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12 outubro 2020

Mashup com Bertazi e feliz dia das Quiança!

Não sou de acompanhar YouTubers, não tenho cadeira cativa em muitos canais, os que acompanho são sempre uns toscos antes de 2010 e conteúdo já ultrapassado. Simplesmente não sou dessas, gente é isso.

Mas se tem algo que eu tenho AMOR quando topo no SeuTubinho é vídeo de mashup
A animação de Ivete and a melancolia de Robertão Ferreira!!!

Poeeeeeira!!! Levantou poeeeeeiraaaaa!!!


Deixo aqui para fins de registros que me mijei de rir por ouvir cada uma das faixas.



No Soundcloud tá aqui, tenham boas risadas e muito rebolation!

25 agosto 2019

pra quem eu acendo a vela?

Alguém poderia me explicar que minha devoção vai para deus da trapaça, dos ladrões, dos viajantes, mensageiro dos outros deuses, que estripou tartaruga pra fazer uma lira e NÃO PARA DEUSA BARRAQUEIRA DISSIMULADA QUE CAUSA MAIS MORTES QUE O PRÓPRIO AMANTE?!



Agradecide se alguém enviar essa mensagem pro departamento certo no Olimpo.
(Apesar de que também sou inclinade a querer acender umas velas para a Caçadora.)

07 dezembro 2018

Hurricanes por Dido

A bunita depois de 5 anos sem dar notícias resolveu aparecer, e como de costume já vir com uma música pra fazer a gente cair no chão e não levantar tão cedo.


A fórmula é parecida com outros álbuns, consigo sentir uma vibe de Here with me, e uns badulaques eletrônicos lindos que só ela consegue fazer. Mas tem algo rolando na melodia dessa música que me aperta o coração pra fechar os olhos e apenas me deixar ir...

E acho que é vontade de chorar mesmo.
(Ou o riff de violão?)

26 maio 2018

[interlúdio] as vibrações amanteigadas da vida


You're looking at me like I'm preyed upon
I'm gonna give in to you
Anything more and it's game on
Have you ever been in love

I've been sleepwalking the corner of hypnotised
I'm gonna give in to you
I couldn't help it even if I tried
Have you ever been in love

Playing in the garden of glorified
Sleepwalking the corner of hypnotised
Loving in the rubble of a landslide
Waking in the wonder of a sunrise

You're the something on my mind
Butter flutter in my breast
You're the something on my mind
Butter flutter in my breast

I've got a fear I'm running out of time
I'm gonna give in with you
2016 never felt so fragile
Have you ever been in love

We're playing in the garden of glorified
Loving in the rubble of a landslide

You're the something on my mind
Butter flutter in my breast
You're the something on my mind
Butter flutter in my breast
The Corrs "Butter flutter" - Jupiter Calling (2017)


Quando seus códigos de conduta pessoal não te permitem ir muito além daquilo que é esperado em situações específicas. 

Isso e o medo quase irracional de falhar novamente em me conectar emocionalmente com qualquer pessoa.

"Mas tem que se arriscar, melbeim!Viva a vida!!" - diz uma vozinha bem fininha lá no fundo da cachola.

*quede o emoji de dedo do meio hein*

19 março 2018

interlúdio: só pra não esquecer que como vai?


[...] Pois eu vou bem, consigo ver beleza em nós. Nesse astral eu vivo bem. 
É natural ficar assim tão feliz?! (Eu não sei)
Será o tal do rivotril que me deixou tão calmo assim? Eu não sei, não tô bem.
Logo a gravidade me encontrou mais uma vez desligou a chave que mantém minha lucidez
Seu doutor eu não tô bem, faça um favor? Me deixa zen pr’eu me aguentar
“Por favor, meu filho não inventa de roubar, a paz que procura não é química”
Logo a gravidade me encontrou mais uma vez desligou a chave que mantém minha lucidez
Logo a lucidez me desligou mais uma vez, minha gravidade é a chave que mantém (Nada me encontrou)

02 setembro 2017

[videos] heteronomia por scalene

Apenas a música resumindo a minha vida nessas três décadas e mais 365 dias. Já tá na hora de mudar o paradigma, né?

Heteronomia de acordo com um site da hora é:

"[...] dependência, submissão, obediência. É um sistema de ética segundo o qual as normas de conduta provêm de fora.

A palavra heteronomia é formada do radical grego “hetero” que significa “diferente”, e “momos” que significa “lei”, portanto, é a aceitação de normas que não são nossas, mas que reconhecemos como válidas para orientar a nossa consciência que vai discernir o valor moral de nossos atos.

Heteronomia é a condição de submissão de valores e tradições, é a obediência passiva aos costumes por conformismo ou por temor à reprovação da sociedade ou dos deuses.[...]"



Atento ao pudor e tentado a quebrá-lo

Do berço já veio a noção de pecar
É inevitável
É incontrolável
O peso nos ombros vai me dobrar

Se o perdão vai prevalecer
Por que a culpa está sempre aqui?
Quero existência sem dor
Sentir em liberdade e amor

Não é necessário se violentar
Constantes cobranças descomunais
Endeusam um lado
Demonizam o outro

Certo e errado não é de alguém
Para poder monopolizar
Quero existência sem dor
Sentir em liberdade e amor
Libertar

(o bem e a fé posto com sistema)
(doutrinário perde sua função)
(estamos sempre nos mesmos dilemas)
(que mais nos limitam do que nos faz ver)

03 julho 2017

[videos] a luz e a sombra/branco por scalene



Ainda vou ter forças para escrever algo sobre a Angie inspirada nessa música. Porque, olha só, pqp gente! Essa guriazinha eshu changeling não sai do meu campo gravitacional de escrita (tentei, tentei, não deu!) e volta e meia tem algum rascunho não processado aqui na fileira, no celular, nos cantos de páginas de textos acadêmicos.

O que para alguém que escreve deve ser uma maravilha, para alguém que NÃO QUER escrever sobre ela nesse exato momento da vida tá se tornando insuportável. Não no sentido da palavra que me aborrece, mas o de não caber mais nos feelings. Há muita coisa para se falar da Ângela Filha dos Ventos, há trocentas estórias para narrar, estruturar, redigir, editar, desgastar, vociferar, desmantelar em lágrimas, porque é isso que essa chuchuzinha faz comigo quando vem aquela inspiração das Musas.

Essa letra em especial me chamou atenção mais pela parte final da primeira música (A luz e a sombra), que é basicamente o dilema da vida da Angie no mundo Feérico. E eu levo à sério demais a concepção de personagem da mocinha, ela se estruturou de emoções que eu mesma estava experimentando na época, para então haver aquele elemento inexorável de "coincidência" (Chamem do que quiser, magia, feitiço, ligação entre dois pontos, telepatia, lalalalala i can't hear you...) e depois plim! Surge essa coisinha bizarra vestida como um acidente de carro para me atormentar de tempos em tempos.

Também tenho minhas limitações quanto ao escrever sobre ela, porque por um lado não quero dar muito spoiler e ao mesmo tempo nem apresentei ela para o mundo como queria. Talvez deva ser isso mesmo, o limiar entre o escrever apenas para mim mesme e/ou não escrever coisa alguma, ter uma contraparte fictícia me cutucando continuamente para me lembrar sobre um projeto que mais me faz querer gritar de agonia por não saber mais como escrever do que me dar boas risadas como antes.

É a fucking vida de escriba.
Alguma coisa sempre vai ser deixada para trás entre a papelada.

Acordei no chão
Despido e sem razão, e percebi

Desconstruí, nos renova
Só eu sei o que será de nossos sonhos

Só eu sei o que virá de outros mundos
Pra dizer:
Pelas ruas eu procurei
Só preto e cinza encontrei
Como irei reinventar minha sombra
O que será real?
Dessa janela eu via que o mundo atual
Não me agradaria
Por que não escolher?
Eu mesmo definir qual devo eu acolher
Só eu sei

Assim como o maldito coelho da Alice, sinto que com a Angie, estou sempre atrasade.

12 junho 2017

Ao Dia do Consórcio, com carinho

Hoje foi dia de chá de cadeira, atrasos, máquina de ressonância magnética com altos ritmo de rave (tundz-tundz-tundz) e nem estou medicada. Sério, juro.

Aí para melhorar o final do dia tão especial, gravei um vídeo. Yep. Isso mesmo.


Para esse Dia do Consórcio, ops dos Namorados, aquela seleção de músicas bregas vai especialmente para vocês, amigolhes enfurnadinhes nas bibliotecas do Brasil-baranil, esperando por aquele encadernado perfeitinho que encaixa na prateleira sem sobrar borda, com cheirinho de papel novo e classificado corretamente.
Entre uma estante e outra, tamos aí, fazendo o seu dia romântico e tosco, mais tosco s2

Não pretendo quebrar nenhum copyright como s trechos das músicas, tou só promovendo um momento de nostalgia dos anos 80 trash com as baladinhas mais melosas do mundo.

Aliás, vocês sabiam que o 12 de junho, Dia dos Namorados (aka Dia de Santo Antônio) só é comemorado no Brasil e que no resto do mundo é dia 14 de fevereiro?! Já usaram o Google hoje para descobrirem o porquê disso?! Ah vai né, clica cá: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Namorados

06 março 2016

vislumbres



Beneath the noise
Below the din
I hear a voice
It's whispering
In science and in medicine
"I was a stranger
You took me in"

The songs are in your eyes
I see them when you smile
I've had enough of romantic love
I'd give it up, yeah, I'd give it up
For a miracle, miracle drug

Às vezes te descubro em lugares onde supostamente alguém como você não deveria estar. Já é o começo do questionamento: é realmente alguém para se acreditar ou apenas uma ilusão concreta o bastante para me dar vislumbres de que essa situação tem jeito?

Às vezes é no meio de uma conversa despretensiosa, entre as palavras em um livro antigo, em uma anotação sem sentido escrita há muito tempo, às vezes é antes de dormir, ao colocar a cabeça no travesseiro, respirar fundo para imergir no Reino dos Sonhos (que pelo que tenho idéia, continua sendo sua casa), às vezes é em lembranças de outros rostos queridos, eu meio que te reconheço sem precisar de muita investigação. 

E dói. 

Porque eu me afastei e não espero voltar a me dar bem contigo. "Amor deve ter confiança!" - você uma de suas versões clássicas uma vez gritou achando que poderia dar alguma lição de moral na minha eterna ancestral. Não é porque o Amor é cego que sou obrigada a não te reconhecer. 

Talvez seja essa a maldição. Te reconhecer em outras formas ao invés da verdadeira (e aí entramos numa discussão acirrada do que é verdadeiro e falso, real e imaginário, concreto e não-tangível, forte e frágil) parece ser uma sina perpétua que mesmo me negando a voltar para dar uma espiada no caminho de pura areia branca de milhões de conchinhas dilaceradas pelo tempo, fui feita pra perseguir o fio de prata enroscado no meu calcanhar e bem preso nessa coleira de normas e leis que mantenho desde pequena. A coleira é boa, me faz me manter lúcida, ou parcialmente convencida disso.

A areia do seu caminho é gostosa debaixo dos meus pés machucados, mas guess what? O preço é muito alto (um coração em estado aproveitável para ser arrancado da normalidade) e o meu custo é bem humilde. O meu só faz o que tem que fazer e nada mais (até bacon cortei da dieta pra não prejudicar tanto), não me preocupo tanto e queria que soubesse que entulhei ele com outras caixas pesadas de valor inestimável por uma razão: é pra não enlouquecer. 

Entre ficar biruta ou virar a tia ermitã da biblioteca, prefiro ir com o que me deixa feliz da vida. Parece justo né? 

Depois de tanta gritaria, ranger de dentes, palavras que viraram ecos insistentes dentro da cachola e desencontros, creio que seja o mais justo para ambas as partes (bem, só sei da minha, você nunca foi muito de falar francamente e você sabe como sou péssima em entender sinais truncados). Mas mesmo assim sei que vou te reconhecer pro resto da minha vida de escriba. 

Talvez algum dia, atrás dos balcão cheio de tranqueiras, entre as prateleiras da vida, entre uma correria de um setor a outro, ou até mesmo na ida ou volta pra casa eu te veja ao vivo - e pode apostar cada fiozinho de cabelo desse seu cocuruto magnífico e rostinho que nunca consegui ver direito quando criança ou enquanto dormia que você não vai me ver ou reconhecer. 

E talvez eu diga olá e pergunte porque não podia esperar a hora do café ou algo do tipo, mas vamos dizer que hipoteticamente nesse cenário já hipotético, eu vá apenas me esconder. Vamos ser sinceras?

Você não precisa de mim.
Eu preciso de você.
Mas nessa vida acho que não mais, então se a relação já não está sendo igualitária nesse plano, me cobre veementemente no outro quando eu chegar. Se eu chegar, pretendo ficar aqui por um bom tempo, sabe?

E vamos conversar sobre todas as coisas que poderíamos ter criado, vivido, descoberto juntas. Me questione sobre cada dia em que duvidei que você existia, pergunte me se cada ação na minha vida não  era uma prova de que a nossa conexão nunca se foi, mas só era sublimada por esse imperativo do medo de estar ficando louca.

Não sei se você vai entender dessa forma que escrevo. Ultimamente ando tão calada para poder dar explicações ou justificativas (Calada? tou é cansada), então caso houver alguma dúvida quanto à isso que estamos passando, fica tranquila. Estarei sempre à sua disposição, como uma colaboradora, não mais como protagonista.

Cansei do Amor romântico, querida. Ultimamente desisti por uma droga milagrosa (e se chama Biblioteconomia).

18 fevereiro 2016

eu não tenho hexacosioi-hexeconta-hexafobia

Para identificar o post de número sexcentésimo sexagésimo sexto, deixo aqui informações super relevantes sobre uma das fobias mais bacanas que o nosso mundo ocidental resolveu inventar ao traduzir o Apocalipse de João com uma licença poética linda.
(O original tá em grego vulgar, gente. E aí traduziram pro latim, do latim pra umas trocentas e outras línguas, cês acham MESMO que os livros traduzidos e impressos são o original escrachado?)

Hexacosioi-hexeconta-hexafobia é o medo irracional pelo número 666.

Da ONDE tiraram isso para se transformar num fenômeno global, jamais irei saber. Mas foi uma sacada genial. Isso e qualquer superstição bizarra vinda de textos escritos.
(Porque não há forma mais eficaz e absoluta que estigmatizar uma palavra ou expressão para poder ganhar vantagem de alguma forma)
Por exemplo, na maioria das ruas em que ando, tento ver se o 665 ou 667 estão ali estampados nas fachadas das casas e nopes, eles pulam até esses números perto para não dar alusão ao 666.

Uma curiosidade besta (no pun intented) o ônibus 665 aqui em Floripa vai para o Abraão.

Dizem que aquela música do Iron Maiden também é pra esse número.
Como o dia já tá péssimo por diversos motivos, vou deixar aqui uma mensagem bonita de nosso querido Senhor. Ele consagrou a música pra ficar mais bacaninha.


Fiquem com seja lá o que vocês acreditem e busquem forças quando algo chato acontece e muita luz na cuca!

09 fevereiro 2016

[video] Clocks por Coldplay

Acordei do Carnaval com essa música na cabeça. 2 dias inteiros de intensa experiência com o ser humano em estado eufórico dos foliões abençoados por Loki, creio que ter uma pausa para o cérebro para depois cair uma ficha básica de normalidade faz bem pra essa escriba que vos narra.


Essa música em especial me chamou atenção - além de estar grudada na minha cabeça - por conta da letra e o andamento. Não é uma das minhas favoritas do Coldplay (E não escuto eles por motivos, because...), mas o negócio de se movimentar quando ela começa a tocar é essencial para acordar as ideias.

The lights go out and I can't be saved
Tides that I tried to swim against
Have brought me down upon my knees
Oh I beg, I beg and plead, singing

Come out of things unsaid
Shoot an apple off my head and a
Trouble that can't be named
A tiger's waiting to be tamed, singing

You are

Confusion never stops
Closing walls and ticking clocks
Gonna come back and take you home
I could not stop that you now know, singing

Come out upon my seas
Cursed missed opportunities
Am I a part of the cure?
Or am I part of the disease? Singing

You are, you are, you are
And nothing else compares
You are

Home, home where I wanted to go


13 janeiro 2016

[video] hand on your heart da tia kylie minogue

A música é de 1989, mas é a coisa mais cutch-cutch na versão da Abbey Road Sessions:



Put your hand on your heart and tell me
That we're through, ooh
Oh, put your hand on your heart
Hand on your heart

Well it's one thing to fall in love
But another to make it last
I thought that we were just begining
And now you say we're in the past
Oh, look me in the eye
And tell me we are really through

You know it's one thing to say you love me
But another to mean it from the heart
And if you don't intend to see it through
Why did we ever start
Oh, I wanna hear you tell me
You don't want my love

Put your hand on your heart and tell me
It's all over
I won't believe it till you
Put your hand on your heart and tell me
That we're through, ooh
Oh, put your hand on your heart
Hand on your heart

They like to talk about forever
But most people never get the chance
Do you wanna lose our love together
Do you find a new romance
Oh, I wanna hear you tell me
You don't want my love

Put your hand on your heart and tell me
It's all over
I won't believe it till you
Put your hand on your heart and tell me
That we're through, ooh
Oh, put your hand on your heart
Hand on your heart

Put your hand on your heart and tell me
It's all over
I won't believe it till you
Put your hand on your heart and tell me
That we're through, ooh
Oh, put your hand on your heart
Hand on your heart

Oh, look me in the eye
And tell me we are really through

Put your hand on your heart and tell me
It's all over
I won't believe it till you
Put your hand on your heart and tell me
That we're through, ooh
Oh, put your hand on your heart
Hand on your heart

01 janeiro 2016

videos - out of the woods por taylor swift

Tava vendo que ela estava spammeando demais a timeline do Twitter com a hashtag #OOTW e o nome de Joseph Kahn, aí que caiu a ficha: OMFG TAY-TAY E OUT OF THE WOODS!!!!!!!!
<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3


É uma das minhas favoritas no álbum 1989 e os versos são incríveis!

Remember when you hit the brakes too soon?
Twenty stitches in the hospital room
When you started cryin', baby, I did, too
But when the sun came up, I was lookin' at you
Remember when we couldn't take the heat
I walked out and said, "I'm settin' you free,"
But the monsters turned out to be just trees
And when the sun came up, you were lookin' at me
You were lookin' at me
You were lookin' at me,
I remember, oh, I remember

Are we out of the woods yet?
Are we out of the woods yet?
Are we out of the woods yet?
Are we out of the woods?
Are we in the clear yet?
Are we in the clear yet?
Are we in the clear yet?
In the clear yet?
Good

18 dezembro 2015

dando tchau, tchau, tchau pro estágio

Assim como a musiquinha grudenta da Vovó Mafalda, estou dando tchau para essa biblioteca linda onde me firmei como pessoa biblioteconômica (???). Não, não irei viajar porque isso é coisa de bibliotecárix ryyyyyyycxxxxh e famozxxxxx, então resolvi gravar um vídeo sobre a despedida.

Para aqueles que estão tentando entender o que quero dizer, é porque faz cerca de 2 dias que não durmo direito, logo o discurso tá meio fuén-fuén balão furado: 


Ano que vem estarei em outra escola da Rede Municipal, por mais 6 meses e a notícia não me deixou muito bem durante esses dias. Sim, eu sei, a oportunidade é ótima, novos ares, coisas novas, mas mesmo assim eu e mudanças? Não nos adaptamos bem de cara.

Agradecendo à escola que me acolheu tão lindamente desde o começo, por entenderem que dar voz aos alunos é bem mais importante que seguir o status quo, que tudo se resolve no diálogo, que as peculiaridades são preciosidades e que colocar um violão com cordas na hora do recreio faz milagres com alunos bagunceiros. 

No resumão? Sei lá o que tou sentindo, mas aqui vai ser o meu marco inicial de toda a bagagem que vou levar pro resto da minha vida nessa carreira.

Há o problema do workaholismo também. Fiquei parada por muito tempo no começo do ano por conta da perna, meu ritmo de trabalhar foi quebrado justamente quando tava começando a produzir bem e aí houve o trem da dedetização que parou por quase 2 semanas e bem... Eis o motivo de não conseguir dormir direito!

Final do ano sei que estarei uma pilha básica de produção e vou ter que direcionar pra algum lugar - e não vai ser para o acadêmico pelo jeito.

15 dezembro 2015

A slip of the tongue



Para todxs que me mostraram que amor romântico é legal, amor é sensacional, um recadinho: ouçam essa música e leiam esse texto.

Disclaimer: vou voltar nesse post amanhã para escrveer com mais calma.


E pode culpar a sociedade moderna e os escambau, até entendermos que amor não é possuir ou sentir, mas sim um instante bem pequenininho de nossa existência, fragmentado em diversos setores da nossa vida, aí sim o trem anda. 

Não é de hoje que visito blogs de dominatrixes para investigar ingenuamente o discurso delas - geeeeente quanta coisa interessante para Análise do Discurso que vou te contar... Pronomes principalmente! - e às vezes me deparo com discussões muitos bacanas sobre relacionamentos e sentimentos dessas mulheres com uma percepção do mundo um bocado diferente do que costumamos ver por aí. Mesmo que não tenha muito o compromisso de informar totalmente sobre o que fazem entre 4 paredes de uma dungeon, as femdoms que acompanho tem um domínio bem bacana de extravasar em literatura o que sentem no momento. O blog Domme Chronicles é o exemplo lindo que une informações instrucionais para os que não estão acostumados com o mundo BDSM, mas também dar aquele toque pessoal da blogueira e domme Ferns.

Esse texto "I love you / Now I don't" me impressionou devido a familiaridade da situação - o dizer "eu te amo" e depois voltar atrás por ter dito fora do tempo, cedo demais, tarde demais. Chega a dar uma chacoalhada emocional ao perceber que outras pessoas tem a mesma percepção do assunto tão delicado assim como eu.

Amar socializa (vide fandoms), amar une grupos, amar é a cola universal invisível disfarçada de um fio prateado enroscado nos pés de todos. Amar é aquele nó na colcha de retalhos que cobre a gente nessa Realidade. Amar é apenas um verbo, gente. Não um objeto, um sujeito, nem predicado, muito menos adjetivo.

O mote de deixar os outros viverem e amarem, assim como viver e amar também, não parece ser tão difícil de seguir, problema é quando se há muitos poréns na vida passada para poder realmente se sentir segura em seguir. Aquele achievement de desapego demora a chegar (quase 30 e esperando). O amor próprio, a apologia ao Ego, o narcisismo costuma se disfarçar como Amor. A emoção pode virar uma catástrofe na vida de quem não consegue balancear as balanças (Oh well Emoção vs Razão).

As três palavrinhas podem ser infelizes quando dizemos por obrigação, por costume ou por qualquer outra desculpa. É bisonho como a gente se obriga a demonstrar o quanto ama uma pessoa com essas palavras sem realmente ter pensado sobre. O direito reservado (e velado) de se questionar o "eu te amo" e admitir que não foi verdadeiramente honesto com seu próprio coração e com a pessoa é um grande passo para se conhecer a si mesmo.

A Oráculo tava certinha, Neo. E não tem colher alguma!
Conhecer-me a mim mesma me dá a consciência dos limites meus e do Outro. Logo parece bem drástico, mas quando falamos "eu te amo" de forma em que realmente não se irá levar à sério, é melhor retirar o que disse e se retratar. Difícil pra baraleo, gente!

Uma coisa boa desses textos é que elas falam bastante de limites, aquilo que se é permitido a fazer e aquilo que você se sente confortável em fazer. O que teu corpo rejeitar não deve ser incentivado de maneira alguma, tanto na parte mais... ahn... bem, cês sabem, elas são dominadoras... quanto do modo de se relacionar com o mundo. Saber recuar e rever os próprios conceitos e pensamentos também é uma boa, não um sinal de indecisão.

De acordo com minha vivência, falar essa frase tem se tornado um problema de proporções homéricas. Tenho uma mãe que resmunga às vezes por não dizer mais isso como antigamente. Chegar ao ponto de falar isso para alguém que gosto muito é deveras raro, e houve muitos mau-entendidos, oh se houve! O falar antes e me deparar com o peso das palavras nas vidas das pessoas, o dizer tarde demais (Ou nem dizer, o que é pior) e receber uma resposta recheada de puro rancor e insegurança. Ou receber um feedback bonito! Ou simplesmente ser questionada horas depois do porquê não repetir a frase novamente.

(Gentem não é obrigaçãooooooo, é sentir que se quer expressar o mundo com essas palavras)

Como fui criada com essa noção romântica ultra-paradoxal do século 18: chegar à essa máxima requer treinamento e muitas reflexões de chuveiro (Porque as melhores ideias e os pensamentos mais profundos sempre acontecem quando estamos no banho...), sem contar que me pesa como uma responsabilidade esmagadora. Isso tava me destruindo, sério. Decidi dar um breque para não alastrar demais pela minha esquálida pessoa sem muita paciência para amor romântico (o tempo passa, o tempo voa, e as ideias mudam, faz parte).

Sim, eu fantasio sobre coisas românticas como qualquer menininha da Clamp, mas me deixar submetê-las à Realidade, aí outra história.