADES OF CREAMPUFF OMFG QUE FANFICTION É ESSA?!, mais praia, descobri a Sia, 28 dias de desafio de fotos da VeVa e um cachorro preto.
(Não o bode.)

FEVEREIRO! (20 postagens)

Rave Metal, saudades da biblioteca escolar, acerca 50 tons de cinza (zoeira, quack!), mais zoeira ao ver o tal filme, amigues secretes do dia de São Valentim (ui ui ui), visita da família Morgan (primo lindoso e praia de madrugada), UM SOFÁ PARA CINCO NO AR MODAFÓCA!!!!!, fangirling por Mistah MacPhisto, fangirling por Carmilla the Series, e pronto, foi um mês curto.

MARÇO!! (11 postagens)

Fangirling por São Damião Arroz (Já prevendo o que aconteceria em outubro), UFSC e Semântica e segura na mão da bailarina (Linguagens Documentárias FTW), São Patrício no meio da semana (Mas hey! Deu pra encher a cara no Pub!), Prometeu e outros titãs, Domme brasileira FTW, o não sentir mais à vontade com o próprio corpo, aniversário de Floripa, denial virou aceitação (Entesposa yey!).

Bônus: Tiozinho do nada começa a dançar enquanto o ceilli comia solto.

ABRIL!! (29 postagens)

Biblioteconomia e docência se aprochegando, Estagiária de Morfeu voltando a bater cartão, Semana Santa no RU, terminei de ler Sandman (não foi um blowmind, mas me ensinou muita coisa sobre storyteller, acabei descambando para Fables), início da campanha do CAB, tosa de cabelo, ASK.FM aberto para respostas descabidas, pseudo-bode se alojando com o 13th Step do APC tocando no repeat, projeto Feéricos no Ao3, WHEN MARNIE WAS THERE GEEEEEEZUIS GHIBLI PARA DE ME FAZER CHORAAAAAAAR, Dia de São Jorge (benção painho!), fangirling em Carmilla again, descobri o boy-magia Ed Sheeran, 20 coisas para se escrever quando se tem um bloqueio de escrita, sonhos estranhos com detalhes, óbvio.

MAIO!! (30 postagens)

Organizando o Projeto Feéricos, as aulas de Ética e Informação e Cidadania, Ode para a Passivona Interior (Nem era pra mim, mas acabei lendo de novo e hey, sou eu!), planejando já TCCs dentro da cachola, PAREI COM A MOTO NA BR!! (E como tive que coping com tudo que veio depois), 15 anos de saída do armário e indo e voltando e saindo e voltando, a novela mexicana com o Tramadol (Alucinações, sonhos bizarros, muita confusão e perda de noção de tempo, weeee!), Referendo de casamento homoafetivo na Irlanda aprovado, Projeto Reverso, codeína na minha vida, fangirling por Carmilla again and again, fangirling por Daredevil, em resumo: nem sei como esse mês passou - DE NADA MAIS ME LEMBRO!!

Ps: minha percepção de mundo mudou bastante, atenuou a ansiedade maluca, alguns reflexos ficaram relaxados, acostumei a sentir dores agudas no meio da noite.

JUNHO!! (14 postagens)

Tempos de recuperação, Carmilla salvou minha sanidade, sonhos estranhos e com detalhes, fangirling pela Tay-tay, Ammë-mãezinha-Momz, um manual de GURPS vem pra doação lá na biblioteca, tia Candye Cléo e o preço de um pedaço de uma torta.

JULHO!! (25 postagens)

Muita deliberação quanto ao parar motos em BRs, Hippo voltou a vender o Riston Tea (Hell yeah yeah!!), Defiance o Jogo (Tava nos rascunhos sei lá o porquê), muito angst com Carmilla, aniver de vovó Sant'Anna, BIBLIOTEQUICES BEGINS!!!, a companheira de sempre Lady Murphy, Tive-tive-detetive meu pai é detetive (Senhora Violeta na biblioteca com uma folha de A4!) fangirling pela Eva Green.

Bônus: Oh oh oh eu li esse livro!! E review no rascunho até hoje *chora*



AGOSTO!! (16 postagens)

São Damião Arroz no Brasil como eu havia previsto começo do ano (E o money$$$ que é good nóix não révi não ajudou em nada), reunião das Malévolas na madrugada boladona dos Ingleses, deliberações com Mistah MacPhisto, a recorrência de postagens derivadas da Biblioteconomia subiram, improvisation de estante para os livros, 1 ano de Carmilla na minha vida de fangirl!!!, folk americana/country e Gillian Welch, e mais angst com destruição total de coraçãozinho fangirlístico em Carmilla.

SETEMBRO!! (15 postagens)

Aquele mês em que completei 29 anos e não foi nada legal, Bibliotequices se estabelecendo aos poucos, deliberando sobre Emoção versus Razão com Carmilla, Hyde Park da BBC2 com The Corrs OS IRLANDESES QUE SE VESTEM DE PRETO VOLTARAM DEPOIS DE 10 ANOS DE HIATUS!!!!, fecha a Internet que a minha banda favorita voltou no mês do meu aniversário <3

Bônus para: "no matter how I try to say goodbye, you're always go back into my life" - AACRDOX.

OUTUBRO!! (18 postagens)

Mês da renovação do ciclo, mas que ultimamente anda me dando uma vontade de defenestrá-lo do calendário, 2º Simpósio de Práticas Éticas na Biblioteconomia, pessoas demonstrando afeição espontânea pela minha pessoa, BETE BALANÇO MEU AMOR (Elizabeth Vanessa Danny Morgan da Silva Sauro) no meu recinto, Edgarzinho na biblioteca e mês especial para a quiançada, fangirling no Hiddles (Rebolation, rebolation), 2ª temporada de Carmilla acaba deixando em frangalhos o fandom do tampão, cancelamento de Defiance na SyFy (Oh butthurt), as desconfianças sobre certo "docente" se intensificam, VISITA DE AMMË QUERIDA DOS NOLDOR FERRADO!!!!!1111!!!1!11!, beeeeeeshice over9000 com Kylie Minogue e Les Folies Tour.

NOVEMBRO!! (13 postagens)

Halloween das Malévolas (Com doce, bala e chiclete, menos a gata Bete), 33º Painel de Biblioteconomia em Joinville (Priceless, gente!), deliberações sobre relacionamentos/visão do corpo/bodes amarrados na perna, sonhinho estranhinho com a Angie Maricotinha, aulas de Fontes de Informação e Serviços de Informação FTW, Bibliotequices intensifies, WHITE LIGHT LANÇADO!!! NOVO ALBUM DO THE CORRS!! OS IRLANDESES QUE VESTEM PRETO VOLTARAM MESMO MESMO MESMO COM MÚSICAS NOVAS!!!1111!!!1!, dedetização na biblioteca (E escola) onde eu estagiava.

DEZEMBRO!! (14 postagens)

Semestre acabou e o barraco rolou solto na Ouvidoria com o "docente" suspeito, Memes da Biblioteconomia (Sem medo de ser feliz!), verificação de postagens no 20 coisas para se escrever quando se está com um bloqueio de escrita (Tá faltando postagens!!), amigues secretes de final de ano das malévolas, a dor-de-cotovelo ao ver a biblioteca fechada e inutilizada (devia ter me desapegado mais cedo), vlogando sobre ter que sair da biblioteca, BIBLIOTEQUICES E A GUERRA CIVIL DOS LIVROS DIDÁTICOS!!!1!1111, Natal na família Rex (awkward), 2/3 das mudanças nos cabelos, começando a me identificar com o que escrevo.

Bônus: Não, não irei ver Star Wars o Despertar da Força nos cinemas, mas esperando Carol desesperadamente!

Para quem esperava que nada de surpreendente iria acontecer, muita coisa no decorrer do ano mostrou o quanto estou indo no caminho certo.

Bejas na Xaxa, no Xuxa e pra caravana das quebrada de Belfalas.

30 dezembro 2015

personagens não-bináries

The struggle is strong in this one...

Encontrar literatura em português com esses personagens em especial tem sido um desafio para minha capacidade inventiva.

Pessoas não-binaries são aqueles que não se identificam com gênero algum, nem feminino, nem masculino, estando ali no meio, usando pronomes neutros mais apropriados e confortáveis. O problema é que a lingua portuguesa NÃO EXISTE pronome neutro!! Nem artigo, nem concordância de gênero neutro. Fica difícil.

Não irei colocar num texto o "isso" para tratar dessas pessoas, é desrespeito total!
Tou me desdobrando em trocentas aqui para não fazer isso no texto que ando escrevendo para um novo exercício de escrita.

Pensei em algo ambientado no Mundo das Trevas, mas tou cansada desse nicho por um tempinho, resolvi ir para coisas mais levezinhas como a adaptação da Disney de Aprendiz de Feiticeiro, o último filme que vi Dark Shadows (Piração total) e coisas do tipo. Personagens caricatos, com motivações obscuras e esse pequeno probleminha gramatical que estou sofrendo desde às 17h do dia anterior.

26 dezembro 2015

Natal como em 1997

Voltar da casa da Entesposa após feriados sempre me deixa numa vibe meio "méh", felizmente nenhum bode veio amarrado na minha perna, pois o processo de encarar certas situações na vida familiar fazem parte do meu incrível plano de entender melhor as pessoas para me entender de vez.


Muita comida, muita risada, muito vazio. Não há mais o Hank, a varanda ocupada de coisas, muitas coisas, a chuva forte, os raios (dá um tempo Thor!), os trovôes, as mudanças de humor de todas, a paciência infinita. Aquele sentimento de não mais pertencer aquele núcleo me fez querer dar meia volta volver e correr para casa, mas na segunda hora alojada na casa da mãe, resolvi observar melhor o que estava acontecendo.

Já havia falado antes de como ela havia envelhecido nesse espaço de tempo em que não participo mais da rotina dela, como isso me deixava assustava, mas o que mais me impressionou foi o ver ela e minha irmã mais velha conviverem de um modo estranho que me pareceu familiar (???).

Foi como voltar ao ano de 1997, Betinópolis, vilarejo-brejeiro, calor dos caramba em cidadezinha do interior de Minas, só eu, mãe e irmã. Sem avós maternas, tios, progenitores que não faziam parte desse núcleo familiar que formamos durante anos. Por muito tempo, acho que desde que nasci, o trio sempre foi esse, na maior parte do tempo de minha vida eu só via minha irmã e minha mãe como participantes da rotina, ir à escola, voltar da escola, almoço, lanche da tarde, antes de dormir, sempre as duas ali. Não tenho muitas lembranças de estar perto de outras pessoas da família e isso meio que afetou minha recepção quanto à eles por muito tempo (Tios diziam que eu me escondia por horas quando eles visitavam, oh well...).

A presença de minha irmã e minha mãe na mesma mesa me amoleceu um bocado, como se 1997 não tivesse sido um dos piores anos para todo mundo ali naquela mesa, mas como voltar ao trio de uma forma diferente de olhar para as duas. A dinâmica entre inha irmã e mãe costuma ser na base do confronto direto com palavras ou piadinhas sarcásticas. O que pode ser facilmente resolvido com um: "Gente, calma, não precisa isso não...", acabou se tornando algo normal. Não porque eu estava ignorando o fato das duas trocarem farpas o tempo todo, mas porque eu não lembrava desse detalhe em 1997. Sinceramente antes de 1999 não lembro powha nenhuma da minha vida, apenas uns flashes ocasionais de coisas, mas nada muito assim concreto.

O jantar de Natal foi bem nisso, conversa paralela aqui e ali, a quantidade de passas, maçã na maionese e empadão de legumes, isso tudo para mim era suficiente, sinceramente se todas ali fossem surdas e mudas, esse momento especial de estar juntas novamente só nós três na mesa já teria sido mais que especial. E foi, de um jeito bem perturbado de perceber a briga eterna de dominância entre as duas.

Vendo especiais de Natal, mãe conversando com a vizinha gente boa que a ajudou com o Hank, minha irmã vira do nada e me diz que não sabe como lidar com isso. Isso o quê? eu pergunto e ela aponta o celular: era uma mensagem do progenitor desejando boas festas e dizendo o quanto a amava. Ele também mandou isso para mim minutos atrás e não me afetou nem um pouco. Tento compreender que certas ações das pessoas podem me ajudar a construir ou a me destruir, logo deixar alguém me afetar vem sendo difícil ultimamente. Digo que ela não precisa se preocupar mais com isso, ainda a afeta de alguma maneira? Ela diz que sim, que construiu o caráter dela e aí a minha bandeirinha vermelha de alerta. Estamos no mesmo barco, então.

Isso me fez ficar sem muito o que falar, apenas a cutuquei com o pé e disse que ela não tava sozinha nessa. Talvez seja isso que nossas vidas tenham se tornado: um belo festival de desconfiança quanto à relacionamentos, porque lá no fundo sabemos que vai dar errado. Algo. Qualquer coisa.

Saber isso de antemão ajuda bastante, mas atrapalha também.
Então me contentar com o que tenho me parece o mais lógico a fazer.
Quando eu tiver vontade de me ferrar bonito, tento de novo, não é?

E essa música é da Taylor Swift      ^____~
(E voltei a viagem com a letra dessa música na cabeça - "Clean" da Taylor Swift com a Imogen Heap do Frou-Frou - fez total sentido mesmo...)

21 dezembro 2015

GUERRA CIVIL DOS LIVROS DIDÁTICOS!!

[EDITANDO: Não deu pra manter a ideia, mas deixando aqui para posteridade, ainda vou voltar nessa guerra civil!!]
Vídeo auto-explicativo, porque a ideia é muito boa!
(Sem modéstia alguma, pois nóis é humilde, mas sabemo dos esquema, morô?)


O post abaixo foi feito e encarecidamente ofertado pelo Lucas Mendes, graduado em Biblioteconomia na UDESC sobre Livros Didáticos.

Let the War begins!!
[Texto produzido por Lucas Mendes, graduando de Biblioteconomia – Gestão da Informação na UDESC]

GUERRA CIVIL: PRÓ-LD’s VS. ANTI-LD’s
(titulo provisório zoeristico)

Depois de 6 meses nessa indústria vital da iniciação científica em Biblioteconomia, com uma pesquisa mais especificamente em livro didáticos (Titulo da pesquisa: Bibliotecas Escolares e Acervos: Possibilidades de Fontes, História e Memórias), eis que me deparo, mais especificamente no Painel de Biblioteconomia de 2015 já comentado aqui no blog pela Morgado, com uma discussão bem calorosa com a mesma. 

No segundo dia do evento eu e a Bruna discutimos por quase uma hora sobre prós e contras dos livros didáticos. Depois de refletir um pouco sobre isso tudo, tive a ideia de escrever esse singelo texto com minha opinião sobre o assunto, então coloquem os cintos que irei expor outro lado dos livros didáticos além do espaço que ele ocupa nas prateleiras das bibliotecas escolares.

Particularmente vejo o LD (livro didático) como um instrumento social do que realmente só um peso de papel no acervo. Acredito que os LDs igualam os estudantes de escola pública com os de escola privada (como reforçado pela minha chefinha com a qual me guiou por esse mundão do mercado editorial e social do LD), logo eles representam um ponto de igualdade, que claro não acredito ser o suficiente, pois muita gente tem o LD, mas não tem biblioteca ou professores suficientes em suas escolas. E em muitos casos o livro didático tem quase o papel de uma biblioteca móvel, já que o formato atual de LD trás poemas, contos, imagens, textos de referência, indicações de leituras. 

Com o crescimento do Ebook didático (não sei se esse termo realmente existe, mas uso ele para falar do LD digital) essas ferramentas se desenvolveram e até irão desenvolver outros formatos, possibilitando até a Social Reading (na qual acredito amplificar o ensino de toda nossa criançada).

Vale destacar que o Brasil compra através do PNLD (Plano Nacional dos Livros Didáticos) muito livro didático para as escolas públicas, e isso representa 35% de unidades vendidas no mercado editorial brasileiro (Fonte: Snel jul. 2012), e no caso dos Ebooks didáticos, ainda é um mercado em crescimento, já existem algumas escolas particulares usando (Essa matéria aqui fala um pouco disso) e a FNDE (Funda nacional de desenvolvimento da educação) por exemplo, já “obriga” as editoras a publicarem os LD em formato digital. O governo já iniciou a distribuição dos ebooks em algumas escolas nesse ano (ver aqui)

Os Ebooks digitais resolveriam o famigerado problema de espaço das bibliotecas escolares, mas acredito eu que eles são importantes obras de referências e que merecem um lugarzinho na estante, não em quantidade exagerada como acontece na realidade.

A biblioteca escolar, querendo ou não ganhou mais uma atribuição, que é a de guardar e distribuir os LD, e acho que não seja realmente um problema, desde que seja uma atividade apoiada pela secretaria da escola, já que pode ser uma dor de cabeça. Tem uma galerinha do barulho lá de Minas gerais que desenvolveu um software de gestão de livros didáticos, o i10 (chequem o projeto dessa empresa, e os outros também que são um amorzim), e que já fizeram vários testes e parece estar funcionando muito bem, eles conseguem fazer a distribuição dos em livros em um curto espaço do tempo, e recuperar grande parte dos livros ao final do ano (porque eles tem vida útil de 3 a 4 anos, são renovados por causa de atualização e afins).

Não quero me alongar, porque talvez um dia eu e a Morgado possamos discutir estilo filósofos gregos, só que sem precisar de cartas quando temos Twitter e Facebook. Fecho com o meu pensamento muito mais sentimental do que prático. Vale cuidar desses pestinhas espaçosos, porque eles têm mais importância social e econômica do que realmente prática (no sentido do espaço, já que a educação fica muito mais prática com a ajuda dos LD, mas isso abriria uma outra discussão no cunho da educação). 

Posso morder minha língua, pois ainda não estagiei em biblioteca escolar, mas defendo sim o LD e sua grande importância de fonte de pesquisa escolar e acadêmica.



18 dezembro 2015

dando tchau, tchau, tchau pro estágio

Assim como a musiquinha grudenta da Vovó Mafalda, estou dando tchau para essa biblioteca linda onde me firmei como pessoa biblioteconômica (???). Não, não irei viajar porque isso é coisa de bibliotecárix ryyyyyyycxxxxh e famozxxxxx, então resolvi gravar um vídeo sobre a despedida.

Para aqueles que estão tentando entender o que quero dizer, é porque faz cerca de 2 dias que não durmo direito, logo o discurso tá meio fuén-fuén balão furado: 


Ano que vem estarei em outra escola da Rede Municipal, por mais 6 meses e a notícia não me deixou muito bem durante esses dias. Sim, eu sei, a oportunidade é ótima, novos ares, coisas novas, mas mesmo assim eu e mudanças? Não nos adaptamos bem de cara.

Agradecendo à escola que me acolheu tão lindamente desde o começo, por entenderem que dar voz aos alunos é bem mais importante que seguir o status quo, que tudo se resolve no diálogo, que as peculiaridades são preciosidades e que colocar um violão com cordas na hora do recreio faz milagres com alunos bagunceiros. 

No resumão? Sei lá o que tou sentindo, mas aqui vai ser o meu marco inicial de toda a bagagem que vou levar pro resto da minha vida nessa carreira.

Há o problema do workaholismo também. Fiquei parada por muito tempo no começo do ano por conta da perna, meu ritmo de trabalhar foi quebrado justamente quando tava começando a produzir bem e aí houve o trem da dedetização que parou por quase 2 semanas e bem... Eis o motivo de não conseguir dormir direito!

Final do ano sei que estarei uma pilha básica de produção e vou ter que direcionar pra algum lugar - e não vai ser para o acadêmico pelo jeito.

15 dezembro 2015

A slip of the tongue



Para todxs que me mostraram que amor romântico é legal, amor é sensacional, um recadinho: ouçam essa música e leiam esse texto.

Disclaimer: vou voltar nesse post amanhã para escrveer com mais calma.


E pode culpar a sociedade moderna e os escambau, até entendermos que amor não é possuir ou sentir, mas sim um instante bem pequenininho de nossa existência, fragmentado em diversos setores da nossa vida, aí sim o trem anda. 

Não é de hoje que visito blogs de dominatrixes para investigar ingenuamente o discurso delas - geeeeente quanta coisa interessante para Análise do Discurso que vou te contar... Pronomes principalmente! - e às vezes me deparo com discussões muitos bacanas sobre relacionamentos e sentimentos dessas mulheres com uma percepção do mundo um bocado diferente do que costumamos ver por aí. Mesmo que não tenha muito o compromisso de informar totalmente sobre o que fazem entre 4 paredes de uma dungeon, as femdoms que acompanho tem um domínio bem bacana de extravasar em literatura o que sentem no momento. O blog Domme Chronicles é o exemplo lindo que une informações instrucionais para os que não estão acostumados com o mundo BDSM, mas também dar aquele toque pessoal da blogueira e domme Ferns.

Esse texto "I love you / Now I don't" me impressionou devido a familiaridade da situação - o dizer "eu te amo" e depois voltar atrás por ter dito fora do tempo, cedo demais, tarde demais. Chega a dar uma chacoalhada emocional ao perceber que outras pessoas tem a mesma percepção do assunto tão delicado assim como eu.

Amar socializa (vide fandoms), amar une grupos, amar é a cola universal invisível disfarçada de um fio prateado enroscado nos pés de todos. Amar é aquele nó na colcha de retalhos que cobre a gente nessa Realidade. Amar é apenas um verbo, gente. Não um objeto, um sujeito, nem predicado, muito menos adjetivo.

O mote de deixar os outros viverem e amarem, assim como viver e amar também, não parece ser tão difícil de seguir, problema é quando se há muitos poréns na vida passada para poder realmente se sentir segura em seguir. Aquele achievement de desapego demora a chegar (quase 30 e esperando). O amor próprio, a apologia ao Ego, o narcisismo costuma se disfarçar como Amor. A emoção pode virar uma catástrofe na vida de quem não consegue balancear as balanças (Oh well Emoção vs Razão).

As três palavrinhas podem ser infelizes quando dizemos por obrigação, por costume ou por qualquer outra desculpa. É bisonho como a gente se obriga a demonstrar o quanto ama uma pessoa com essas palavras sem realmente ter pensado sobre. O direito reservado (e velado) de se questionar o "eu te amo" e admitir que não foi verdadeiramente honesto com seu próprio coração e com a pessoa é um grande passo para se conhecer a si mesmo.

A Oráculo tava certinha, Neo. E não tem colher alguma!
Conhecer-me a mim mesma me dá a consciência dos limites meus e do Outro. Logo parece bem drástico, mas quando falamos "eu te amo" de forma em que realmente não se irá levar à sério, é melhor retirar o que disse e se retratar. Difícil pra baraleo, gente!

Uma coisa boa desses textos é que elas falam bastante de limites, aquilo que se é permitido a fazer e aquilo que você se sente confortável em fazer. O que teu corpo rejeitar não deve ser incentivado de maneira alguma, tanto na parte mais... ahn... bem, cês sabem, elas são dominadoras... quanto do modo de se relacionar com o mundo. Saber recuar e rever os próprios conceitos e pensamentos também é uma boa, não um sinal de indecisão.

De acordo com minha vivência, falar essa frase tem se tornado um problema de proporções homéricas. Tenho uma mãe que resmunga às vezes por não dizer mais isso como antigamente. Chegar ao ponto de falar isso para alguém que gosto muito é deveras raro, e houve muitos mau-entendidos, oh se houve! O falar antes e me deparar com o peso das palavras nas vidas das pessoas, o dizer tarde demais (Ou nem dizer, o que é pior) e receber uma resposta recheada de puro rancor e insegurança. Ou receber um feedback bonito! Ou simplesmente ser questionada horas depois do porquê não repetir a frase novamente.

(Gentem não é obrigaçãooooooo, é sentir que se quer expressar o mundo com essas palavras)

Como fui criada com essa noção romântica ultra-paradoxal do século 18: chegar à essa máxima requer treinamento e muitas reflexões de chuveiro (Porque as melhores ideias e os pensamentos mais profundos sempre acontecem quando estamos no banho...), sem contar que me pesa como uma responsabilidade esmagadora. Isso tava me destruindo, sério. Decidi dar um breque para não alastrar demais pela minha esquálida pessoa sem muita paciência para amor romântico (o tempo passa, o tempo voa, e as ideias mudam, faz parte).

Sim, eu fantasio sobre coisas românticas como qualquer menininha da Clamp, mas me deixar submetê-las à Realidade, aí outra história.

10 dezembro 2015

[eu não sei fazer poesia] caídas e peixinhos


É como cair de uma muralha bem alta
Construída com todo cuidado para não ruir
Cair sem gravidade alguma, porque
Não há nada de errado em cair desse jeito certo?
Certo? Certo então

É como cair de um barco em movimento em alto mar e
Perceber que o tempo todo ele estava encalhado
Fazendo você de âncora e os
Sentimentos
Que
Nutria
Eram
As redes
De
Pesca
Com milhares de
Emoções comendo peixinhos
Coloridos, coloridinhos
Era para afundar
Mas você era a âncora e os
Sentimentos e a rede
E
Os peixinhos

É como cair sem ter algo para aparar a queda
Só um band-aid meio gasto como desculpa
Um tapinha nas costas
Um prêmio de consolação
"oh olha só como você aprendeu!"

É como cair, firme, direto, espalhando todo tipo
De seu interior no asfalto
Peixinhos lembra? Coloridinhos
E a cada fratura exposta cada nó desfeito, a rede
Ela se desfaz até sobrar apenas uma linha única
Não mais coloridinha
Não mais serve para prender peixinhos
Não serve de nada, nem para prender em volta da cintura por segurança
EPI
Só serve pra enroscar nas pernas e tropeçar
Ou em volta do pescoço para sufocar

É como cair em queda livre eles disseram uma vez
Caí uma, duas, três vezes
Não quero cair mais
Tá de boa pra essa vida não cair mais
Para quebrar a cara tem outros métodos, porque perder
O equilíbrio para cair é fácil quando se está bem de pé
Problema é quando percebe que vai cair de novo

É como cair daquela muralha ali no começo
Onde peixinho nenhum consegue entrar
Nenhuma rede fica pendurada
Nenhum coloridinho para enfeitar
É mesmo como cair.

Ruim é se erguer depois

08 dezembro 2015

Desafio anual: 20 coisas para se escrever quando...

É... bem isso mesmo...
Okay, o ofício de blogar que nunca levei muito à sério está me martelando devido a necessidades de terapia intensiva na escrita. Alguns preparativos foram feitos quando a fanfictions e projetos de livro (fuck this, bora botar no mundo), mas continuar a escrever as besteiras aqui continua sendo a prioridade.

Tenho a seguinte filosofia de que se você começa a fazer algo que gosta muito apenas pelo money (que é good nóix não have), algo vai dar errado e as chances de desastres naturais são altos. Foi assim com música, foi assim com a escrita, tá sendo assim sempre.

Não vou cair mais nessa.

Bloqueios de escrita me ocorreram em momentos em que a criatividade PRECISAVA ser expressa o mais rápido possível - vide projeto das fadinhas cutch-cutch que ficou parado por cerca de 1 ano porque a criatura aqui não queria mover um dedo para colocar o que tinha em mente. Procrastination, living the procrastination...

Não é minha culpa, acontece com todo mundo, até nas melhores famílias, logo não vou forçar o processo e emperrar mais ainda. Graças a Eru, Nienna e Varda com todo rebuliço de bloqueios de escrita virando meu cérebro pelo avesso (Quando começo a ter sonhos repetidos de plots pra fanfics, já é um sinal que deveria ter colocado isso no papel) me trouxe certa iluminação de por onde ir.

Na mesma vibe de sair procurando o que escrever - e caramba como há tanta coisa tola pra se ficar jogando conversa fora por aqui... - acabei encontrando umas dicas bem legais para postar assim do nada sobre assuntos aleatórios (Mais randomice pra esse blog abençoado por Cthulhu, yay, sim!), lá na Gala Darling tem uma pancada de prompts para seguir e ser feliz!



Vou deixar a lista cá e ir riscando conforme for publicando. (Ah o probleminha de medo absurdo de perder a memória? Serve pra isso também, lalalalala) Fica estabelecido uma (01) postagem por domingo sobre referido assunto, seguindo a ordem em que foi postado aqui.

Simbora que o tempo tá passando!! Primeira postagem no domingo 26/04 com algum título inventado na hora! (Sou péssima com títulos e sumários)

[Edit: bacana, vou fechar esse desafio em 04/10, vai dar uma pá de coisas pra guardar hehehehe]
[Edit²: 12/10 foi a última postagem, faltam 5. Eita nóis!]

02 dezembro 2015

direto do facebook - Depeche Mode Pizzeria

Depois de um dia desastroso, pode fechar a Internet.
Essa foi a piadinha mais tosca que já li na minha vida.
(E rindo até dizer chega com os comentários...)