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13 setembro 2015

os irlandeses que se vestem de preto voltaram!!

DESLIGA A INTERNET, GIMME SUM GUINNESS QUE THE CORRS SAIU DO HIATUS!!!!! 


E olhem só hoje é dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita e bateu direitinho com o meu mood alterado por injeções de magia irlandesa folk-celta pra dentro das minhas veias... O que é hoje  no menu? Write about your favourite musician.
Escreva sobre o seu músico favorito!!!!!!1111!!!!!!

Já avisando de antemão que esse post está cheio de coisas dos anos 2000, portanto não me disponibilizo a explicar o meu comportamento naquele tempo. Foi 10 anos atrás, gente, os tempos eram outros!
(Não tinha Internet de banda larga!)

THE CORRS, THE CORRS
THE COOOOOOOORRS!!!!!!!!!!11!!!!1111!!1!1111!11!!


Esse show aconteceu hoje no Hyde Park em Londres, especial para a BBC2 (Radio) e trouxe os irmãos Corrs de volta ao palco após 10 anos sem darem as caras. Juntos, tipo, como banda. Porque cada um fez seus projetos solos, casaram, escreveram livros, plantaram árvores, essas coisas.

E por quê essa escriba aqui está tão empolgada?! Porque The Corrs é literalmente a razão de MUITA COISA na minha vida ter evoluído e yep, não é exagero, eu não seria metade da pessoa que sou se não fosse a influência subliminar dos irlandeses que só vestem preto.

Os irmãos Jim, Sharon, Caroline e Andrea nasceram em Dundalk, uma cidadezinha ao norte de Dublin, pacata e sem muitas novidades, quando o mais velho (Jim) teve a brilhante ideia de ser músico. E ele se tornou um ótimo músico, aliás! Seus pais Jean e Gerry já eram músicos profissionais e faziam pequenos shows na cidade, sempre levando a quiançada junto. Para surpresa de muitos, o mais velho resolveu convencer as irmãs mais novas a fazerem uma banda de pop-celta/folk/rock/indie/synth/alguma coisa, as meninas concordaram, cada uma com seu background musical diferenciado.

Sharon tocava violino desde pequena e tinha um gosto mais clássico, Jim era interado da cena européia de synth-pop e já havia produzido muitos artistas pequenos e feito suas tours com bandas do tipo, ele era velho de guerra, sabia tocar violão, guitarra, piano, teclados, aqueles sintetizadores malucos de trocentos botões e qualquer coisa que produzisse som. As pequenas Caroline e Andrea foram o marco bunitoso da química Corr-iniana funcionar. As duas só sabiam piano e eram novinhas demais (Andrea tinha 15 anos quando fizeram o "primeiro show") para terem experiência em qualquer coisa. Caroline deu chance a bateria e ao bòdhran - instrumento de percussão típico irlandês - enquanto Andrea não sabia o que fazer, ficou com o vocal e a tin whistle e só ouvia The Cure, The Smiths e a galera dark daquela época.

É gente, estamos falando dos anos 80 pra 90 aqui. O The Corrs surgiu ali.

Com a banda parcialmente montada, eles foram misturando coisas que ouviam e gostavam com a fórmula irlandesa de conquistar pessoas inocentes - não, não é com a Guinness - ceilli, música tradicional irlandesa. Daí pra frente vários showzinhos aqui e ali até toparem com o John Hughes - um cara de muita sorte - que resolveu levar a garotada pros EUA e ver se eles chamavam a atenção. Fechando com a 143, um selo da Warner na Europa, o The Corrs começou a fazer tours após o lançamento de seu primeiro álbum: Forgiven not Forgotten.



Eles já tocaram com o Bono (Oh God bless!), Rod Steward, Alejandro Sanz, Celine Dion, Ron Wood do Rolling Stones, Dixie Chicks (Rednecks bless!), The Chieftains e o Luciano Pavarotti, a Globo já pegou Breathless para tema de casalzinho em novela que não lembro o nome, fizeram o cover da inesquecível "Dreams" do Fleetwood Mac (Bless Stevie Nicks!) e hey! A banda que eu costumava fazer parte só começou devido ao simples amor que tínhamos por essa banda awesome!

É uma história interessante essa, e como não tou nem aí se vai ser TL;DR, vou escrever mesmo assim - até porque semana passada foi o tópico sobre o que mais amo no mundo e bem...

(Nunca coloquei tanta tag na minha indexação... Lembrem-se quiançada! O gato Folkson NÃO mia!)


16 julho 2015

aviso: creampuff no angst total

http://hotladypants.tumblr.com/post/124209524302



Para entrar no fandom do tampão tem que sofrer. Muito. Sério. Tipo, demais.
E esperar mais uma semana pra saber se vai rolar barraco no #Hollstein.
Chessus, alguém segura na nadadeira de LoPhii que essa websérie tá virando novela!

17 fevereiro 2014

[contos] pequenos salva-vidas

Tudo começa quando não há vontade de se levantar da cama.

Acordado você já está, encarando a parede com estrelinhas luminosas que nunca irão te deixar no completo escuro, o escuro te assusta não pelo que não pode ver, mas sim o que pode habitar entre sua imaginação antes de adormecer e o acordar do pesadelo contante.
A vontade de se levantar é nula, como uma força gravitacional maior que você possa calcular em perfeito estado de sanidade.

O problema é que a essa hora da madrugada você nunca está em seu estado perfeito.

As horas vão passando entre cochiladas e rolamentos entre lençóis, travesseiros demais na cama que supostamente deveria te dar descanso, não ser a testemunha de sua briga interior. É ridículo pensar que você está finalmente passando por isso. Finalmente! Porque sempre esteve aí, entre as frestas que você tampava com supercola para poder manter o sorriso no rosto, deveria ter funcionado, mas não dá mais. Não funciona mais como 10 anos atrás, acho que nem funcionava naquela época, mas tudo bem, levantar. Mesmo sem vontade, mesmo sem o porquê de se levantar. Para quem ama sonhar acordada, ficar na cama parece um alívio, mas não é.

O dia vem, há coisas a se fazer, coisas a se fazer, muitas coisas a se fazer. Coisas que você não vê muito sentido em fazer, porque elas não estão diretamente ligadas com o que você quer agora. E tudo que você queria era um café passado na hora e bom de tomar sem agredir as entranhas.

O levantar sem vontade dá lugar ao arrastar de pés, o corpo dolorido pela noite agitada, o paladar não tolera muito o leite que substitui o desejo do café. O corpo não cobra esse pequeno prazer, é a mente que precisa de algo para ficar alerta (Há coisas a fazer, lembra?!), há possibilidade de conseguir isso com essa força gravitacional te emperrando no levantar da cama é mais difícil, o de confiar isso a outrem é pior ainda. Já caminhou tanta nessa cidade linda atrás de um pão de queijo decente, um pingado de café gostoso e genuíno e feijão mineiro.

We're all the same on Mondays, right?



A comunicação é esparsa, o chacoalhar do ônibus faz o ritmo do dia, parece que as pessoas ao redor resolveram notar alguma placa de conselhos grátis que você nem sabia que existia (E providenciou tardiamente em esconder bem atrás da fachada de "oi posso ser útil?"), mas que seja, elas irão perguntar, irão questionar, irão choramingar e de qualquer forma que for - rude ou não - haverá respostas. Sempre deve haver respostas.

01 outubro 2013

Guia semanal de como sobreviver a 2ª graduação - rodada de provas

Essa é a vida te dando /kick o tempo todo.
Primeira rodada de provas e trabalhos na Biblioteconomia...
Como eu sentia falta desse clima jovial de pura tensão psicológica misturada a suor frio de estar pisando em território novo e misterioso ao mesmo tempo que se mantém a empolgação para a maratona de textos, trabalhos e o desespero único antes das provas.

Estou necessariamente tranquila, já passei por isso milhares de vezes na PUC com carga emocional over9000 por estar me enfiando em um curso que não me agradava em seus 50%, mas aqui eu tou tranquilinha na medida do possível... Sem pânico, sem atrasos nas sinapses entre meus lábios e meu cérebro, não assim tão feliz como pensei que estaria, mas vamos bem. Tenho resenha para entregar às 18h de amanhã e não comecei a fazer, tenho trocentos projetos de trabalho para começar e o mini-projeto do questionário em Estatística sobre leitores e escritores de textos de ficção e nada ainda foi formulado.

É como se eu fosse Sísifo e esperasse a pedra rolar por morro abaixo com uma animação anormal.

A vida vai, nóis foi fondo e bora lá. Sem muitas novidades quanto ao âmbito acadêmico - a não ser que posso ter passado mais de 8 horas pesquisando sobre políticas públicas de incentivo a leitura e bibliotecas nos portais de leis brasileiras e isso sim é inédito na minha formação anárquica.

Preparativos para o Halloween sendo feitos aos poucos porque a grana tá curta e as abróbra daqui são grandes demais (haja doce e velas para rechear a amiguinha). Esse feriado significa muito para mim e é o dia mais importante ever do meu calendário depois de Dia de São Patrício, tenho que renovar algumas energias paradas que tão empesteando aqui em casa e também renovar alguns votos do Ano Novo do ano passado, muita coisa aconteceu e tá na hora de agradecer pelos momentos bons e ruins para reiniciar outro círculo da espiral maluca que é resumida a minha vida.

(Será que sou a única pessoa a ficar minutos vidrada nas llamas multicoloridas no layout...?)