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28 agosto 2015

fechadura e a chave

http://morerevenge.tumblr.com/post/127660505513/im-drowning-in-my-feelings-with-that-phrase


Depois do episódio 2x22 o fandom do tampão se desmanchou em lágrimas eternas. Revendo o episódio, principalmente na parte da conversa entre Carmilla e Laura (#HollsteinFeelingsEverywhere) senti uma certa similaridade com a Laura no requisito de coisas que se encaixam para justificar a existência de outras.

Apesar de não concordar com a mini-jornalista e suas atitudes um tanto exageradas (Mas hey! Todos nós tivemos 19 anos, eu estava trancada em casa do mesmo jeito que a Laura e o pai superprotetor dela), devo concordar com o modo que ela vê a Realidade - tão diferente de Carmilla que já viveu mais de 3 séculos.

Uma fechadura e uma chave: essas duas ferramentas foram bem colocadas no diálogo e definitivamente me fazem ter devaneios filosóficos sobre o que raios deve encaixar e o que não deve. (É pra encaixar? tem que ter a chave e a fechadura? É melhor que seja assim e não apenas como sempre foi só a chave procurando uma fechadura?)

O episódio tá aqui, recomendável seria se vocês vissem TUDO, TUDO, TUUUUUUUUUUDO!!
(Sim, tem legendado em português.)





[videos] Florentina das Maquininhas - (construí um) Barquinho para naufragar


Tia Florentina é o tipo de virginiana que chegou num estado tão avançado de chill e zen nessa vida que o angst transparece nas letras de uma forma tão poética que nem dá para distinguir direito.

As entrelinhas, bebê. As modafócas entrelinhas que fazem a Roda girar.



[...]
And oh my love remind me, what was it that I said?
I can't help but pull the earth around me, to make my bed
And oh my love remind me, what was it that I did?
Did I drink too much?Am I losing touch?
Did I build this ship to wreck?
To wreck, to wreck, to wreck,
Did I build this ship to wreck?
[...]
And good God, under starry skies we are lost,
And into the breach we got tossed,
And the water's coming in fast!
And oh my love remind me, what was it that I said?
I can't help but pull the earth around me, to make my bed
And oh my love remind me, what was it that I did?
Did I drink too much?Am I losing touch?
Did I build this ship to wreck?
To wreck, to wreck, to wreck,
Did I build this ship to wreck?
To wreck, to wreck, to wreck,
Did I build this ship to wreck?



Lembrete para posteridade: nos próximos 5 dias quero distância do Wanderley.

27 agosto 2015

Vida acadêmica - a parte que me acomete

Sabe aqueles dias em que nada faz muito sentido, poucas coisinhas vão te fazer sorrir e a única vontade é ir pra casa, se jogar debaixo das cobertas, agarrar o gato felino e se curvar em posição fetal? Yep.
Obrigada por me lembrar Universo: "Nobody is an island..."



Postado via Blogaway

24 agosto 2015

benedito chegou cedo hoje...

"Ai, viver essa vida tão cheia de rancor e lembranças chatas..."
"Memória seletiva e amnésia progressiva é o que há!"

Mas será o Benedito que veio cedo hoje me perturbar?



Postado via Blogaway

23 agosto 2015

paródias da graduação - o caso da Indexação

Paródia sobre um caso específico ocorrido na Indexação.
Música incidental: Fixação do Kid Abelha.



Seu slide eu sei ler...
Parece um milagre
Que no semestre que vem
Vou ter que saber isso em mínimos detalhes

Eu vejo um zero
na prova final
Trabalhos incompletos
E sem IAA de verdade
(ooooh)

Indexação
Meus olhos no slide
Indexação
Minha assombração
Indexação
Fantasmas no meu quarto
Indexação!
I want to be alone...

[videos] gillian welch - look at miss ohio

Devo dizer que bluegrass e folk americana estão salvando muito do meu repertório de música angst aqui. Antes ao apelar para os irlandeses com dor-de-cotovelo, agora as violonistas do interior estadunidense andam fazendo mais efeito.

Comecei com Mary Gauthier ao saber que ela era o nome mais conhecido em folk em Nova Orleans e então dando uma voltinha pelo 8tracks conheço a incrível Gillian Welch - ela é de Nashville capital mundial do country e folk. as letras dela são mais metafóricas que a da Mary (Carregadas de uma crueza tão boa que me sinto totalmente absorta ao ouvir as músicas), mas a melodia que me deixa hipnotizada.




Oh me oh my oh, look at Miss Ohio
She’s a running around with her rag-top down
She says I wanna do right but not right now

Gonna drive to Atlanta and live out this fantasy
Running around with the rag-top down
Yeah, I wanna do right but not right now

Had your arm around her shoulder, a regimental soldier
An' mamma starts pushing that wedding gown
Yeah, you wanna do right but not right now

Oh me oh my oh, would you look at Miss Ohio
She’s a runnin’ around with the rag-top down
She says I wanna do right but not right now

I know all about it, so you don’t have to shout it
I’m gonna straighten it out somehow
Yeah, I wanna do right but not right now

Oh me oh my oh, look at Miss Ohio
She a runnin’ around with her rag-top down
She says I wanna do right , but not right now
Oh, I want do right but not right now


Outro domingo pra fechar essa semana estranha.
Apenas um lembrete: fiz o teste hoje, yep sistema circulatório funcionando, só o músculo entre os bofes que não se parece estar tão animado quanto antes. Talvez deva ser a idade.

meu precioso paladar

É, eu sei, andei pulando um domingo aí, mas é que me desliguei do Universo após a primeira semana de aulas e hoje é dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita.

Fui fazer as contas desse trem aqui, só vai acabar em metade de outubro, oq ue é bom! Vai ter o que escrever até dizer chega!

Hoje é o papo de: Write about the sense (sight, sound, smell, touch, taste) you treasure most.
Escreva sobre algum sentido (visão, audição, olfato, tato, paladar) que você ache mais precioso...

PALADAR!! MODAFÓCA ALWAYS!!

Por quê?! Oras! Na minha restrita lista de regras estúpidas que inventei para pdoer sobreviver sem perder tantos pontos de Sanidade, o gosto por comer e beber é algo que me mantem muito bem, obrigada.

Meu paladar não é aguçado, mas é bastante exigente. Por exemplo, não vou querer alguma coisa qualquer, assim do nada, vai ser algo muito bem específico. Então se geral tem vontade de comer frango, eu vou querer frango à passarinho com um leve toque de azeite de olivas e orégano com cebolinha. É péssimo, ainda mais quando você NÃO TEM dinheiro para certas luxúrias nomnominísticas que às vezes me acomete.

Desde criança tinha essa mania de ir experimentando as coisas aos poucos, comida era rigorosamente ajeitadinha para combinar uma com a outra pra não dar erro na hora da mistura, por muito tempo não comi feijão com arroz por achar a mistura sem graça e nada atraente, mas foi juntar feijão com macarrão e minha lingua deu saltos de felicidade latente. Comida salgada é o que eu mais gosto, dificilmente estarei reclamando de estar com fome por algum doce.

A não ser chocolate. Isso é imperativo de estar com vontade de comer chocolate quase o tempo todo.

Mas com bebidas costuma ser coisas doces ou que lembre algo doce. Minha atração por vinho foi chamada com sorvete no meio, e a Tequila tem que ser com Nutella ou sem chance de manter um estado normal de consciência. café com leite frio é meu favorito, com mais de 3 colheres de açúcar pra entupir tudo de vez (Com açúcar mascava fica mais gostoso). Não tomo cerveja nem a pau, minha única exceção é Guinness por conta de ser stout (Mas tenho uma vontade enorme para sentir o gosto de outras stouts sem ser Guinness), o Milkshake de Baunilha do Eddie's foi a perfeição pra mim quanto a bebidas geladas, ninguém consegue imitar. A mistura de chá mate com chocolate, morango e caramelo do Rei do Mate também está entre os primeiros colocados, a bebida mais awesome que já bebi foi o famoso Tea-licious Riston, mas estou esperando o momento certo - quer dizer o dinheiro sobrando certo - para fazer essa receita maluca de Nutella + Bailey's e Leite:

The Baytella ou Nuttailey's por Shartlyn...


(Essas duas criaturas ruivas fazem parte do elenco de Carmilla e tem ideias
ótimas para comida que só pessoas sem a mínima condição de cozinhar
poderia fazer sem causar um incêndio)

A minha memória pro paladar é boa pra caçamba, já que há muita coisa linkada com o simples fato de estar com algum gosto na boca (Bom ou ruim): tipo primeira vez que fui na Liberdade? Yakissoba do viaduto. Aniversário de 24 anos (frutiiiiinha, bichoooona), tequila e Nutella, arroz com feijão e não gostar? Quando rasguei meu queixo na queda da bicicleta. Miojo sem tempero? Problemas em casa e irmã aguentando a barra pra não me mostrar o estrago. Goiabada e queijo? Casa de avó em Minas, última vez que vi meu avô vivo. Trio bacon do Burguer King? Nunca mais repetir por intoxicação alimentar. Bala de maçã verde? Gincanas da escola com a Bruna A. Tentativa de peanut, butter jelly time? Manhãs preguiçosas na casa da Ammë D. Batata assada e recheada/lotada de queijo, catupiry? Tentativa bem sucedida de cozinhar! - tudo tá muito nítido pra mim quanto ao paladar, o restante é uma porcaria.

E a coisa engraçada que deu para perceber durante a evolução do meu costumeiro almoço de passarinho (Eu não costumo encher o prato e prefiro repetir do que desperdiçar) é que muito disso vai pro reino dos Sonhos, constantemente sonho que estou comendo coisa gostosa e nomnomnomz inusitados.

Esse papo todo me lembra desse filme que vi com a Eva Green e totalmente eu teria um colapso nervoso sem ter o paladar.

19 agosto 2015

Carmilla Series - 1 ano!!

Há cerca de 1 ano atrás esse trem mudou minha percepção de fangirl na dura jornada do fandom.


Um clássico do terror gótico nada convencional escrito por um irlandês maluco foi adaptado para o formato de vlog por uma empresa pequena, financiado por uma companhia de produtos higiênicos femininos e divulgado em uma revista teen canadense.

A receita me parecia fora de forma, mas quando me deixei levar por 6 episódios numa taca só, entendi o porquê as novas mídias estão tomando um rumo tão certo no entretenimento imediato que poucos visionários conseguiriam ter os culhões de botarem cara a tapa para produzirem algo do tipo.
(Felicia Day é minha heroína e ninguém me tira isso!)

A escrita é magnífica, o enredo está tão bem encaixado como um grande quebra-cabeça de pura inspiração fangirlística, os recursos são poucos, o tempo também, mas por Odin de saias! O elenco supera mais que as expectativas de um seriado de longa duração e a equipe envolvida por trás das câmeras se diverte muito nos trollando a cada semana.

Já escrevi sobre o seriado aqui no Nerdivinas e vivo falando do sofrimento de ser fangirl dessa preciosidade com os episódios de no máximo 5 minutos todas as terças e quintas. A quantidade de pessoas que tive contato ao entrar na maluquice do fandom do tampão (É, a coisa escala pra zoeira numa velocidade...) foi incrível, as discussões de teorias escalafobéticas no grupo do Facebook, as fanarts e AUs fanfiction da vida, toda essa produção incrível que um grupo de fãs pode produzir para apoiar o show que gosta me entorpeceu.

Devo agradecer ao Tumblr novamente por fazer o favor de dar spoiler em gif set, perdi as primeiras duas semanas do começo de Carmilla, mas creio que tem sido uma das experiências mas bacanas que já tive com a interação entre fãs e produção.

Aquela mesma sensação que tive ao ver Buffy numa tacada só e saber que storytelling é tudo nessa vida, encontrar os pequenos e delicados momentos de escrita, as crueldades reais de um mundo não tão perfeito, a colcha de retalhos sendo costurada a cada episódio até culminar em algo surpreendente: são todos esses elementos que me fizeram babar por Carmilla.

1 ano de existência, mais 1 ano e longa vida!!
(Umas 5 temporadas no mínimo com trocentos especiais, por favooooooor!!)

15 agosto 2015

faxina do sábado

Post embalado por mulheres sofredoras cantando folk americana...

Tirar um tempinho para mim mesma parece um luxo que ando adiando desde ano passado em um ritmo nada saudável. Assim como qualquer ser humano teimoso, só recebo o aviso quando tá já na cara e ferrando com tudo - porque eu não quero ver, não preciso ver - logo parar, respirar, planejar as coisas é impossível quando a batata tá pelando na minha mão.

A dorzinha chata no pé voltou, apenas dando um alerta que o meu relaxamento quanto a prevenção de qualquer outra coisa pior foi ao máximo, sem conseguir dormir direito com os picos de dor ao virar para um lado errado me fez ter que pedir penico e ir pra codeína (yey não, horrível). Ao ser vencida pelo cansaço e o efeito do remédio, acordei num humor do cão.

Percebo um padrão aí: eu acordo puta da cara, quero morder alguém na jugular, desconto minha frustração por não cometer tentativa de homicídio em limpeza e acabou que deu um daqueles chiliques inspiradores para resolver um problema chato de espaço aqui na sala, sem café da manhã e um almoço às 15h resolvi a minha vida caseira em um ataque de limpeza básico, colocando tudo que queria no lugar e inventando moda. O trem até que saiu do jeito que eu esperava:

Como se livrar de um estrado que a cama não aguenta mais?! Facim, facim!
Esse foi o resultado parcial, pois algo pinicou no fundo do cérebro e me lembrou que sou uma beeeeeeesha cheia dos balangandãs - mal de família, juro! - logo ter coisas agregadas na estante improvisada teria que ser arranjado e logo. Peguei tudo que tava escondido nos armários agora esvaziados e fui pregando até dar aquele efeito de bagunça organizada de livreiro antigo. Até então Walter não cismou em subir em lugar algum e me poupou de me preocupar com alguma possibilidade de escalar os livros.

Sobrou o espaço que eu queria, ficou bem cheio das firulinhas que adoro e senti o humor melhorar drasticamente. Já no final da tarde estava saltitante, mas completamente dolorida de todas as manieras possíveis (Menos o pé machucado, esse é o último a dar sinal de vida), sentar e ver o resultado me deu aquela sensação de "lar, doce lar", tava demorando para chegar essa familiaridade.

Prestar atenção em algumas coisinhas me fez rever uns conceitos, isso é sempre bom quando vem com aprendizado silencioso. Ficar sozinha por muito tempo às vezes me é necessário, só assim que consigo colocar alguma ordem direta nos meus objetivos e no que devo fazer no futuro, o bom é que as pessoas com quem eu convivo sabem desse lado meu de querer entrar na conchinha e ficar lá dentro arrumando tudinho antes de sair... Agradeço demais por elas terem essa paciência de Jó pra me aguentar no grumpy-cat-mood e no anxious-party-hard

Walter photobombed!

A bagunça organizada começa a ter seu charminho... 
Vou tentar ir juntando mais tranqueiras pra enfeitar, pois quero deixar a sala com uma cara de loja de quinquilharias falida de Nova Orleans/Dublin. Próximo passo será dar um jeito na montoeira de roupa para lavar acumulada da semana - e o probleminha de pulguinhas do Sr. Zé Bunitoso.

Levou cerca de 3 anos pra me acostumar com esse lugar que resolvi chamar de meu, só agora que tá pegando no tranco, vai entender...

13 agosto 2015

Direto do Tumblr - On Loneliness

E enquanto isso num universo paralelo...

http://heycarmilla.tumblr.com/post/126567826502/witchoria-on-loneliness

vida acadêmica com amnésia progressiva

Cursar uma 2ª faculdade é como andar no mesmo barco furado depois do remendo (O meu parece aqueles botes infláveis alaranjados), você sabe que em alguma parte vai afundar, mas até lá vai pegando baldinho pra jogar a água que tá entrando pra fora e muita silver tape pra aguentar os furos.
 
Nem tou falando de fandom aqui, mas o feeling é o mesmo na Biblioteconomia ¬¬''

Apenas me fui dar conta que já estou na metade do curso no começo da semana. Muitos me perguntam qual fase/semestre estou e costumo responder no "Deus sabe onde", cause... ya know... Só Eru na causa pra saber o que já fiz e o que não fiz. Arrumar a matrícula mais de 2 vezes me deu uma agonia tremenda, pois tive que abrir mão de 2 matérias que adoraria já fazer - uma a bailarina está se despedindo da Classificação, outra era algo extremamente importante para aplicar aqui na biblioteca - mas por motivos óbvios (turminha do barulho über competitiva que preciso dar um apelido irônico para definir esse grupo distinto) preferi deixar para o próximo.


Não me livrei da Sociologia, mas creio que com a primeira aula ter citado diversos filósofos e gente da História que com certeza vai me lembrar de Gaiola das Cabeçudas (Qual a diferença entre o Bibliotecário e o Estudante? Um tem salário fixo o outro é comdiante!), terei meu consolo tr0ll durante. Não que eu vá gostar, fiz 2 semestres de Sociologia na PUC-MG, fui monitora nos 2, pergunte-me se apreciei cada momento?
(Sim, aliás só soube escrever texto acadêmico devido a esse fator)

Há professores que admiro e estão nos corredores sempre apoiando quando possível. A minha possível futura orientadora continua com um otimismo lindo quando a encontro. Há muitos que desistem (Já percebi que parte da turma em que entrei na 1ª fase se foi e nunca mais voltou), outros que vão pra outros cursos, mas creio que meu pé esquerdo continua travado na Biblioteconomia (O direito tá meio bambeando e dolorido, cês sabem...)

O que mais me incomoda nesse percurso é que há alguns tropeções chatos de potência. Eu me sinto amedrontada quando não faço ideia do que estou fazendo e muitas aulas me pareceram ser feitas para me deixar desse jeito. Aí vem a vozinha na cabeça murmurando: "Não vai aguentar o trancooooo, pega leve mulé que tem tempo..." e foi isso que decidi fazer. Desisti de 1 disciplina pelo simples fato do professor ter usado o termo "cliente" ao invés de "usuário" - não consigo respeitar alguém que use tal expressão, me desculpa, mas NOPE, JUST DON'T! Isso e porque ao ler a ementa do curso e a bibliografia, foi um verdadeiro WTF estampado na minha testa.



Tive essa experiência em 2 disciplinas anteriores e o gosto amargo subindo pela garganta pra lingua não foi legal, não aprendi nada das disciplinas, não aproveitei nada em meu campo de trabalho e infelizmente tive que me pseudo-pendurar nos colegas de grupo para poder entender alguma coisa e apresentar trabalhos. Não é nada legal, gente, apenas não. Eu prezo por meu conhecimento e minha vontade de pesquisar é maior que meu ego, saber que não vou ser capaz de fazer isso devido um buraco enoooooorme no processo de ensino-aprendizagem que estou condionada me deixa horrível.

Desculpinha esfarrapada, vocês dizem, mas ahem não estou ficando mais nova, darlings... Já cheguei ao meu limite de apreensão de conhecimento para um filtro tão fino que mal consigo dar lugar a outras coisas que eu não consiga entender o básico.

E não é algo como "Oh você deixa de ser mandriona e pega o básico e vai estudar!" são disciplinas que tem pelo menos 2 ou 3 passos de teoria/prática e vivência para passar. Eu sei quando não tou pronta para uma coisa, ainda mais quando essa coisa vai resultar em outras coisas. Efeito dominó é algo recorrente na minha vidinha de escriba.

Resumo da ópera sem muitos secundários: estou na 5ª fase, mas parece que é menos.
Tudo bem, tenho mais 4 anos e meio antes de jubilar lol

09 agosto 2015

poderia ser pior: edição mistah macphisto


Então o rockstar vestindo paletó dourado, sapatos plataforma e maquiagem exagerada pega o telefone e disca no speed-dial. Obviamente o meu telefone aqui desconectado da parede iria tocar, o seguinte diálogo iria ser travado:


 - Helloooooo?
 - Ah alô, quem é?
 - I'm Mistah MacPhisto and I'm here to inform you about your future.
 - Oh, mesmo? Será que é algo sobre amanhã ter que ir trabalhar sem saber se vai receber o salário de estágio, ter passado o final de semana sem um tostão e que a Federal recusou minha admissão nas aulas de natação?
 - Hell yeah. And procrastinação.
 - Pode pedir ajuda pra Lady Murphy? Fazer reza braba pra Loki?
 - Noooooooooo? He's an arse anyway...
 - Não posso nem pedir limões pra vida?

Lemon? Did you just say lemon?

E ninguém vai ler mesmo...

Domingo do dia dos progenitores e dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita! Se eu vou dar parabéns pro mais velho e tapado dos Morgan que decidiu perpetuar a espécie com minha mãe e gerar eu e minha hermanita? Bem, já fiz, ele está sendo bem legal via mensagem - e vai ser apenas por mensagem, não tou preparada psicológicamente pra ter conversas ao telefone. 

E sim, tapado. Quem em sã consciência vai gerar duas filhas lindas, maravilhosas, altamente questionadoras e cheias de planos maléficos para dominar o mundo e sacanear com os outros? Sim, pessoas tapadas. Obrigada seus tapados progenitores! Somos o que somos por sua contribuição mínima no processo de fecundação.
Hoje é o papo de: Write whatever you would write if you knew no one would ever read it.
Escreva qualquer coisa que você escreveria se soubesse que ninguém iria ler...

Nem vou precisar elaborar muito...

1 - esse blog.
2 - minha bucket-list.
3 - uma carta de amor.
4 - fanfiction com pares apresentando padrões heteronormativos.
5 - isso aqui.


05 agosto 2015

arquivoversao1corrigidoqueaguerradeegotahdemaisessesdias.doc

Não sou adepta de guerra de egos. Tenho uma reputação a zelar - a de cara-de-pau que não toma partido algum em cima do muro? - e esta acaba pendendo na balança quando assuntos sérios são colocados em pauta.

Para introduzir esse assunto delicado em nossas rotinas trabalhísticas, românticas, conjugais, familiares e outras instâncias de pública e particular adversidade, apresento a minha paranoia constante de arquivos errados feitos em conjunto. Tenho pesadelos com cópias erradas de trabalhos acadêmicos e fanfiction. Sério. É um pavor insano que me acomete desde a graduação na PUC, nos tempos áureos de disquete 3/4, diversos emails na caixa de entrada com títulos do tipo: 

arquivoversao1corrigido.doc
arquivoversao22corrigidofessorapodecolaranexo.doc
arquivoversao666corrigidoversaofinalcorrigidafessorapodeclicarqueehessemesmo.doc

Junto a estes emails, frases de puro pânico como:

COPIA PARA A PASTA NO PC!!
COPIA PRO EMAIL DE ________ (nome de alguém do grupo ou amigx de sala)
COPIA PRO DISQUETE
IMPRIME E REIMPRIME E IMPRIME DE NOVO!

Era uma verdadeira maratona de paranoia que só terminava quando imprimia finalmente a versão aceitável, colocava o encadernamento e deixava bunitinho na mesa dos professores. Sempre deu certo, nunca me falhou dessa forma. Quando trabalhava em conjunto é que me perdia nas versões de arquivo, até que o Google Drive veio para salvar minha pobre alma designada ao limbo da edição de arquivos em conjunto com diversas versões.

Tenho tino de quanto é importante fazer anotações durante reuniões, como é bom manter um registro documentado em mãos para poder argumentar antes, durante e depois, é essencial para se cobrar ou justificar algumas situações. Mas o que fazer quando esse poder não é delegado a sua própria pessoa e sim outrém?

E o mais importante: e quando toda uma estrutura é negada quando esse registro é desvalidado pelo "erro" cometido no meio de uma guerra de egos?

03 agosto 2015

Gaiola das Bibliotequeiras!

Sim, eu sei, é segunda, não domingo! Não troquei as bolas, mas é que não consegui postar tudo que queria ontem e lá vai mais um dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita!

O assunto hoje é...?

Write totally new lyrics to one of your favourite songs...
Escreva uma letra nova no lugar das letras da sua canção favorita...

Pensei um bocado em qual música serviria para modificar a letra, fiquei entre The Killers (Mr. Brightside) ou alguma do U2, mas aí bem, como muitos sabem, não levo muito a sério o que escuto, logo há sempre espaço pro Lolz invadir minha playlist e a zoeira (entidade onipotente na minha vida) estará sempre presente.

Faço paródias pra Biblioteconomia e seus objetos de estudos, gosto de desafiar o status quo acadêmico e também faço pra despistar o crescente faniquito que o curso anda causando tanto em mim, quanto nos colegas graduandos. Vou reuniar as paródias aqui, elas estão postadas no Facebook, mas merecem o momento de Bibliotequices, pois é óbvio que tenho gosto de fazer parte dessa babaquice toda.

E antes de eu colocar a letra, queria apenas lembrar de um gif que prometi que iria sempre vir antes de qualquer zoeira que eu fizesse:

I aim to misbehave e todo o resto! <3

A música de base é essa aí embaixo, esse clássico singular da música brasileira feita por Marcelo Adnet:



Originalmente postada no Facebook no dia 29 de julho às 13:59.

A de AACR¹
D de Dewey
E nas estantes, aqui tá tudo arrumado
F de Fontes
G é de gestão de alguma coisa
H é U quando tem algo errado²
I Indexação, tá ligado?
J já é, vou estudar no feriado
K aquele riso mais que desesperado
L era o Layout que o engenheiro jogou de lado
M daquela coisa horrenda chamada multa
N de "não sei", quando a prova final é de consulta
O do Otlet, foi muito camarada
Paul simplificou os esquema, classificou as parada
Q vai ser uma questão nada complicada
R oh meux quiridux, quais são as leis de Ranganathan?
S é de Sanborn[4], sem ela Cutter era fracassado
T é aquele troço³ que todo mundo foge apressado
U Unidades de Informação, onde eu trabalho
V e F na prova é de quebrar o raio da bicicreta ou
X na única opção que não parece certa
Zen fiquei, depois que mais um semestre terminei [5]
O resto das letras, não sei mais o que rimar aqui
Faltei um tanto na sexta-feira, mas não ganhei um F.I. [6]
(Bota a nota, bota a nota, bo-bo-bota a nota no CAGR [7] aí!)


Ia ter mais o segundo verso, mas tou formulando ainda. A letra é enoooooooorme!!
===xxx===
¹ - AACR ou Código de Catalogação Anglo-Americano é um dos manuais base para a catalogação feita aqui no Brasil. A gente usa a AACR2 (2ª edição com adições no nosso idioma e uns trem legal), mas como os EUA é quem manda nessa powha, logo algum dia, talvez, daqui a pouco, tipo agora vai mudar pro RDA - porque a Biblioteca do Congresso Americano é uma chatinha e gosta de ficar mudando de código o tempo todo... - Particularmente esse manual me fez querer queimar propositalmente um tomo de quase 600 páginas com todos os requintes de prazer e piromania.

² - H.U. Hospital Universitário. Preciso dizer mais?

³ - O troço é o tal do TCC. pode se contorcer e tremer de medo agora.

[4] Kate E. Sanborn ajudou Charles Ammi Cutter a fazer uma tabela que designasse a localização do livro na estante (Aquele conjunto de números e letras na lombada dos livros, sabe? Aquilo ali é feito com uma tabela muito bizarra). Só que os historiadores ESQUECEM DESSE DETALHE e continuamente é dificil achar um site de fonte confiável que cite o nome da Sanborn como co-autora da tabela. Os créditos como sempre vão pro marmanjo...

[5] Esse verso foi contribuição de livre e espontânea vontade da colega de Biblio Márcia Cardoso, salvou o verso com essa rima!

[6] - F. I. Falta Injustificada, isso não te reprova no curso (Mas sim na disciplina), mas ferra com teu histórico acadêmico e não deixa você pegar mais estágio algum na vida.

[7] CAGR - plataforma interna que graduandos, servidores, docentes e demais pessoas vinculadas à UFSC usam diariamente para administrarem as coisas.

01 agosto 2015

[videos] It takes a lot to know a man - Damien Rice

Tudo que precisa é de um palco enorme, uma multidão, um violão todo arrebentado, vários instrumentos a disposição e um irlandês maluco. Se esse cara fizer show aqui no Brasil não sei qual outro órgão terei que vender pra comprar ingresso.


Yep, ele conseguiu. O vinhado vai fazer show aqui no Brasil e pro meu desespero não terei órgão algum para vender a tempo. Valeu irlandês com nome de cereal mais cultivado na China!

Vou ali no cantinho chorar...


It takes a lot to know a man
It takes a lot to understand
The warrior, the sage
The little boy enraged

It takes a lot to know a woman
A lot to understand what's humming
The honeybee, the sting
The little girl with wings

It takes a lot to give, to ask for help
To be yourself, to know and love what you live with
It takes a lot to breathe, to touch, to feel
The slow reveal of what another body needs

It takes a lot to know a man
A lot to know, to understand
The father and the son
The hunter and the gun

It takes a lot know a woman
A lot to comprehend what's coming
The mother and the child
The muse and the beguiled

It takes a lot to give, to ask for help
To be yourself, to know and love what you live with
It takes a lot to breathe, to touch, to feel
The slow reveal of what another body needs

It takes a lot to give, to ask for help
To be yourself, to know and love what you live with
It takes a lot to breathe, to touch, to feel
The slow reveal of what another body needs

It takes a lot to live, to ask for help
To be yourself, to know and love what you live with
It takes a lot to breathe, to touch, to feel
The slow reveal of what another body needs

What are you so afraid to lose?
What is it you're thinking that will happen if you do?
What are you so afraid to lose?
(You wrote me to tell me you're nervous and you're sorry)
What is it you're thinking that will happen if you do?
(Crying like a baby saying "this thing is killing me")
What are you so afraid to lose?
(You wrote me to tell me you're nervous and you're sorry)
What is it you're thinking that will happen if you do?
(Crying like a baby saying "this thing is killing me")
You wrote me to tell me you're nervous and you're sorry
Crying like a baby saying "this thing is killing me"