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31 julho 2015

[review] Perfect Sense - Sentidos do Amor (2011)

Perfect Sense é aquele tipo de filme escrito e dirigido para dar um mindfuck nos espectadores, moderado, moroso, bem devagarinho, mas está lá, pronto para te tirar da cadeira/poltrona/cama e dizer um sincero: WTF CÊ TÁ DE BRINCADEIRA?!

Produzido em 2011 na Escócia e Inglaterra e traduzido em nosso idioma lindo como "Sentidos do Amor" - obrigada UBV novamente pela contribuição em títulos básicos para narrativas tão complexas - tem em seu elenco a nerd Eva Green (Sim, Vanessão Ives) e o eterno Obi-wan-Renton-Kenobi, Ewan McGregor. A direção vai para David Mackenzie e o roteiro para o desconhecido dinamarquês Kim Fupz Aakeson.



Tudo começa em uma capital qualquer de alguma cidade - parece Edimburgo, mas poderia ser Londres, sei lá, tem british accent no meio e ônibus de 2 andares vermelhos - em que pessoas normais levam suas vidas normais, fazendo suas coisas normais e nada de anormal acontece.

Só que acontece, e é bem feio.

Um caminhoneiro é atendido num Pronto-socorro reclamando sobre sua vida ser miserável e que nada poderia fazer melhorar o seu estado depressivo. Em poucas horas ele perde o olfato. A prodígio cientista epidemiologista Susan (sem sobrenome e todos os personagens do filme não tem sobrenome) é chamada por seu professor Stephen para saber o que raios acontece. Testes, exames e muitos diagnósticos, se descobre que nada é descoberto, não é vírus, não é bactéria, não parece ser contagioso, não parece ser obra de terrorismo, e muito menos se sabe onde começar a fazer vacinas de contenção. Uma maravilha.

Enquanto a frustração vai crescendo no enredo com a evolução da doença - que nem parece ser doença, de tão rápida, imperceptível e sobrenatural que é - vemos o chef de cozinha Michael começando a flertar com Susan. Michael tem seus problemas para dormir, seus tiques nervosos de chef tipo Master Chef (Não de Halo, mas vocês entenderam...) e ser mulherengo. Seu melhor amigo da cozinha, James (Oi Spud!) faz a profecia:


Ótimo! Otimismo nota 10 em um provável outbreak de doença misteriosa que até agora não matou ninguém - só tirou o olfato.

O bonito de ver a evolução da coisa toda é como Susan percebe a Humanidade se adaptando conforme os sentidos vão desaparecendo. O olfato faz com que milhares de lembranças que nós temos vá para o limbo cósmico sem fim, pois é um dos gatilhos principais pro cérebro fazer a síntese de memória para as coisas.

Tudo bem até aí. Estado de luto profundo/chororô = perda de olfato.
O problema é quando a coisa vai pro paladar.

[contos] I ain't leaving

Com prometido há 1 semana atrás - e minha cabeça nem lembrou desse detalhe - a nova fanfiction que ando montando aos poucos.

I ain't leaving (3766 words) by brmorgan
Chapters: [1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] /?
Fandom: Original Work
Rating: Mature
Warnings: No Archive Warnings Apply
Additional Tags: Original Character(s), Nova Orleans, Fluff and Smut, Brasil - Freeform, Português Brasileiro
Summary: Sarah escapou por pouco da tempestade que inundou Nova Orleans (EUA) em 2006, já Cassandra tenta ajudar a família que perdeu tudo no furacão em Xanxerê (Brasil). Recebendo a visita inesperada da mãe de Cassandra, as duas são obrigadas a enfrentarem os dilemas de eventos tão parecidos em suas vidas.
Disclaimer: Conteúdo da história pode ser fofuxo, meigo, mas algumas partes NÃO são apropriadas para menores de 18 conforme as tabelinhas de classificação indicativa de filmes/seriados/livros e tudo mais. Então já sabe, foram avisadxs!



f-u intuição ilógica

Sabe a postagem anterior da Lady Murphy com a sensação do vai dar merda?
Pois é, deu. Só que não foi pro meu lado, foi pra Entesposa.
Por culpa de uma torneira aberta por falta de água no condomínio onde ela vive, inundou parte da casa (quartos, sala e cozinha principalmente. Milagrosamente o canto do Hankloud Strife, o cachorro ilusionista, estava intacto. Creio que ele seja a prova-dágua) e por pouco não inutiliza 70% dos móveis.

E a mania dela não ligar para avisar que está precisando de ajuda está me deixando ligeiramente irritada - não só com ela, mas comigo mesma, porque repito esse comportamento absurdo sem querer como forma de me proteger de outras pessoas e suas intenções (boas, ruins, whatever).

E aquele medo irracional que ela possa também estar sofrendo do mesmo mal de família que a intocável avó materna. 

Magnífico, agora vou ter que re-retirar o que disse antes dos sonhos.
O chato que tive na soneca inesperada de tarde era uma casa bagunçada, tudo revirado em cima de uma cama, e meia dúzia de gatos pulando em cima de mim (estava dormindo na cama com alguém que meu subconsciente cisma em trazer em lembranças), miando e arranhando de leve meus braços.

F-U ilógica da intuição! F-U!
(Isso é demais pra minha cabeça prática, it's so fucking too much!)


30 julho 2015

A inexorável, inoxidável Lady Murphy

O legal de não vir equipada com aquele negócio que chamam de "intuição feminina" - algo que me é altamente interessante, mas pelo jeito devo ter pulado a fila da distribuição antes de vir pra cá (Provavelmente peguei o "pacote pragmatismo" nessa) - é que existe uma Lady que ajuda a gente perceber o quanto o dia vai ser desastroso.


Tão graciosa que ninguém resiste!
Adorável senhora folgada que tem peculiaridades e trejitos exóticos para se aprochegar das pessoas. Quando vejo que as chances de algo dar errado estão acima do normal para os padrões da senhora chiar, respiro fundo, firmo os pés no chão e yep, vai dar merda.

Ela pode vir como uma dama insolente, desregrada, rebelde e irresistível, sentando em nossos colos, tomando conta de nosso espaço pessoal e suspirando as mais obcenas verdades óbvias que fariam o Capitão Óbvio sentir inveja. Ela te dá uma certa euforia em viver: "Oh ohohohoho contrariar as leis pré-existentes! Vamos lá!", aquele espírito aventureiro de fazer traquinagem já sabendo que será descoberto cedo ou tarde, aquela ponte imaginária ligando a sua medida com a hýbris ao redor, até algo deliciosamente errado, bem, dar errado. Essa face perigosa da dama me faz ter alguns espasmos de lucidez amarga, mas a aceito gentilmente ao meu favor. Nimb sabe os dados que me lança, Loki me abençoa todos os dias, pra quê ter medo do Caos então?
(Feck deez sheep, feck dah puliça, gimme sum shenanigans!!)

Já quando ela se mostra como a velhinha frágil, de chapéu de aba mole, cenho cabisbaixo e rugoso, falando arrastado e mostrando como o nosso papel do Universo é apenas um capricho das leis infindáveis da Física, aí sim me preocupo. Lady velhaca gosta de relembrar isso quando passa, tocando nossos calcanhares com a bengala de madeira maciça e lustrada, um pretexto para que nós prestemos atenção no que ela avisa. Se nada disso adiantar, ela não será como a sua contraparte sedutora, não há espaço para aventuras aqui, ela simplesmente irá meter a bengala na nossa cuca e gritar algo inteligível como: "NÃO FALEI?! TE DIIIIIISSE!!"

Eu gosto de coincidências, gosto de analisá-las bem, só não gosto quando elas aparecem demais já dando aviso prévio que vai dar merda. E acreditem, sempre dá merda. e quando a constante é de vai dar merda nas situações equiparadas em um dia só, é melhor ouvir a velha e não a nova.
(Tudo bem, tudo bem que ela é quentinha quando fica em nosso colo, tão esparramada em todo seu esplendor que é difícil recusar um afago, uma troca de palavras dóceis, e por aí vai...)

Véinha não é mole não...
Se o dia começou estranho com coincidências demais, é melhor já pegar um escudo com bônus em aleatoriedades e randomices, armar a fronte em formação tartaruga e esperar sentada. Nunca se sabe de onde o golpe vai vir.

Este lindo dia foi assim, cercado de detalhezinhos bizonhos pipocando a cada clique ou a cada palavra falada/escrita, cada fluxo de pensamento que me arrastava e culminando com um cochilo às avessas recheado de sonhos esquisitos com gente que não preciso nem mencionar pro meu subconsciente que tem que ficar LONGE dos meus sonhos. Aliás, isso me faz crer que preciso retirar o que disse anteriormente sobre meus sonhos: não os levo à sério, apenas sinto a vontade singular de ruminá-los para fazer o melhor de mim para lembrar do porque querer acordar todos os dias, levantar, tomar café e fazer minhas coisas. E hey, processo de update no software da memória curta para longo prazo? Sim, preciso deles. Não tenho um sótão/quartinho com paredes elásticas aqui em cima na cachola!

"Dreams, inconsistent angel things..."¹ - e eu parei de acreditar neles faz um tempo.
Prefiro fadas.
Ou leprechauns.
Changelings seriam awesome.

Mas a Lady é uma constante universal, assim como as leis da física, não há nada que se possa fazer para evitar sua presença, suas predições e seu empenho em realizar todo um empreendimento já pré-datado que nós, meros mortais, não poderíamos entender em sua totalidade.

E com a lua cheia reinando lá em cima - e um Vênus retrógrado² que me fez rir até chorar ao pesquisar sobre - deixo esse breve recado aos incautos exploradores dessa Realidade Estática: Se a dama sentar no colo, entre no clima, converse com ela, agrade. Ela pode ir com a sua cara. Se a véia aparecer com a bengala: escute, não custa nada (E não terás sua cuca rachada com a pancada, hey isso rimou!).

Obrigada Lady Murphy³, desprovida de "intintos" ou "intuição", respeito vossa sabedoria bem mais que de muita gente por aí.

===xxx===
¹ essa música se chama "We Have Forgotten" e é da banda texana Sixpence None the Richer, vai ouvir!
² que venham as taxações mínimas, sou uma virginiana supersticiosa!
³ e cacetada, mas não sabia que as leis da Robótica entravam na mesma categoria que as de Murphy!

29 julho 2015

[Direto do Facebook]


27 julho 2015

e enquanto o modem não funcionava

Então isso aconteceu enquanto o meu modem estava batendo um papo com o Barqueiro e não tive receio algum em postar uma história tão normal assim desse tipo. Talvez era o que eu precisava antes de voltar aos projetos extensos - sinceramente já tou perdendo a paciência com o que idealizo e o que realmente foi para o papel, é frustrante!

Essa história foi meio que mastigada enquanto estava dando uma revisada em um velho conto meu chamado Felicidade Adormecida - já devo ter mencionado ele aqui antes - e havia um bloco de notas com os "what ifs" ou "e se" de como a história iria pra frente, mas essa era a pegadinha do conto todo, ele não ia ter final e ficaria pela metade não devido a minha autoflagelação em não terminar, mas de estar comprometida em fazer a personagem principal ter essa interrupção de narrativa, seja lá qual fosse. A Sarah já passeou como secundária em algumas histórias minhas, tanto com a Jojo Ulhoa (A médica-legista hipocondríaca?), tanto em alguns cenários de RPG e afins, ela sempre volta porque está ligada a um fato interessante de se pesquisar - ainda mais minha experiência nada feliz com os derivados do que ela tomava.

Três coisas a se destacar aqui: 1 - Furacão Katrina e em Xanxerê - 2 - Heroína - 3 - Sotaque Sulista.

Foi como juntar todos os ingredientes de dramallama que mais gosto em fics lotadas de angst e jogar aqui. Só espero conseguir ir escrevendo de boas, pelo menos um capítulo por semana, então...


Depois faço uma postagem a parte com a história anexada aqui. Por enquanto é esse trem aí embaixo.

===xxx===

I ain't leaving (3766 words) by brmorgan
Chapters: 1/?
Fandom: Original Work
Rating: Mature
Warnings: No Archive Warnings Apply
Additional Tags: Original Character(s), Nova Orleans, Fluff and Smut, Brasil - Freeform
Summary: Sarah escapou por pouco da tempestade que inundou Nova Orleans (EUA) em 2006, já Cassandra tenta ajudar a família que perdeu tudo no furacão em Xanxerê (Brasil). Recebendo a visita inesperada da mãe de Cassandra, as duas são obrigadas a enfrentarem os dilemas de eventos tão parecidos em suas vidas.
Disclaimer: Conteúdo da história pode ser fofuxo, meigo, mas algumas partes NÃO são apropriadas para menores de 18 conforme as tabelinhas de classificação indicativa de filmes/seriados/livros e tudo mais. Então já sabe, foram avisadxs!

26 julho 2015

a matriarca da família Morgan de aniver

Hoje é aniversário da minha avó Sant'Anna (Yep, tem apóstrofo no nome dela e possivelmente minha obsessão com Anas venham daí), o povo está lá na casinha dela, entulhado na salinha pequena, numa bagunça só que só eles conseguem fazer e após desligar o telefone é que me veio o aperto chato no s2 que sim, mais um ano pra véinha. E ela já suportou muita coisa bizarra desse mundo - muita provação da vida, XP ganho e dragões derrubados - sinceramente eu fico desejando que sejam muitos, muitos anos de vida mesmo e espero que ela esteja bem de saúde, feliz e satisfeita com o que realizou.

Havia escrito um post no dia 13 de março de 2012 (Oh data que me persegue) sobre como havia sido a andança na casa de minha avó paterna pela primeira vez após estar mais mocinha e mais sabida das coisas. O post, seja lá como, se perdeu aqui e no Tumblr, mas pelo menos um pequeno trecho ficou para eu desenvolver nesse.

22 dias no Rio de Janeiro e essa boneca singular que me fez entender metade das perguntas que eu sempre questionava em toda minha vida. O porquê de nunca se sentir aconchegada em um local só, o porquê de estar sempre mudando de casa, de estado, de cidade, o porquê ter uma saudade esquisita por aquilo que jamais existiu, mas o que deveria sentir falta permanecia como uma nostalgia, o porquê de estar sempre agoniada com alguma coisa não explicada, mas que está ali debaixo da sua pele e infestando o seu sangue. O porquê de resolver minha vida em partes desiguais. O porquê de relutar a ir onde eu deveria estar.

Já havia comentado como ela me influenciou demais nessa vida estranha e como certas situações na família me deixam deliberando se não há algo a mais do que apenas ligação hereditária genética e tudo mais (Desconfio que minha avó saiba telepatia e faça uso constante disso). Essa viagem do trecho acima foi como o começo de uma investigação sobre essa família que pouco convivi, mas que conheço mais que a da parte materna. Como sempre: mistérios estão por ali, precisamente escondidos na pequena casinha de minha avó que criou raízes, Ia escrever altas coisas aqui, mas realmente não tá dando, a zézinha aqui tá muito chorona pra poder escrever algo bonito agora.


22 julho 2015

[Direto do Facebook]

Na descrição: "Adepto é sempre Adepto." Esse vídeo diz udo sobre como enxergo os Adeptos da Virtualidade de Mago - o ascensorista a Ascensão!


sonhos estranhos e com detalhes: La Muerte

Para comemorar mórbidamente o post 566 desse blog guardado por entidades inanimadas, submersas e sonolentas nas profundezas do Mar-sem-fim, o assunto veio a calhar.

Muerte Blanca
Muerte Blanca (Photo credit: Wikipedia)
Eu respeito a Morte, a Morte é legal, é sensacional. A única coisa que a gente tem certeza nessa vida (Nem mais os impostos, señor Franklin!), a inesperada esperada notícia que todos vão ouvir algum dia. A Morte me fascina de jeitos peculiares, desde sua compreensão nos povos antigos até os dias atuais de pura confusão e nonsense. Mas quando se sonha ou vivencia demais, dá um nó danado na cabeça.

A Morte com M maiúsculo, pois é seu lugar incontestável ser a dominante entre tantas divindades. Onde termina, onde começa, o ciclo está ali com a mocinha vestida de capuz escuro, cadavérica e carregando a foice na mão. Alguns a vêem com esses olhos caricatos de a Ceifadora, já eu costumo ter sonhos inusitados com ela de mochilinha rosa das meninas superpoderosas e andando num triciclo de plástico da Estrela. Não saberia como explicar essa imagem que tenho da linda dama sempre pontual, mas algo me fascina sobre a figura daquela que tantos evitam de mencionar por acharem que seja mau agouro e tudo mais.

Celebrada e afastada em diversas culturas, a Morte traz um bocado da História da Humanidade em sua formação como aquela que é responsável pelo seu último suspiro, tudo de certa forma em nossa sociedade é ligada a ela: I hope I die before get old, o verso tão famoso do The Who não falava da fuga adolescente de se querer viver jovem para sempre, mas sim de reconhecer que a juventude acaba e a velhice precede a esse estado irrecusável. Na Irlanda (Ainda chamada Eire) antes da romanização de ritos, era comum ver famílias inteiras desenterrando os mortos mais recentes, darem uma voltinha ou uma dançadinha com eles e depois colocá-los no caixão de novo. Na Índia se banham com as águas turvas do Ganges, lotada de restos mortais em cinzas de pessoas falecidas. Na Inglaterra Vitoriana colocar moedas acima dos olhos de um morto era sua garantia de travessia para o outro mundo, na Grécia Antiga o pagamento era feito com uma moeda debaixo da lingua, o símbolo máximo do Cristianismo, Jesus Cristo, ressuscitou da Morte após 3 dias e assim vai e vai e vai.

Inúmeros exemplos de como a vida é permeada pela fuga contra a Morte é ilustrada bem nas teorias de Freud sobre libido, pulsão de morte e de vida. Muito do que passamos em nossas vidas são experiências entrelaçadas com o morrer diário. Estamos mortos a cada instante com a mudança de células em nosso corpo, a Arte, a Violência e o Prazer estão ligados à Ela igualmente.

Medicina Legal sempre me chamou atenção (Tanatologia era meu tópico favorito de correr atrás), cuidados e prevenção ao suicídio fizeram parte da adolescência trash de pesquisa intensa, pensar na Morte nunca me foi tabu, nunca me foi vergonhoso, mas expressar isso com clareza para o exterior pode parecer insensato. Alguns dias atrás postei uma animação irlandesa CODA sobre essa temática, tão delicada em sua composição que me trouxe bons momentos filosóficos sobre como é esse processo de nascer, crescer, desenvolver, morrer, renascer. Não é a toa que um dos meus cenários favoritos de RPG se trate justamente de pessoas que encaram a Morte quase todos os dias.

(Para posts que já argumentei aqui, vide aqui, aqui e aqui também)

Não encaro a Dama Branca como um monstro horrendo que deve ser mantido à distância, ao contrário, ter um diálogo aberto sobre a Morte (E qualquer outro tabu social que impomos nas nossas vidas) é saudável para se ter uma vida mais sã e salva. Assim como creio que se falarmos mais sobre Ela para nossas crianças, não vai ter tanta gurizada desmiolada fazendo coisas sem noção para provar que são adultos, né?

Ter sonhos com Ela costumam ser esporádico, mas semana que se passou foi diferente. É a quarta seguida vez que sonho com a Dona Muerte (Yep, é como eu a chamava no sonho). Impávida e nada colossal - ela era baixinha, aterrorizante, mas vairy vairy cute and tiny - se aproveitando do ensejo de minha mente lesada e levando essa beeeeeesha lôca aqui a ter mais impressões estranhas dela.

Já havia tido um sonho parecido, com a mesma personagem, só que ela era a Nêmesis linda do meu s2. Claro que nesse veio a inovar, já que se é para ficar ao lado da Muerte durante um sonho inteiro e sentir aquele comichão de questionamento vir a cada 5 segundos, o sonho a seguir consegue ser mais maluco que o anterior.

Debaixo do link, a doidice master que me acompanha já faz uma semana.

21 julho 2015

Carmilla the series episódio 02x15

Começando bem as férias, muito, muito bem...
(Encosta tua cabecinha no meu ombro e chora...)


http://teamgrounderpounder.tumblr.com/post/124697481208

Mais outro episódio devastador de Carmilla, isso porque a blusa de estampa de girafa ainda não voltou a aparecer. Com ela na telinha é anúncio do pior pesadelo creampuff: muita choradeira vindo. Para esfriar os ânimos, há um certo sentimento entre o fandom de que tudo vai se ajeitar, até porque casais tem seus altos e baixos, #Hollstein Forévis no coração, apesar de eu agitar pompons para o #HollensteinOT3SeductionEyes

Ninguém se machuca, todo mundo fica feliz.
(Agora deixa eu ir ali ver Penny Dreadful e esquecer desse episódio horrendo que destruiu 55% do meu coração de fangirl)

18 julho 2015

sonhei com gente estranha, mas não lembro

Seja lá quem visitou meus sonhos hoje: obrigada pela mensagem. Foi reconfortante.

Agora, por favor, ajuda o Zé Bunito dormir, ele já fez rave na cozinha, derrubou vasilha no chão e não para de miar. É como ter um mini-despertador ambulante de quatro patas, alarmando cada vez que isso acontece. (Essas quiança que percebe em tudo, viu?)

16 julho 2015

aviso: creampuff no angst total

http://hotladypants.tumblr.com/post/124209524302



Para entrar no fandom do tampão tem que sofrer. Muito. Sério. Tipo, demais.
E esperar mais uma semana pra saber se vai rolar barraco no #Hollstein.
Chessus, alguém segura na nadadeira de LoPhii que essa websérie tá virando novela!

15 julho 2015

[video] Caindo por Florentina e sua maquininha


I've fallen out of favor and I've fallen from grace
Fallen out of trees and I've fallen on my face
Fallen out of taxis, out of windows too
Fell in your opinion when I fell in love with you

Sometimes I wish for falling, wish for the release
Wish for falling through the air to give me some relief
Because falling's not the problem, when I'm falling I'm at peace
It's only when I hit the ground it causes all the grief

This is a song for a scribbled down name
And my love keeps writing again and again
This is a song for a scribbled down name
And my love keeps writing again and again

and again
and again
and again
and again
and again
and again
and again
and again
and again
and again
and again
and again
and again
and again
and again
and again

I'll dance myself up, 
drunk 
myself 
down
Found people to love, left people to drown
I'm not scared to jump, I'm not scared to f
                                                                          all
If there was nowhere to land I wouldn't be scared at all
At all, at all, at all
                                fall
                                      fall

Sometimes I wish for falling, wish for the release
Wish for falling through the air to give me some relief
Because falling's not the problem, when I'm falling I'm at peace
It's only when I hit the ground it causes all the grief

[interlúdio] então eles diziam...

Era uma vez alguém que acreditava demais no Amor, mas não confiava nem a pau no bendito cujo.  Originalmente feito para ludibriar os pobres mortais do grande esquema do Universo, também confundia os deuses. Não houve encontro aleatório, não houve "era para ser" ou algo do gênero. Também não existiu afinidade com o desconhecido, nada de Tempo que curava, saudade a ser morta, nada, nada disso. O mais importante, esqueceu de mencionar em seu último suspiro, dez segundos revendo sua vida passar por seus olhos que perdiam a cor:

Não há final feliz.
Apenas isso.

12 julho 2015

[eu não sei fazer poesia] Era altas poesia

Era para escrever altas poesia aqui
Esqueci os versos no lavar de mãos
De uma louça e outra
Cuidado no arear de panelas
No esfregar de canecas
Entre o ralo e o sifão

Era pra escrever altas rimas por aqui
Aí lembrei que não sou poeta
Tou mais pra semianalfabeta
Nesse negócio de espremer rima com emoção

Era pra eu entrar em algum monólogo esquisito
Dispersar meus medos, traumas e faniquitos
Mas o máximo que consigo
É ficar pensando meia hora num refrão
Que isso aqui deveria se tornar uma canção
Aquelas bem bregas e tediosas, de final de festa de salão

Era pra eu escrever altas poesia aqui
Era.

Por isso odeio domingos!

05 julho 2015

[review] Defiance - O Jogo

[esse post era pra ter ido pra fila há cerca de 2 anos atrás, WTF eu não botei, jamais saberei]

O jogo tem o nome da cidade, mas não é lá. Pegadinha do Malandro! Fonte.
Defiance é um seriado sci-fi que mostra o cotidiano lindo de uma Terra invadida por alienígenas (Os Votan, são 6 tipos deles: castithan, irathian, liberata, volges, indogene e recentemente os omec) em época de desespero. A timeline do seriado é de 2046-2048 e está na terceira temporada com roteiro digno de Game of Thrones, MUITAS pessoas morreram, protagonistas, secundários e extras até então. Já escrevi a introdução osbre esse seriado, pode ficar tranquilo e verificar esse post aqui [x].

Saint Louis, cidade americana, agora é Defiance, uma cidadezinha no meio de um vale generoso que juntou um bando de humanos e votans a viverem em paz, prosperamente e sem muitas novidades, mas sabemos de antemão que não costuma ser assim. Intrigas, traições, plots, tudo que uma sociedade em colapso pode chamar está aqui, mas hey! Confia na tia Rosewater que ela segura as pontas!

Se você é assíduo aqui no blog, vai saber que só assisto esse seriado pelo butthurt de Warehouse 13 e... bem... Jaime Murray como Castithan. É tipo meu sonho de consumo noldorin realizado com uma pitada mais drástica de drama, terror e sociopatia. Os Castithans foram incluídos no gameplay há um tempinho atrás e trouxeram algumas características de raça como o Liro (são os feats de Clã deles, tem cada coisa absurda por lá), as Charge Blades (Sabre de luz olá?! Olááááá?!) e fantasmas albinos com íris liláses com sorrisinhos macabros. Tudo muito lindo!

Consegui há muito tempo atrás uma promoção no Steam por R$ 24,00 a versão Standard, sem muita coisa, só o Buy & Play, e aproveitar que os meses de hiatus iam deixar um rombo enorme nos feelings de fangirl de sci-fi. Comprei Defiance: O jogo e estou feliz com isso. Aí 1 ano depois eles colocam como Free-to-play e não sinto diferença alguma por isso, eita lelê...

Editado para época atual, o seriado chegou a 3ª temporada e as coisas no jogo estão mais leves que pela televisão, geeeeeeezuis crispinho, mataram os McCawley todos! TODOS!! WHYYYYYY FECKING WHYYYYYYYYY?!

Primeira coisa a se notar: Shooter.

Direto do Tumblr - Igreja da Nutella

http://withthekidsinthecar.tumblr.com/post/14651985312



Se eu precisar de uma religião
Vou louvar a Nutella

Quando eu tiver 93 anos...

Tá na hora, tá na hora, pananananananan do domingo começar, pois são 13:25 de uma tarde nublada com 13º nas fuças e um gato carente pra apertar no meu colo até ele cansar de ficar mordendo meu braço (E me deixar escrever direito) e dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita

O sufoco do final de semestre está quase indo embora, última prova na próxima terça e não pretendo honrar o compromisso de fazer a bendita em algum estado mental alterado. Há muitas responsabilidades na segunda e na terça, e eu me livrei da caixa de tramadol, logo...

Alright, hora de escrever a sessão linda do domingo que estava sentindo falta! Como o sarcasmo tá em alta esses dias - and heaven knows I'm miserable now, tio Moz - o assunto é: 

Write about how you’d like your life to look when you’re 93...
Escreva sobre como você gostaria de ver sua vida quando estiver com 93 anos de idade...

Fácim! 3 palavras, um cenário, um feeling:
Praia, Irlanda, cadeira de balanço.

Yep.


04 julho 2015

a constância, me gusta


Uma das coisas muito boas de se perceber às 02:38 da manhã é que a constância do Universo é infinita. Pode até não ser a mesma, mas a trajetória é linear de uma forma muito bizarra.

Porque o mundo pode estar desabando dentro de um universo interno específico, mas o restante ao redor continua de acordo com o plano geral das coisas.

Nada e nem ninguém vai parar para apreciar a completa destruição de alguma coisa dentro de alguém. E mesmo que se expresse o quanto está prestes a deixar algo muito ruim sair pra ver se algo de bom ou pelo menos neutro apareça pra preencher aquele conteúdo vazio, o Universo não dá a mínima. Quem diria as pessoas, essas estão mais perdidas do que cego em briga de foice no escuro.

Não é que é tempestade em copo d'água, é que a importância/relevância disso no esquema geral das coisas é ínfimo, então não me resta mais nada a não ser deixar o feeling vir, e esperar que ele vá embora do mesmo jeito que veio. Há monstrinhos que alimentamos que costumam ficar cheios e vão embora, há outros que se escondem do banquete e esperam pelas sobras da mesa quando tudo termina. O importante aqui é não deixar sobras, nem dar comida pra ninguém. Nem pro Universo.

A constância continua, o mundo não vai parar de girar, movimento de translação e rotação forévis. O mundo não acabou como muitos dizem que parece. Na verdade... é até esperançoso. Assim que esse blues for embora (Ou fazer questão de anular toda uma existência em favor da minha sanidade fraquinha), tudo vai estar do mesmo jeito.

Inclusive as leis da Física!
Fascinante!


03 julho 2015

babaquice, babaquice em todos os lugares

"Sarcasmo é uma defesa natural do corpo contra a estupidez"
Uma coisa que preciso me checar a cada 5 minutos é se não estou sendo babaca, acontece, não há como negar. Às vezes quando menos percebo, às vezes com um fundo de motivação, mas na maioria das vezes apenas observo ao redor e percebo que não importa o que eu faça que possa ser considerado "estúpido" ganhe do que está sendo praticado aí afora.

Porque gente, como as pessoas conseguem atingir uma perfeição na arte da babaquice me espanta. E me alerta que me segurar é uma coisa boa, me manter quietinha é seguro, freiar a boca antes do cérebro mandar a sinapse pra baixo também é adequado. Ajuda em MUITA coisa, facilita outras, é uma relação 50/50.

Então se eu tenho a capacidade de ser uma babaca, tenho certeza todos os dias que há um nível acima da minha babaquice que as pessoas vão conseguir atingir antes de mim.

Se não fosse tão trágico esse panorama, eu estaria rindo.

02 julho 2015

OOOOOOOOOOOH TEALICIOUS

Hippo seu lindo, obrigada
seu modafóca linduuuuuuuu!!
Apenas para informar que nessas férias irei estocar umas trocentas caixas dessas comigo, viver de chá quente e biscoito de manteiga. E viver num iglu feito de cobertas, e fazer uma fogueira com todo o xerox inútil do semestre. E maratonas de seriados antigos.

É sério, eu amo esse chá. o gosto dele é totalmente diferente de qualquer chá preto que já tomei e é extremamente viciante. Uma caixinha vai ser suficiente, então peguei mais um do Elite Tea pra ver se é mais forte (And moar tealicious).

O Hippo teve piedade da minha carcaça pseudo-irlandesa e resolveu voltar a colocar o Riston pra vender novamente, para a minha alegria interna de paladar bem mimado com sabores, uma caixinha com 25 custa cerca de R$ 8,50. Ya know eu pudia tá robano ou matanu (Quase, quase), mas não, tou aqui dividindo o meu hedonismo com chá... Because... daaaaamn esse trem é bão demais!

E como não posso deixar escapar a oportunidade, preciso quotar a Thirteen:

Ou que já bebi. Literalmente. (E isso inclui também tudo que já provei na minha vida)

[videos] CODA - animação irlandesa

Não, não sou eu final de semestre, é o protagonista de CODA
Desde que conheci o cenário de Mago, os Adeptos da Virtualidade sempre foram meus favoritos - dããããn hello? - mas uma Tradição que me chamava atenção demais era o Eutanatos (O plural é assim? Espero que sim).

Toda a questão da Roda, do começo, meio e fim, renovação, retribuição, karma, darma, tudo isso me interessou desde muito cedo e é difícil ver cinema ou tv ou jogo tratando o assunto Morte com a devida sensibilidade. O pavor que temos da Primeira parece estar enraizado no nosso DNA desde os primórdios, os avanços de pesquisa que já fiz sobre o assunto nas diversas faces que a Humanidade A coloca parece ser muito... intimidadores.

Tem um rapaz lá no interior de São Paulo que escreveu um conto extremamente emocionante sobre o encontro com a Dona Muerte, e que por muito tempo me fez deliberar como a ironia da Sua existência começa quando termina. O primeiro encontro vai ser o último e guess what? Será o mais íntimo encontro que teremos algum dia. Infelizmente o Blog dele saiu do ar e não consegui recuperar o link (Vou lá encher o saco dele e pedir pra publicar em algum lugar, k?).

Aí pelas interwebs da vida, encontrei isso na timeline do grupo de Mago o Ascensorista¹ no Facebook e achei divino... Oh peraê, não divino, mas assim... tipo... algo parecido.




A animação se chama CODA - Santo Google explica - foi produzida na Irlanda, foi mencionada no Oscar desse ano (Mas nada muito sério) e tem a dublagem de Brian Gleeson (Filho do Brendan "Olho Tonto Moody" Gleeson) e Orla Fitzgerald (Tia, sua voz é linda!!). A produção tem como personagem principal uma alma perdida por aí que tenta barganhar com a Dona Morte pra não ir ver a luz branca e talz. Achei incrivelmente bem feita devido a pureza da mensagem... Vai ver, não vou dar spoilers...

A última vez que sonhei com a Maria Maricotinha Ângela dos Feéricos era algo parecido (!!!), só que numa calmaria danada com a mochilinha rosa e de triciclo. Estranho ver como alguns sinais na vida e nos sonhos podem nos levar para outros cantos inimagináveis...

¹ Essa piadinha infame nunca fica velha...