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31 maio 2015

O que vem a minha mente quando sente o cheiro de uma certa fragrância

Latina: Ipomoea alba
Latina: Ipomoea alba (Photo credit: Wikipedia)
Último domingo trancada em casa, yeeeeeeeey, dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita, e amanhã retomo minhas atividades normais no modo slow motion com muito cuidado. Já não aguentava mais...

A postagem de hoje vai ser curta, porque não há muito o que falar.

Write about what comes to mind when you smell a certain fragrance.

Escreva sobre o que vem a sua mente quando sente o cheiro de uma certa fragrância.

Dama-da-noite.
Ou Jasmim da noite, ou Epiphyllum oxypetalum, ou Selenicereus sp. ou também o Hylocereus undatus , junto com Cestrum nocturnum e a Ipomoea alba são os tipos de flores noturnas que popularmente chamamos de Dama-da-noite, todas com a característica especial de ter uma fragrância forte e adocicada e só florescerem á noite. Essa seria uma florzinha que eu adoraria ter aqui em casa, mas com uma lida mais apurada descobre-se que o que me atrai nelas é tóxico para a maioria dos seres vivos, lololololol

Eu adoro o cheirinho das flores e fico perseguindo onde ela se esconde para ver como é a Dama-da-noite, essa de flor bem bonita ou aquelas coisinhas meio esporos que são trepadeiras em outras árvores. All fun and games, until someone loses an eye...

A memória que vem a mente é essa de saber onde a florzinha está, mesmo que eu tenha que ficar um tempo espiando um arbusto e talz. Ela me lembra as aventuras de quiança que eu tinha no quintal dos fundos da Tiago da Fonseca, devia ter algumas por lá (Não me recordo visualmente), pois sempre sentia o cheiro de longe lá perto de casa.


Anyways... É isso.

breve ataque de fangirling por Danny Lawrence

Posso gritar agora?
Pode?
Tipo, agora agora?
Okay...

*insira sons de beeeeeeshinha muito muito muito afogueada e gritinhos de fangirl*

http://carmillaseries.tumblr.com/post/120356531387/two-more-days-carmillas2


*respira respira*

Pronto, já posso voltar pra programação normal.

30 maio 2015

[review] Muitos pompons para Marvel's Daredevil

TÁ NA HORA DE FANGIRLIZAAAAAAAAR!!!!

Por que?! Oras, oras, oras, terminei de ver o último episódio de Marvel's Daredevil hoje (Demorou, mas foi) e a única coisa que consegui fazer nessa cadeira foi:

Sim, pompons. MUITOS pompons!! O meu herói favorito está vindo!!
 A vida esses dias anda meio apertada com anúncio de provas, trabalhos atrasados, matéria deixada para trás, um acúmulo de coisas que eu pensei que não iriam me morder no traseiro - guess what? - mas depois de passar a manhã e tarde inteira tentando decifrar Catalogação e o Tesauro do site da UNESCO, chega uma hora que a pilha falha e eu caio no sono profundo.

Com vocês Matthew Murdock, o advogado dos necessitados
Como precisava ficar acordada para a segunda parte dos estudos, decidi botar o seriado muito bem elogiado produzido pela NETFLIX. Eu já estava me surpreendendo com a densidade da história e como as coisas estavam tomando forma no universo de Daredevil - ou Demolidor aqui nas terras tupiniquins - e entendam: ele é meu único herói favorito de toda Marvel e DC juntas.

Ou melhor: o Diabo da Cozinha do Inferno
E lá vamos nós com um review sobre o seriado com muito, muito fangirling... Me aguentem!!

28 maio 2015

pauta de hoje: a novela mexicana da codeína

de: Struktur von Codein; en: Structure of codeine
This sheep é isso: Struktur von Codein; en: Structure of codeine (Photo credit: Wikipedia)
Questão bem rápida para ser deixada na pauta:

Tramadol me deu alucinações, pesadelos diurnos, perda de apetite e outras coisinhas muito muito muito desnecessárias. Significativa perda de noção do tempo também e muito, mas muito medo do trem me viciar. Como se o mantra: "preciso ter controle das minhas funções corporais" não fosse o bastante, peço para o médico me receitar algo menos pior e não precisa ser da mesma composição. Ele me passa Codeína... FOR REALZIES?! De novo módafóca?! HOLY SHEEP MAN, só diminuiu a potência do trem em 30%, mas insistiu em variação de opióide novamente, é isso?! Srsly, quando falo que a tendência é down below, o cara não acredita.

Vamos ver: tomei ele ontem às 16:40, parei de sentir a fisgada no pé 10 minutos depois e então o sono incomodou um pouco (Mas tirando o fato que eu sou eu e sono faz parte do meu sistema). Esperei o kick in depois de 60 a 120 minutos e nesse meio tempo pedi pelo amor de Loki que os pesadelos passassem longe do meu estágio.

As boas novas? Posso andar novamente de pé no chão e ir testando onde dói mais (Tá fisgando coisa atrás do meu joelho), já com a bota ortopédica e muletas tenho altas aventuras, altas sensação de academia mal feita (braços de franguita doloridos), altas manobras nessas ruas com calçadas irregulares.

DE NADA MAIS ME LEMBRO!!

Deixo aqui (E a pauta também, para ver daqui há 20 minutos tou bem ou vendo duendes) Leilinha Lopes com toda a empolgação daquele dia 19 de dezembro, Sol azul, fusquinha, BR, Berenice e macas da Varig.

(Of nothing, I do remember)




Não, esse post não está sob efeito de dorgas. Tou bem lúcida.
Sim, vou deitar, porque o meu pé parou de doer e isso é assustador!

[Edit]No teste o Codein deu sonhos lúcidos bem vívidos, efeito rápido e a leseira em acordar foi afastada bem rápida. Graças! Mas um efeito colateral: deu uma vontade maluca de assistir Falling Skies de novo, mesmo eu não ter gostado da 2ª temporada... Vai entender?

26 maio 2015

[Projeto Reverso] Má Reputação

Título: Má Reputação - parte 2/12. (por BRMorgado)
Cenário: Original - Projeto Reverso.
Classificação: 14 anos.
Tamanho: 1915 palavras
Status: Incompleta.
Resumo: O laboratório está muito cheio para se fazer Ciência.
N/A: Projeto novo na área, Reverso será uma compilação de 12 contos pequenos sobre uma mesma situação, ambientada em um mundo atemporal ao nosso com um grupo de pessoas tentando escapar de alguma catástrofe eminente, o básico de sempre, sabe? E viva os universos paralelos que os sonhos nos proporcionam! Sim, a ordem dos contos está toda embaralhada \o/

SEM TÍTULO [1] - MÁ REPUTAÇÃO [2] - SEM TÍTULO [3] - A GELADEIRA [4]
SEM TÍTULO [5] - SEM TÍTULO [6] - COMO ANDAR DE BICICLETA [7]
A CONTRABANDISTA [8] - SEM TÍTULO [9] - SEM TÍTULO [10]
SEM TÍTULO [11] - SEM TÍTULO [12]

Trilha sonora:



Muita gente. Muita. Estão tocando nos tubos de ensaio que sobraram, tem um escorado na única mesa cirúrgica, rastros de lama por todo chão, se fosse sangue eu suportaria a bagunça, mas reuniãozinha de clubinho justamente no meu local de trabalho?!
 - ... não podemos confiar nos muros do Sul, reforçaram com arame farpado e uma barricada, mas mesmo assim não tem como conter caso façam uma entrada maciça.
 - Pessoas usando vocabulário bonito, parabéns... - eu comento no meu tom menos usual (Aquele cheio de sarcasmo, mais aproximado pra um grunhido de depreciação).
 - Podemos fazer rondas a cada 2 horas, diminuir o tempo à noite.
 - Temos pouco pessoal, não há como fazer isso sem... Ai! Qual é o problema, maluca? - o tapa bem dado com a minha única luva de cirurgia pesada deu conta do recado, o idiota saiu de perto da mesa.
 - Ignore ela, diga-me, como estão as entradas para o metrô.
 - Bloqueadas até então. Tem um túnel transversal que era usado pelos trabalhadores na manutenção de lâmpadas...
 - Mas é apertado e não se sabe onde vai dar. Pode haver...
 - Tá rindo do quê, maluca...?
 - Nada, só uma piadinha infame que ouvia no colégio... - disfarcei a frustração de ter um pensamento insano sobre metáforas de tunéis apertados e a pessoa que me dirigiu o insulto de "maluca" novamente.
 - Mande os catadores lá, dois deles, três dos nossos. se o Russo quiser enviar algum deles, pode deixar. - ouvindo essa conversa me dá um sono imenso de acompanhar, preparo uma cartada boa para afastar aquele grupinho de revolucionários sem noção do meu laboratório, abro o freezer de bom uso e tiro um pedaço daquilo que a gente tanto luta desde o começo dessa bagunça toda. Até onde sabemos, noss país foi literalmente pro saco por culpa desse pedaço desgraçado que seguro com força para não escorregar e jogar na mesa cirúrgica. O cheiro é o primeiro a chamar atenção. Estou protegida com a máscara, avental e luvas, mas eles? Bem, não tou nem aí se eles não estão.
 - GUARDA ESSA PORRA NO CONGELADOR, MALUCA!! - gritou um deles, o mais perto do pedaço e colocando a mão no rosto para tapar o nariz. Os outros instintivamente se afastaram, mãos no nariz ou cobrindo com os tecidos de suas roupas maltrapilhas, a líder da revolução dentro do laboratório não piscou ou saiu do lugar.
 - Pessoal, tudo bem. Não é o que pensam... - ela disse firmemente não tirando os olhos da coisa, um brilho assassino atrás daqueles olhos escuros tão distraidores dos meus pensamentos de dias e infestando meus sonhos à noite. - Ela faz isso pra me evitar sempre quando pode.
 - E sempre funciona. - respondo tranquilamente metendo a faca de cozinha afiada rusticamente pra tentar causar mais desgosto ao grupo. Eu quero ficar sozinha com minhas coisas, preciso do meu tempo sozinha e eles não andam respeitando muito bem as placas ameaçadoras que faço na porta lá fora.
 - Não mais. E então senhores?
 - Catadores, Esquilo, Parafuso e eu podemos ir de boa. Vou ver se o Russo vai querer alguém no grupo.
 - Quanta coragem pra entrar num beco apertado na principal via daquelas coisinhas nojentas... Boa sorte...
 - Vai se danar, maluca... - alguém disse, não sei identificar quem com quem, depois da pancada na cabeça da queda da bicicleta o cérebro não registra mais faces. Ótimo mesmo, não quero lembranças desse povo nem que a vaca tu...
 - Coelho, fora daqui. - a "líder" disse, parece que a coisa ficou feia pro lado deles. os outros que arrastaram os pés do laboratório murmuravam coisas que não me interessavam, estava mais preocupada com o fluxo viscoso saído do centro do pedaço enorme da coisa. Já tinha visto isso uma vez na viagem a campo lá de Agosto e pelo que testamos com os braniacs de lá, é porque finalmente o tempo de manter guardado pra testes e análise havia acabado. Cubro a coisa com plástico usado de outras cirurgias e me desfaço do embrulho colocando dentro do freezer que não funciona. Se começar a feder, é só jogar o caixote ladeira abaixo. Vai fazer diferença alguma.

coisas para não se falar agora

"Você devia ter feito algo!" - se eu ganhasse uma moedinha de R$ 1,00 cada vez que alguém me diz isso, já teria passagem pro táxi pra me levar no Hospital novamente.

Porque ouvir isso na altura do campeonato está me dando vontade de sumariamente ignorar a pessoa e arcar com as consequências.

É dar de Luanito e levantar o dedinho, porque não está ajudando. Ficar dando explicações demais para pessoas cansa, sério! Cansa tanto que esqueço das regras implícitas de manter a calma e subitamente ter o desejo irresistível de querer arrancar a jugular de alguém que me vier com essa de novo. Eu devia ter feito algo?!

[Edit: Alguém lembra do karma miojo que a minha família felizarda herdou de algum ancestral muito féladap0otinha? Pois é. Aconteceu... O cara que me atropelou teve a moto apreendida e perdeu pontos na carteira em uma blitz dias depois do acidente.]

Mimimimi rambling rambling.


24 maio 2015

eu sei de lugares na Irlanda onde posso casar




Essas noites de cochilos inquietos com o som ligado enquanto pesquisava algo totalmente random ou escrevendo aqui e em outros lugares, fui pega de surpresa pelas letras dessa música da Srta. Swift.

You stand with your hand on my waist line
It's a scene and we're out here in plain sight
I can hear them whisper as we pass by
It's a bad sign, bad sign
Something happens when everybody finds out
See the vultures circling dark clouds
Love's a fragile little flame, it could burn out
It could burn out

Cause they got the cages, they got the boxes
And guns
They are the hunters, we are the foxes
And we run

Baby, I know places we won't be found
And they'll be chasing their tails tryin' to track us down
Cause I, I know places we can hide
I know places, I know places

Lights flash and we'll run for the fences
Let them say what they want, we won't hear it
Loose lips sink ships all the damn time
Not this time

Just grab my hand and don't ever drop it
My love
They are the hunters, we are the foxes
And we run

Baby, I know places we won't be found
And they'll be chasing their tails tryin' to track us down
Cause I, I know places we can hide
I know places

They are the hunters, we are the foxes
And we run
Just grab my hand and don't ever drop it
My love

Baby, I know places we won't be found
And they'll be chasing their tails tryin' to track us down
Cause I, I know places we can hide
I know places

They take their shots, but we're bulletproof
I know places
And you know for me, it's always you
I know places
In the dead of night, your eyes so green
I know places
And I know for you, it's always me
I know places

I know places começa com um Lá menor que já demostra como o clima vai pesar pro resto da música, algo que aprecio ligeiramente na escala de notas que podem combinar com o resto. Apesar de ouvir a moçoila apenas pelo Lulz, comecei a levar a sério a escrivinhação de letras dela ao ouvir essa atentamente e depois ir ler de novo. Com todo o fuzuê sobre o referendo na Irlanda sobre o casamento homoafetivo (E todos os direitos que vêm com esse matrimônio), vi algo ali nas letras que me fez sorrir que nem boba como uma menininha mágica da Clamp enfurnada aqui debaixo das camadas grossas de cientificidade, sarcasmo e nonsense.

Se eu já amava a Terrinha Abençoada pela ligação absurda e não-tão-imaginária, agora a perspectiva de que algum dia, talvez, por que raios não, lá é um lugar seguro de se casar e ter meus direitos assegurados como cidadã.

Resumindo: a música é foda. Srsly.

(Eu sei, tou divagando demaaaaaais aqui, como já comentei antes: domingos me fazem perder os nervos de aço e calmaria.)

Escreva sobre o que você gostava de vestir quando tinha 15 anos de idade.

Domingão novamente, dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita, como pé voltando ao normal, dia chuvoso, perspectiva de voltar a rotina amanhã, cheia de matéria atrasada e eeeeeita menos de 9 dias para Carmilla Series 2ª temporada.

Temos um dilema hoje na postagem:

Write about what you loved to wear when you were 15.
Escreva sobre o que você gostava de vestir quando tinha 15 anos de idade.

Não tenho registros fotográficos da minha adolescência trash. Tenho algumas na escola, mas usando uniforme, de formatura com roupas totalmente diferentes, mas nada daily basis. Sei que em uma das fotos entre os 14 pra 15 eu usava relógio de pulso, entre os 15 pra 16 usava um chapéu cata ovo da FuBu, porque era modinha usar esse tipo de chapéu ou boné com aba mole e quebrada.

Precisava de um álibi pros meus cochilos

Eu não tirava fotos de mim mesma, ou deixava alguém fazer isso. Preferia tirar fotos de quem quisesse e de coisas aleatórias, como pedaço de telhado de casa, abacate caído no chão, pixações inspiradoras nos muros de Betinópolis, essas coisas.

Gostava também de uma blusa de frio preta que era enooooorme e extremamente confortável que meu primo me deu. Quando colocava o capuz cobria metade do meu rosto, me sentia tão mysterious spy com aquilo que o resultado era o mesmo do chapéu cata ovo (Aliás, da ONDE tiraram esse nome?!), zzzZZZzzzZZZzzzZZZzzz.

Por que eu usava isso?
Eu tinha 15 anos, dormia a longa escala na sala de aula de manhã, claro que precisava de algo para álibi. Meus problemas com sono exarcebado começaram a aparecer com mais frequência nessa época, por exemplo: mal lembro como passei de ano do 2º ano pro 3º ano do Ensino Médio, Não é falta de memórias felizes, tive muitas, o problema é que 60% disso foi dormindo.

21 maio 2015

o "santo" é forte - e o vaso aqui ruim de quebrar

Alguém disse full combo DPS/herbalista? 
Larguei de lado algumas coisas que eram essenciais na manutenção da minha cachola, a espiritualidade ficou um pouco em segundo plano quando coloquei o coração na frente (e aí a briga eterna de prioridades nos três sensos), deixei de fazer as rotinas costumeiras por alguma razão besta, mas também nunca me senti obrigada a fazer certas coisas para agradar seja lá quem for que esteja me protegendo nesse mundo maluco aqui.

Durante essa semana ouvi muita gente comentar o quanto foi "sorte", "graças a Deus" e outras atribuições para eu ter saído bem do acidente, implicitamente algumas desas pessoas meio que me empurraram o velho discurso de "Agradece que é mais que sua obrigação!". Isso me deixou um bocado inquieta na verdade.

Alguém me disse uns dias atrás que quando essas coisas aconteciam era pra gente sossegar o facho e ver o que andou se perdendo na pressa de tudo. E foi o que fiz.

É porque quero acreditar que o pior não aconteceu por ter apelado pra Ciência no último instante quando senti a roda bater na minha perna. Usei a gravidade ao meu favor (Não bati a cabeça, não perdi a memória, não morri), as 3 Leis de Newton tudo ao mesmo tempo, segui o reflexo da sinapse da dor imediata - retirei meu pé debaixo da roda a tempo. O fato de ouvir o rapaz da moto quase entrar em desespero por ter me derrubado é que me incomodou, o fato dele ficar chamando o nome da divindade que ele cultua várias vezes também não me deixou segura, são e salva. Alguém ali tinha que manter a compostura e fazer algo, eu só queria que a dor parasse, só queria sair dali, sinceramente, só queria mandar todo mundo shut the hell up e me deixar em paz em um espaço pra sentar e esperar a ambulância. Às vezes manter a calma é mais enervante do que entrar em pânico.
(E olha que entro em pânico por pouca mixaria...)

No Hospital ouvi a tal da "sorte", também os "graças a Deus" (O cristão, sabe?), e quando repliquei que o santo aqui era forte - e quando digo "santo" é um conjunto de coisas inexplicáveis, entidades que devo respeito, me sinto confortável em agradecer por terem me protegido da casualidade que as Leis de Newton podem causar, é santo, é santa, é orixá, é anjo da guarda, é ninfa, é força de antepassados, é tudo - me olharam com uma cara de fuinha. Às vezes esqueço que catolicismo tá ficando pra trás, pegar termos deles pode parecer ofensivo aos ouvidos dos pentecostais.

Sem nem estar concentrada nisso esses dias - porque há outros pormenores chatos que ando batalhando, incluindo os pesadelos que prejudicam a recuperação de XP em paz - acabei deitando a cabeça no travesseiro ontem e pedindo pelamordequemmeprotege pra parar de pensar que o remédio ia fazer meu cérebro virar mingau (O post de ontem tava tão tenso?).


20 maio 2015

pesadelos e acerca de uso de dorgas

Yes Morgan, é sim!
Eu seriamente tenho um problema com remédios que afetam meu sistema nervoso de um jeito peculiar. Além de estar fazendo boot em coisa que tá com defeito, é tipo pedir prato cheio pra ter pesadelos com todo os esqueminhas de dor e bagunça de sinapses.

Nem quando eu tou bêbada eu tenho pesadelos horríveis como esses dessa semana.

Sonho dentro de sonho, coisas estranhas acontecendo, flashbacks que parecem ser muito muito reais, nada muito simbólico pra eu pedir um exorcismo ou uma benção bem brava, mas perturba quando é pra acordar de madrugada e ficar andando pela casa pra ter certeza que está mesmo acordada (Duas vezes FAIL e fui saber que tava em outro sonho, me vendo dormindo, patcha que la rojas!)

Botei o gato Walter pra workar, né? Repelente de mau agouro, certo? O chuchuzinho enroscou em mim essa noite toda e não conseguiu dormir direito - assim como eu - deixando dois bobões zumbis danificados durante o começo da manhã. Ele aguentou ficar acordado mais um pouco e desabou na tarde, já eu capotei geral, esqueci de almoçar e só vim ver a luz do dia muito tempo depois.

Isso irrita. E tá irritando ele >:( meow meow


19 maio 2015

a tala sambando

Quarto dia de tala.
A coisa sambando e doendo mais que os dias anteriores porque deitar com ela é fazer o pé descansar de um jeito torto.

Blergh.

Amanhã tou arrancando essa powha e me entupindo de dipirona pra parar de incomodar. Larguei das codeína, tava prestando não.

Ps: cerca de mais de 15 horas deitada ou dormindo. Cheeeeega!!!!!!!

Ps2: não aguentei até "amanhã", me senti mal ao acordar de noite e arranquei o trem, deu vontade de chorar, fiquei minutos debaixo do chuveiro limpando o pé e admirando o estrago, enfaixei bonitinho, voltei a tomar o tramadol (Wanderley ou não, preciso dormir direito hoje) e ao deitar na cama menos irritada, pensei : "Holy sheep, aconteceu mesmo..."

Ficha demora a cair aqui na minha cachola e como bom virginiano sempre pensando no lado pior das coisas.

Feck dah puliça!!
(acabei de ter um deja vu)

18 maio 2015

tramadol e Wanderlices


Para embalar esse dia chuvoso do primeiro dia de semana de molho obrigado, tem que ter Wanderlices no meio. Quarto dia de perna imobilizada, muitas viagens sem volta ao quarto e tendo aquela impressãoq ue o mudno tá girando e eu continuo parada no lugar.

O remédio que me foi receitado para o tornozelo tem tramadol, derivado de codeína e tchanan! É um opióide (morfina e heroína vem do mesmo componente, yeeeeeey!). O máximo que cheguei perto de dorgas está aqui, tarja vermelha e retenção de receita. Srsly business pelo jeito.

O trem me deixa acabada, demora 1 hora pra fazer efeito, mas quando bate é pra me arrastar pra cama e acordar só horas e horas depois, várias e várias vezes. Se o parar com a moto na BR trouxe damage suficiente pro meu cérebro pelo susto, tomar esse tipo de remédio me faz querer pedir pra sair, capitão. Aí nessas horas, como sempre, Wanderley.

Paraparapanpanpam pananananpanpam.

Tomando altas dorgas e adorando o cão, gato.

Ps: Não, não escrevi esse post induzida pelo efeito do maldito medicamento. Isso tá criptografado só pra eu e mais outra pessoa entender.
Ps²: Sim, parei de tomar após ver que causa dependência com mais facilidade que eu imaginava.
Ps³: Dipirona, venimim.

[contos] cobertas e regras - NSFW

Título: Cobertas e regras (por BRMorgado)
Cenário: Original/Cotidiano.
Classificação: 18 anos. (Cenas insinuantes entre mulheres, f/f, menções de BDSM).
Tamanho: 1407 palavras.
Status: Completa.
Resumo: Algumas regras são acertadas entre as cobertas.
Disclaimer: Conteúdo abaixo do link NÃO É apropriado para menores de 18 conforme as tabelinhas de classificação indicativa de filmes/seriados/livros e tudo mais. Então se não gosta dos temas acima, esqueça, vá ler outra coisa, pule de postagem. Não me culpe de corromper vossa mente ou que fui uma má influência


(Voltando a escrever algumas coisinhas, isso é um bom sinal...)


17 maio 2015

Escreva uma carta para você mesma de 10 anos atrás.

Domingo, dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita, ao som de The Corrs, pézinho direito na jaca, corpo dolorido e um gato no meu colo pedindo atenção. Então se ocorrer de alguma palavra sair nada a ver aqui, foi o Walter que digitou.

O que vou tratar hoje? Bora lá:

Write a letter to yourself 10 years ago.
Escreva uma carta para você mesma de 10 anos atrás.

18 anos, primeiro semestre de Letras na PUC-MG, com bolsa de estudos parcial e dando dinheiro para o Vaticano para que pudessem construir outra Estrela da Morte. Não menos nerd que agora, sem ter muita ideia do que fazer da vida.

Algumas coisas não mudam mesmo... Essa era eu 10 anos atrás.

15 anos de pura beeeeshice

E a única coisa que passa na minha cabeça nesse dia é aquele episódio de South Park em que o Tom Cruise entra no armário do Stan e...


Graças a Eru que já saí do meu há 15 anos atrás.


as pandas salvando o dia

Há poucos exemplos de vivência que tive para me sentir totalmente confortável com um grupo ou alguém. Devido a n motivos - desde timidez, a não saber o que fazer e tudo mais - mantive sempre a camaradagem do que a companheiragem. Era difícil eu me instalar em um grupo particular sem às vezes debandar para ficar no meu cantinho. Acabo sendo mais a colega do que a amiga.
(Até porque meu caráter nômade temporário me faz não ter muitas pretensões de amizade profunda com qualquer um)

Até encontrar essas meninas loucas da Federal.

Terceiro dia de pé torcido e era o dia de panquecaria na casa de uma delas - a baixinha mais goxtoza da Costêra - mas pelo infortúnio, iria ficar chupando o dedo só imaginando o que teria de nomnomnom no café da tarde gostoso que elas iriam aprontar.

Aí a tia Guiga deu um pulinho cá em casa e trouxe um arsenal de coisas pra eu comer :D


15 maio 2015

morgan vanessão ahazou queridona!

Ídala ahazando hoje na minha vida!
Subi no status de beeeeeshice, consegui parar uma moto na BR feito Vanessão.
Tá, foi uma estrada aqui da região, mas valeu pela experiência.
Só que não, tá doendo pacas.
(yo soy un travequim de darkroom, usted no me conoces. Yo digo: pára la motoca en lá BR...)

O problema é que meu tornozelo ficou pra roda passar, a reação básica foi me jogar no asfalto e recolher a perna atingida pra não ter tudo esmigalhado e sentir todos meus medos pularem de um canto bem escurinho da minha mente perturbada pra beirada entre minha lingua e os dentes. Não chorei, mas pedi pelo amor dos deuses para não desmaiar ou cair no sono ali no meio da faixa de pedestres.

O rapaz que me atingiu foi super atencioso, ficou desesperado, óbvio, mas foi responsável com o que tinha acontecido. Ambulância chegou rápido, o atendimento no Hospital também (Nem consegui pegar os nomes de metade do povo que me atendeu, poxa vida!), não vi os detalhes bacanas de ser conduzida em uma cadeira de rodas - não gente, isso não me é nada horrível de se experimentar, na verdade estava me sentindo à vontade no estado em que estava, entre o ansioso, morrendo de frio, com a adrenalina pulsando e a sombra de uma possível crise de dormência por causa do susto.

Lado bom disso tudo?

Achievement Unlocked: PAREI COM A MOTO NA BR!!


Agora posso paquerar fisioterapeutas sem ter medo de ser feliz.
(I know plaaaaces)

Conheci um tiquinho só da rotina do pessoal do SAMU e dos Bombeiros, como eles atuam numa calma infinita e estão preocupados com nosso bem-estar.

Fui acalmada com a recomendação da médica que me atendeu de imediato: "Você vai tremer por uns 20 minutos, mesmo com o cobertor, é a adrenalina querendo sair. Se quiser chorar, chora. Você tem todo direito disso. Não tem medo de chorar, vai te fazer bem." e aí eu ri e vi minha mãe chegando na porta da Emergência. Chorei e agradeci a médica sem nome visível por me permitir fazer isso sem parecer idiota comigo mesma.

O lado ruim?

A tala.
A dor.
Os pensamentos meio estranhos que passam quando fecho meus olhos quando tou deitada.
As saudades que sinto esmagar a cavidade toráxica.
Os sete dias na cama.
A minha calça mais ajeitadinha foi arruinada por ser cortada pra tala.

Happy dia de Freya!

13 maio 2015

direto do Facebook



11 maio 2015

TCC da depressão (o seu, não o meu)

Convivo com três pessoinhas próximas que estão nos frangalhos - okay duas estão entrando em parafusos, a outra está sapateando na cara do perigo - por conta do querido TCC.

Trabalho de Conclusão de Curso.

Eu fui privilegiada na Letras por só precisar do Relatório de Estágio - o que não me isentou de milhares de edições, muita dor de cabeça, choro e ranger de dentes, além de encarar duas salas de ensino fundamental e ensino médio para montar o bendito.

O que na Biblioteconomia é exatamente o inverso, pois além do estágio - pelo que vi parece projeto de pesquisa e eu nope, just nope nope noooooooo módafóca! - tem esse lindo objeto científico de puro desprezo e rancor.

Engraçado é digitar no Google TCC e aparecer Terapia Cognitiva-Comportamental e eu não achar que a coincidência não foi tão coincidência assim. Já vi pessoas surtarem de vez com isso, já ouvi histórias macabras também e também convivi de perto com uma irmã que passou quase 1 ano escrevendo o dela de saco cheio com o tema porque orientador sem noção empurrou por goela abaixo.

Eu quero fazer diferente.

Já sou macaca véia, não vou deixar ninguém entrar no meu quadrado assim do nada. A orientadora já está pré-escolhida (Coitada da fessora), já tenho tema definido, já estou montando alguns objetivos a explorar no Projeto de Pesquisa, já sei que vai ser de longo prazo, sim, eu já sei que vai demorar mais 2 anos pra chegar nesse desespero, mas tá tudo aqui. Não tem como negar.

Não quero entrar em parafusos durante 6 meses tentando escrever algo que não vou curtir, então já começo a testar a profundidade das águas agora pra me preparar pra me afogar depois (Porque sei que irei, logo, vairy soon).

Quando entrei na Biblioteconomia, fiquei intrigada com um discurso repetitivo nos corredores do curso sobre alguns tópicos, bibliotecário em escola pública por exemplo: parece que somos uns desgarrados da matilha e provavelmente insanos. Quando comento que é isso que quero fazer da vida, ganho o mesmo olhar quando alguém diz que quer ser professor do ensino fundamental (Pena, estranheza, surpresa, indignação?). E isso me é estranho testemunhar.

Bibliotecário deveria ser valorizado por n motivos, mas pelo menos achei que a prepotência e arrogância chegaria a outro patamar aqui nesse salto - a auto-estima deveria ser mais alta, sabe? - vejo o contrário. Vejo profissionais múmias se arrastando em rotinas com um discurso bem delineado de cansaço. Até os mais novos são contagiados por isso!!

(Eu tou sendo contagiada por esse tipo de feeling de whatever, não vou fazer diferença)

O "cansei!" é tão forte que afeta toda uma estrutura interna e externa deles - de TODOS os bibliotecários que já conversei na minha vida de graduanda TODOS tinham problemas na coluna, nos joelhos, algo dentro deslocado, herniado, furado, destrambelhado - e gente... Hiena Hardy já tá lotando os esquema na Educação. Queria dar uma investigada nisso, saber o que mais posso descobrir nesse perfil de profissional da Biblioteconomia, tem tanta coisa legal pra se fazer, minha gente!

Então, sim. Oficialmente pensando no teórico do meu TCC.




10 maio 2015

Escreva sobre algo que você tenha se arrependido.

Mais outro domingo tardio de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita, enquanto a quiançada está com as mães em seus lares, estou aqui hibernando no talan por motivos escusos de dificuldade de mobilidade transitória, um clima da powha pra atrapalhar, a falta de dinheiro e obedecendo uma velha ordem da querida Entesposa do tipo: "Isso a gente pode fazer todos os dias, não é só domingo que conta." - e realmente temos a mesma opinião sobre o Dia das Mães.

Óbvio que a tradição na minha família por parte materna se esvai que é uma beleza e eu tou contribuindo com isso. Se eu me arrependo?


E adivinha o que vai se tratar o post de hoje?

Write about something you regret.
Escreva sobre algo que você tenha se arrependido.

Tirando a vaquinha giratória em um fundo de galáxias, há coisas nessa vida que a gente se arrepende amargamente de ter ou não ter feito.


[eu não sei fazer poesia] ode a passivona interior


[Deu comichão, fui escrever. Agradeçam a drag dentro de mim!]

Queridona, eu sou!

Passivona-agressiva ainda por cima. 
Daquele mesmo esquema da tabelinha de psicanálise. 

Adooooooooro!

O perigo? Não, meldelz como posso?
De agulha eu fujo, de trava negativa também

Entre quatro paredes pareço ooooooutra
(ou ozotros viiiiiintchy!), 
Mas fora, total "Basic Bitch"
(Tou me graduando pra Sassy Bitch").

Não gosto de conflito, 
não sou chegada em barraco, 
evito perto de bafão muito eminente. 

Não sou zen, tá? 
Sou passivona, queridona
fico no meu canto só olhando
planejando a epopéia estomacal de alguém.

Pras zinimiga não desejo nada de ruim, 
qué esso, beeeeeesha?! 
Acredito em karma miojo, linda, 
não quero bad vibe vindo assim. 

Beijinho no ombro não dou, 
boladona fico no meio da madrugada
Pensando nas trapalhadas
Que bicha romântica pensa em final feliz
Passivona eu sou, você é quem diz

Ai deslaaaaarga-me que sou tímida
Sou novinha ainda
Porque no momento do apuro
Sou bicha de quarto escuro!

Que vergonha!
Devia já estar por aí
Cabelos ao vento puro káli kálon
Feliz, saltitante e sem adendos
Nesse contrato exclusivo que tenho com meu coração

(Okay, o último verso foi muito brega)


Queridona... Eu sou,

agressiva quando é pra ser
só me pedir que tudo pode acontecer
Mas passivona é meu default

onde as ruas não tinham nome

Foto extraída de: http://www.cityofsydney.nsw.gov.au/council/our-responsibilities/permits-and-notifications/busking
Então...
Desta vez foi melhor.

Foi em sonho.

Você estava lá me mostrando maquiagem.
Pura criancice de meninas que não sabem o que fazem com tantas opções.

Era pra eu ser a única opção. Ou não, talvez aquela opção daquela vez.

E foi em sonhos que você apareceu.
Continua
Aparece às vezes no rosto de alguém conhecido.
Na voz de alguém que admiro.
No perfume de dama-da-noite que não vejo.
Continua.

Receber sinais via sonho vêm se tornado uma constante.
Após o sonho bizarro de estar conversando com meu pai (E uma pancada de gente) vou saber que o velhaco tá são e salvo com a família lá nos Portos Cinzentos. E devem estar comemorando o Dia das Mães com a minha querida vózinha chuchu cutch-cutch salve salve. Good.

Dessa vez a coisa ficou menos séria, mas não deixou de chamar minha atenção.
Era uma busker - ou artista de rua, essas pessoas lindas e corajosas que tocam ou performam no meio da rua sem meod e serem felizes.

07 maio 2015

Aula de ética

Deu pane. 
Tilt
Parou com a moto na BR.


Assunto da noite era sobre sistema de multas em bibliotecas e não consigo imaginar como isso pode ser feito sem causar danos colaterais. Mas acabou se desdobrando em outros devido a proibição de tal prática onde estagio (Não há nem razão para ter isso).

Aí fomos para dano de patrimônio.

Sempre aviso aos estudantes quais são as consequências de atrasar ou perder um livro, mesmo quando eles não estão em débito. Tento repassar a noção de que se um livro some do acervo, não tem como recuperar tão cedo (ou talvez nunca devido a falta ou pouca verba que vem pra aquisição), outros estudantes também querem ler o livro, responsabilidade social e tudo mais. Sharing is caring, mas às vezes botar os miolos na bancada do bom senso ajuda a criatura refletir.

Um livro ficou sumido por quase 3 semanas - devido a esperteza sem noção de um estudante fominha que escondeu o livro na estante em lugar acessível apenas ao subir em uma cadeira e vasculhar - e um frequente usuário que queria o bendito livro há muito tempo questionou o porquê as pessoas fazerem isso.

Uma outra mocinha pegou um livro todo rabiscado nas últimas páginas, e caneta e sem dó alguma, também me questionou o porquê disso.

Tenho duas respostas:
Como Bruna e como bibliotecária em produção.

Bruna: pessoas são babacas com aquilo que não pertencem a elas. Lição para a vida toda? Vai ser assim em qualquer instância da sua vida pro resto de seus dias, sem brincadeira. Ps: posso ou não desejar uma dor de barriga para a pessoa que faz isso por sacanagem.


A bibliotecária em produção? 
Às vezes há usuários que fazem isso, o máximo que posso fazer é reter o livro para reparos e perguntar se o camarada tá de bem com a vida, porque riscar a última página de um livro até rasgar o papel me sinaliza que você está com problemas (de saber conservar propriedade comum à todos ou de gerenciamento de raiva).


Não vou espernear, nem implicar, usuário é usuário, assim gente como a gente, reeducar marmanjo pra não danificar os livros que ficam na posse dele é minha tarefa.

Sinceramente?
Questões éticas na Biblioteconomia são o ar que eu respiro.

04 maio 2015

oh, os sinais lindos

Vamos ao resumão da segunda pós-bad vibe?

Fui quase atacada por um rottweiller - ali na estrada pra Santo Antônio, duplinha gorducha de rotts do lado de fora. Eu na maior calmaria andando pra escola e decido fazer algo. Tento tocar a campainha da casa. O que estava mais perto mordeu parte da minha blusa, uma mordiscada do tipo: "Não, não deixo". Fui me afastando lentamente e disse friamente: "Tá, não vou mais. Deixa pra lá.", ele tentou mordiscar minha perna. Me afastei calmamente sem dar alarde.

Chego no mercadinho ali perto e pergunto se as meninas não tem o contato da senhorinha que mora na mansãozinha dos doguinhos. Pessoa liga, senhorinha desesperada corre pra botar os marmanjos pra dentro. Tarefa cumprida, fiz minha boa ação da semana.

Sem almoço, mas comemoração de aniversário duplo na escola, yay bolinho com recheio gostoso!

Descendo a rua pra pegar o busão pro TITRI, guri passa de bicicleta na esquina, voando, sem avisar nem nada. Por pouco não me atinge. Quando me recuperei do susto só vi um bracinho me cutucar: era um guri da escola, muito legal e querido, não deve livro e gosta de poesia. Pediu desculpas, perguntou se eu tava bem, foi embora. Fofo.

Aí descubro que meu vale-transporte não foi creditado.
E não recebi um tostão de salário.
E que só tenho R$ 2,00 na carteira pra voltar.

E a vida, minha gente?
A vida continua!

03 maio 2015

S01E01 - Ato I: Os Caça-Quimeras - Capítulo 2

Chapters: 2/?
Fandom: Original Work
Rating: Teen And Up Audiences
Warnings: Creator Chose Not To Use Archive Warnings
Characters: Angela, Raine, Toby, Emilio, smithens, Prince, madame fabulária
Additional Tags: fadas, feéricos, quimeras
Summary:
Uma metrópole comum em algum lugar do mundo.
O grupo de caçadores liderado por Raine é especializado em capturar criaturas criadas pelo imaginário dos Filhos-Mais-Novos (os humanos) e pelo seu próprio povo (os feéricos), manter tudo na devida ordem e paz nunca foi tão difícil até encontrarem um desafio a altura.

(História original, para mais informações visitem: http://tinyurl.com/feericos)

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[cenário: alguma lojinha de penhores entranhada em algum prédio caindo aos pedaços na Metrópole. É dia, mas a chuva que cai traz um ar de melancolia na cidade.]


A vida é mais ou menos assim, sabe? A gente procura, procura, procura, acha e vai lá caçar. Bem facinho, sem surpresas. É até um bom ramo de trabalho se for pensar nos ganhos: a patroa não chia tanto, os colegas não são chatos (Tá, tirando o seu Smithens, ele é um porre!), a remuneração vai de boa, tenho sempre dimdim pra comer o que quiser. O grande problema é a barganha. Sempre mia.



Madame Fabulária é o ser vivo mais velho dessa cidade (Arrãm, podicrê maluco que a véia é antiga!), viu uma pancada de coisa, vendeu boa parte delas e não se surpreende com o que acaba caindo nas nossas mãos. Semana passada deu um preço mixaria pra uma parte da armadura de Leopoldo, o Bravo. A coisa ficou séria quando ela nos acusou de roubar propriedade alheia, dignamente a Chefia respondeu à altura e disse que continua sendo um direito dela de nascimento em fazer o que raios quiser fazer com qualquer um de nosso povo.

Macaquinhos amestrados com polenta frita: a coisa ficou REALMENTE séria.

Meus colegas de trabalho consentem com esse poder invejável, Raine da Floresta do Inverno Profundo é irresistível em fazer qualquer um obedecer suas ordens. Ela não faz por mal, a Chefia quer se manter na dela sempre, mas esse povo com complexo de procurar salvadores da pátria... Pffff...



- Oh Filha dos Ventos, não tinha uma roupinha melhor pra se vestir não? - e lá se foi minha raríssima paciência para tratar Prince com educação. Apontei o dedo do meio pro babaca e esperei o nosso convidado de honra chegar de táxi. A missão hoje era convencer a velha a pegar leve na troca, nada de alardes, nada de respostas ferinas, apenas falar o que ela queria ouvir... Nada melhor do que chamar o Prince pra fazer o trabalho, ahn... delicado... (Ele tem mais jeito com mulheres do que eu). Tudo seria perfeito se não estivéssemos com o senhor-eu-sei-de-tudo-sobre-fadinhas Nakamori, o menino-inseto.



- É um belo espécime... - murmurou menino-inseto. Todo mundo chamava o camarada assim porque ele era diferente do que a gente tava habituado, sabe? Os Feéricos do Oriente jamais botam o pé aqui nessas quebrada, tanto por rancor como por nojinho. Menino-inseto rodava meio mundo atrás das coisas que ele pesquisava, não ia ser a família que ia impedir ele de vir pra cá saber sobre nós. Com aqueles óculos fundo de garrafa, espiava minuciosamente um jarro de conserva (Era picles, cebolinha ou tomates secos? Hmmmmm deu fome agora...) cheio de larvas em uma cor azul doentia. Parecia que as praguinhas tinham umas inscrições em cada corpinho de menos de uma ponta do meu polegar com o menor sinal de luz. O pouco que conseguia captar da vibe: eram farejadoras e das boas.



Sim, porque o Toby não consegue fazer o trabalho de cheirador sozinho: precisamos de mais narizes nos esquemas.



Madame Fabulária era dura na queda pra negociar mercadoria, mas justa quando via que o cliente precisava realmente do item. Mercenarismo não era a cara dela, apenas o saber que não está



- 3 mil cada uma... - menino-inseto endireitou a postura pra parecer mais homem e fez uma expressão de escândalo em seguida. Falhou na primeira tentativa, rapaz...

- 3 mil?! Tá maluca?! - foi a minha vez de falar. - Tá doida a gente gastar esse dinheiro todo?! - O galã aqui do meu lado nem piscou pelo preço.

- Maluca estaria se te ofertasse pelo preço que você sugeriu... Esses são preciosos, menino-inseto. E se quiser um deles, é dinheiro pra cá, larvinha asquerosa para aí...

- V-você não tem idéia do que está falando!! 3 mil por larvas da Componésia?! - realmente o menino-inseto tá abalado. Quem mandou mexer com a velhaca?

- Matar o ninho foi um perrengue, o caçador anterior me disse isso... - o oriental andou um pouco em círculos, coçou a cabeça e me olhou com dúvida.

- Oh, crias da Componésia! - disse o pomposo de forma majestosa e teatral, parecia que tinha acordado de um sonho bom, o safado - Que honra ver que seus negócios sempre prosperam, Madame Fabulária... - se a velha ruiva cair nessa… não me chamo Maria Maricotinha Ângela da Silva Sauro...

- Pelo menos alguém aqui tem que ser sortuda em alguma coisa... -a velhota deu de ombros e logo mudou o tom de voz - E hey hey hey japinha! Nada de pegar mercadoria que não foi paga...

- Mas a senhora precisa entender que… - menino-inseto segurava o jarro de Componésias contra o peito como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. Ainda me pergunto por que raios querem uma coisa dessas.

- Não me venha com o sermão novamente! - disse ela pegando o jarro de conserva e escondendo debaixo do balcão. - 3 mil e nada mais.

- Poxa vida, tá aí uma negociação que eu não perderia...

[continua...]

Para ler o texto na íntegra, clica cá!

[projeto feéricos: contos para sonhar] masterpost


Para quem não quiser perder nenhum capítulo do meu projeto - Feéricos: contos para sonhar - segue esse post aqui que tem todas as informações.

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PROJETO OFICIAL

S01E01 - Ato I: Os Caça-Quimera
Capítulo 1 - Capitulo 2  -  Capitulo 3 - Capitulo 4 - Capitulo 5
Capitulo 6 - Capitulo 7 - Capitulo 8 - Capitulo 9 - Capitulo 10

As aventuras inusitadas de um grupo de caçadores de criaturas fantásticas chamadas quimeras. Atualmente está suspenso por tempo indeterminado, porque tive uma briga linda com a Musa - e ela foi comprar cigarro e nunca mais voltou.

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CONTO COM ANGIE:

Coleção de contos narrados pela ótica da menina Angie. Não fazem parte do enredo principal do Projeto Oficial, mas são complementos e conexões com o cenário.

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ESCORREGADIOS



Os Escorregadios - série
in manus dominum - Capitulo 2  -  Capitulo 3 - Capitulo 4 - Capitulo 5
Capitulo 6 - Capitulo 7 - Capitulo 8 - Capitulo 9 - Capitulo 10

Coleção de contos sobre "os Escorregadios", seres sobrenaturais que os Feéricos chamam que vagam pelo mundo assumindo identidades imutáveis e imortais. As histórias não fazem parte do enredo principal do Projeto Oficial, mas são complementos e conexões com o cenário.
(Ou minha desculpa para escrever sobre Múmias, yeaaaaaah)

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Profiles de Personagens:

Ângela (sem nome)
Prince, Pomposo
Smithens, o Ferreiro
Emilio
Tobby

o melhor dia da minha vida

E continuando as postagens das 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita, hoje será um tópico dificil de se tratar.

Write about the best day of your life.
Escreva sobre o melhor dia da sua vida.

E adivinha, eu não tive um dia inteiro, mas 3 partes de dias completando 1 inteiro (???)
(Nem eu entendi o que escrevi acima.)

O que me lembra de uma música MUITO fofa: