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28 janeiro 2014

quando os sonhos se tornam realidade

Quando dei um pulinho no Sambaqui para visitar a ex-professora que se tornou uber-awesome para minha vida acadêmica, deparei-me com a beleza do lugar e como aquele clima açoriano me transportava lá pras terras de MG quando menos esperava. Só que era a perfeição, porque tinha Mar, tinha gaivotas e tinha essa casa abandonada.

Dentro do ônibus em uma terça-feira não dava para apreciar bem a paisagem quando é a 1ª vez que visito um lugar diferente, mas essa casa já me é conhecida...



Por mais biruta que seja, quando escrevi esse conto aqui eu visualizava exatamente TUDO que vi na fachada dessa casa, com a diferença que ela ficava na esquerda, era toda branca com os detalhes das janelas, rodapé e porta azul marinho e havia muita grama por todos os lados.

Tou te falando: linha cruzada com Morfeu lindoso \o/

estágio com Morfeu e seus percalços

Srsly, não sei quem estava fazendo uma visitinha no meu quarto durante o sono, mas obrigada por me mostrar as coisas como devem ser. Pode ter sido o anjinho da guarda, a melíade no modo troll "quero te ensinar uma lição boa te sacaneando via sonho" ou até mesmo qualquer outra manifestação seja de qual alinhamento que for: agradecida pela atenção dada aos problemas sérios internos.

Já havia sentido esse peso nas costas enquanto dormia - tava numa vibe terrível de tosse e dores musculares há uns 22 dias direto e isso tava influenciando no humor básico - e sabia que era uma velha conhecida minha que estava espreitando, só esperando eu baixar o escudo, ou colocar a cabeça para fora da conchinha do Gary (meow!) para dar o ar da graça e me aporrinhar pro resto do ano. Os sonhos não estavam sendo felizes, alguns enigmáticos demais. Até que hoje no capotamento geral após tomar banho (E o calor terrível que faz final da tarde por aqui) o sonho foi resumido nitidamente com eu dentro do quarto, deitada em minha cama, o peso nas costas e pedindo com delicadeza que aquilo fosse retirado de mim - não me pertence, então não deve ficar comigo, nem quero me responsabilizar.

The awesome stuff é que depois fui para um lugar comum de sonhos lúcidos e vi realmente o que precisava ser visto (E sentido) e finalmente o closure chegou. Demorou, mas foi. Weird thing to happen, não me lembro mais da voz de algumas pessoas quando sonho com elas, então tudo fica no modo mute com ressonância do que ocorre aqui fora (os vizinhos estavam jogando bola no pátio do prédio, bem em frente da minha janela do quarto) enquanto eu tava no cochilo.

Antes eu acordava apavorada quando tinha sonhos do tipo - até uma época em que o terror noturno tava direto no meu repertório - agora tenho em quem confiar os esquemas de não sofrer dano quando isso acontece. E graças a Nienna, levantar com disposição é a melhor coisa ever do mundo para se experimentar após um sonho estranho desses.

08 janeiro 2014

[sonhos estranhos com detalhes] representação simbólica benélfica

Porque adoro acordar de madrugada após um sonho com avisos vindo de lá pra cá numa velocidade constante, tentar adormecer de novo pra pegar o resto da mensagem e ainda assim ficar só com 1 ou 2 detalhes na cabeça.

Oh, é claro. Não enviaram a Muerte Ceifador's Style andando de triciclo e de mochilinha das meninas superpoderosas, enviaram justamente as 2 pessoas que mais fazem meu coração fangirling élfico ficar na garganta e não poder me conter a não ser dizer: "arrãm, arrãm" em concordância esbabacada de quão awesome elas são.
(Combo família élfica, com direito a abraço esmagador e olhada evil de tirar qualquer confissão que seja)

Tinha né?
Tinha.

Um dos recados foi de que se eu não acordasse mais cedo, não iria conseguir chegar no trabalho.
Detalhe: nem estagiando estou ainda.

Valeu a dica. Nada de forçar meu corpo para madrugar até às 01 da manhã.

Representação simbólica benélfica (Benéfica, mas com um L no meio pra ficar élfica e dizer com quem foi que sonhei? Ahn? Hein?) é aquilo que você vê nos sonhos que de certa forma te fazem bem, segura, confortável, pertencente a algum lugar ou a alguma pessoa, mas que mesmo assim deixa um amargor no fundo da garganta quando tenta colocar algum sentido no que aquilo significa. As mensagens, é claro, também não são nada do que você esperava ouvir e muito menos alguma que te agrade.
(Receber esporro via sonho é uma prática milenar. Perdi a conta de quantos já ganhei nessa vida.)

Por isso levo sonhos a sério, não é possível que essa powha de conexão maluca que temos com o Universo esteja aí à toa, deve servir pra alguma coisa, mesmo que seja pra dar recado alheio de uma outra dimensão, ou curso paralelo de linha temporal, ou mesmo os pensamentos de alguém.

Valeu tio Morfeu!

24 dezembro 2013

[sonhos estranhos e com detalhes]

Nem tava pensando, mas tudo bem: subconsciente, seu lindo! Te amo quando me responde rápido...

Tava na Federal (as usual) procurando as salas que ia fazer aulas - pelo jeito eu tava grudada com o povo das Belas Artes e Filosofia, o que não é muito distante do prédio da Biblio - e pessoas aleatórias de minha vidinha de escriba passavam por mim com oi, oi, olá, tchau, tchau. Detalhe: alguém awesome de maria-chiquinhas e jaqueta de jeans, hello? *wink wink*

Enquanto procurava as salas, passei pelas lanchonetes do espaço onde a Federal estava  - não era NADA parecido com ali atrás no CED e no CFH - e alguém que no me gusta mucho me pergunta do nada qual tipo de voz que gosto em uma pessoa e eu oO' WTF você? Tá fazendo o que aqui, 1ª coisa na minha mente: Angelina Jolie.

(O nome dessa sessão não é sonho estranhos e com detalhes à toa...)


10 novembro 2013

[sonho estranhos com detalhes] os dentes, as fotos, os guarda-roupas e a melíade

Às vezes ter uma melíade como guia inspiradora durante toda sua vida é um bocado complicado, o motivo: ela dá avisos estranhos em horários mais estranhos ainda quando eventos estranhos acontecem.

A coincidência toda faz parte do pacotão de maluquices que esta escriba não desvenda muito para muitas pessoas, mas acaba se tornando comum quando acontece. Hoje Morfeu decidiu atacar logo no meio da tarde, me fazendo cair literalmente de sono no teclado do Major Tom, me arrastar o mais rápido possível para a cama e dormitar lá até alguns minutos atrás. Se segue o sonho maluco e com detalhes a seguir:


27 junho 2013

Correspondências via sonho


Tem essa música do The Frames - uma das bandas indie mais awesome da Irlanda que pude conhecer - que em um show ao vivo (Set List) o Glen Hansard diz algo sobre o ritual de juntar cartas antigas e chamar a pessoa que você escreveu por muito tempo para queimá-las com você. Não é um sinal de destruição de lembrança, mas de purificar um pouco qualquer tensão ou esquecimento que haja entre as pessoas envolvidas na escrivinhação. Queimar cartas com a pessoa que você passou anos trocando correspondência pode selar muita coisa, tipo supercola universal que vivo teorizando.


Desde que conheci a Lenore Pierre tenho esse sonho recorrente meio maluquice nada a ver com nada: recebo cartas de uma Rainha velhaca, chateada com suas dores nas pernas e que sempre me dá dicas de boa postura e beleza e tudo mais.

Detalhe: quem é o interlocutor dela é um chinês, de meia idade, que trabalha em alguma empresa alimentícia que tem arroz no meio.

16 maio 2013

[conto] Cons(c)erto nº1

A casa era humilde, datada de muito tempo antes de muita gente nascer. A madeira em que pisavam rangia debaixo das dezenas de pés que já o pisotearam e o amarelado das paredes brancas pintadas com gesso mostrava os anos que aquela pequena residência estava ali, enfrentando vento, chuva e frio, à beira com o Grande Mar, sentindo as ondas incertas baterem em seu alicerce, as pedras de sua base tão firmes que nenhuma rachadura se abrira até então. Sua fachada era um branco sem graça, com as janelas marcadas em um azul escuro que trazia falhas em alguns pedaços, o acabamento das janelas e portas era em madeira sólida, mas como o tempo não perdoava, se encontravam empenadas e com frestas visíveis.

O vento fazia um espetáculo diferente todo dia de chuva, trazendo a brisa fria do Oceano e esfriando o  terreno amplo em que a casa se encontrava, uma fina névoa descansava sobre os terrenos, aumentando a umidade, mas as paredes bem vedadas com madeira e tijolos artesanais faziam com que a casa mantivesse o calor para aconchegar os residentes. O som que o vento produzia era alto e distinguível para quem estivesse dentro da casa, como um assovio mal feito, até ser engasgado pela bufada de vento mais rude.

Aquela casa jazia no meio de uma vila abandonada que não trazia ou levava ninguém. Exatamente ali, escolheram o seu refúgio de muitos anos, a morada de muitos na família, agora jogada ao resto que sobrara após a Guerra. O dono era um senhor robusto, muito alto e de poucos cabelos. O rosto rechonchudo denotava o seu labor diário - era agricultor - e as ancas mostravam que a idade finalmente o vencera. Uma bengala ele segurava firme em uma mão e o cachimbo na outra, sempre cheio de tabaco colhido da sua própria terra,o meio sorriso no lábio superior defeituoso causado por uma antiga cicatriz de briga nos tempos da juventude o deixava mais ameno para a criançada, mas os mais velhos sabiam o quão severo aquele senhor poderia ser quando provocado.

A vida era simples para ele, apesar de tudo.

18 abril 2013

breve momento de interlúdio entre um tiro e outro



Alguém muito sábio uma vez me disse que o coração não deveria ser nem de longe o órgão que representa as nossas emoções. A bagunça toda vai para o estômago e dali jamais sobe ou desce. Esse mesmo alguém me ajudou formular a teoria da pedra no meio do caminho (conforme o post aqui). Parte desse post vai ser deliberando a teoria da pedra e esse sonho chato que tenho desde novinha.

Às vezes tenho esse sonho voltando no looping, o mesmo campo, a mesma névoa, o mesmo silêncio, o mesmo som abafado de um estampido violento, o mesmo eco, a mesma dor. Mesmo ela não sendo minha necessariamente dizendo. No sonho é de outra pessoa, e quando ele cai é como se uma parte de mim fosse junto para o limbo que o espera. Nunca é bom saber que parte dele vai ficar em mim, mas nenhuma parte minha vai verdadeiramente alcançá-lo, ele é um mistério para mim, é aquilo que as pessoas vêem, mas não consigo enxergar quando fico olhando demais no espelho (E são poucas vezes,espelhos me apavoram). É frustrante, é doentio, é humilhante.

Saber que você poderia pelo menos ter feito alguma diferença e no grand finale ter a surpresa de que um ato egoísta foi a melhor solução para a situação.

Me incomoda bastante ter que acordar com essa sensação de que o sonho está me avisando de uma coisa que não admito querer sentir. Mesmo que seja produto nato de meus passeios oníricos, esse sonho em particular anda me perturbando por um bom tempo. De acordar no meio da noite e ficar encarando o objeto mais perto de mim para poder me concentrar que não estava ainda sonhando. Particularmente a Realidade dos sonhos me é tão familiar e palpável, às vezes me confunde. Nas vezes em que acordava no meio da noite, tendo certeza que estava mais protegida e salva possível, a dificuldade de me concentrar nesse processo de "acordamento" aumentava quando eu olhava para o lado.

E não doía tanto. Demorava o período entre "acordar" e voltar a dormir, mas não doía.

Agora, assim como o sonho que se repete - e o estampido, e o silêncio que vem depois - meio que se manifesta fisicamente de uma forma bem conhecida. Há dias em que acordo como se tivesse levado um tiro certeiro no estômago, um tiro bem de perto do pulmão esquerdo, bem ali no baço e quase dá para sentir o cano da arma robusta e enferrujada (possivelmente de algum século passado) encostado na minha pele. O que parece me queimar por um tempinho antes do despertar, me deixa com essa sensação absurda que o tiro imaginário atravessou o meu corpo, destruiu tudo que tinha ali dentro, deixou estilhaços e com certeza levou tudo embora quando abriu o buraco.

A única coisa que posso fazer é me levantar e me concentrar que a Realidade aqui não é como nos sonhos - lá pode doer mais, pode ser mais realista, pode até ser mais apavorante - mas a sensação de ter sido baleada continua pelo resto do dia, enquanto estou lúcida e desperta. E sei que vai demorar a passar, vai demorar a ter a limpeza geral e o estancamento e os pontos e os dias de resguardo e a restauração dos tecidos e talvez uma lição aprendida - sempre espero pela lição, acima de tudo - mas é mais ou menos isso.

Se alguém me perguntar, direi com toda a certeza que meu corpo sente: é como levar um tiro. Não sei como explicar como posso saber disso, mas é bem parecido.Preciso reaprender a fazer pequenas intervenções cirúrgicas novamente.

John Lennon tava certo: Happiness is a warm gun (Bang bang shoot shoot!).

07 março 2013

Conto: O lugar mais esquecido


O lugar é frio e nada hospitaleiro, mas sinto uma familiaridade espetacular ao dar meu primeiro passo. A pegada que se fixa na neve fofa e congelada não me traz lembranças, mas sim dores antigas. Já estive ali em alguma vez na vida ou em meus sonhos, um lugar distante, esquecido e sem muito eco para denotar algum vazio. É apenas neve branca e sem graça. Meus passos são arrastados, cobrindo uma vasta extensão na planície ampla. Eu sinto frio, claro que sentiria, como alguém vestido com poucas peças de roupa para um clima tão hostil. Não há vento, o que agradeço profundamente enquanto sigo meu caminho sem destino na imensidão clara.

Ruminando uma canção antiga e esquecida, eu sigo. de olho no horizonte como se ele fosse me guiar a um lugar mais aprazível, mas todos nós sabemos qual é a finalidade disso tudo: é a sobrevivência. Desta vez não carrego bagagens, nem tenho bolsos, apenas a roupa do corpo e a vontade de descobrir o que vou fazer em seguida. A curiosidade vai além de qualquer racionalidade, sempre foi. As melhores conquistas vieram dela, mas também admito que os piores erros foram abençoados pelo mesmo mal. Mais alguns passos e vejo que não estou sozinha. Há pessoas comigo nessa caminhada no gelo que não termina mais.

Três companheiros de viagem que sequer consigo identificar o rosto.
Eles se arrastam também, como se tivessem percorrido o caminho há muito mais tempo que eu. Mas cá estamos nós, segurando nossos fardos e caminhando em direção de sabe-se lá o quê. A planície que antes era plana e com poucos declives, começa a se erguer lentamente, pedindo mais de nossos ossos, cobrando mais de nossos nervos. O ruído que agita a neve do lugar não me estranho, mas não me parece ser o vento, uma fina camada de poeira congelada cobre nossos corpos, não sinto mais o meu rosto.
O companheiro que me passa a certo momento, grunhe alguma coisa. Não em um grunhido animalesco, mas um quase gemido de compaixão. Ele quer ficar a frente do grupo, ele quer ser o líder, ele sente que precisa cuidar de nós como se fosse possível. Estamos perdidos, sem rumo, caminhando na neve de um lugar provavelmente esquecido por qualquer deus que valha, não seria agora que companheirismo, liderança e compaixão iria salvar alguém do eminente fim trágico.

Mas cá estamos nós, sendo liderados por alguém que só grunhiu para expressar sua força.

A caminhada continua por muito tempo, até a inclinação do caminho se tornar difícil para manter o passo arrastado, os joelhos pesados e as costas certas. Tudo está se encaminhando para um fim que todos nós já sabemos, mas a curiosidade nos arrasta para lá. A curiosidade que matou o gato, a curiosidade que destruiu vidas, a curiosidade que abriu portas. O ruído de nossos passos arrastados no que parece ser o começo de uma escada natural feita pela natureza engelerante agora se confunde com o arfar de nossos pulmões ressequidos. Há vida ainda em nossos corpos, há esperanças para se chegar a qualquer lugar se continuarmos o ritmo, mas o ruído do silêncio em volta é que nos aborrece.

O que se colocou na frente por piedade retirou o casaco coberto de neve, o escudo desgastado de um guerreiro está atrelado ao seu braço, a dupla cabeça de um lobo enegrecido me chama a atenção. Ele grunhe para prosseguirmos e o ruído aumenta conforme os passos vão aumentando. A planície some em nossos pés, e a escada natural se torna traiçoeira. O chão não é mais plano, a neve não é mais fofa, tudo se torna mais pesado que antes e o ruído do silêncio se torna ventania. Nossos corpos sentem a primeira rajada de vento, como um tiro perfeito da natureza que penetra em nossas peles, ultrapassa músculos, nervos e se aloja em nossos ossos. Tiros perfeitos se não viessem com sangue e quedas.

Os dois companheiros detrás são atingidos por flechas invisíveis. Ministradas pelas mãos cruéis dos ventos, elas deslizam por suas costas, arrancando gritos de dor, surpresa e desespero. O líder se contrai em uma convulsão dolorosa, seu sangue espirra no local jamais maculado por coisa alguma, a mancha aumenta conforme os desconhecidos se deitam ao chão, afetados pelas suas feridas mortais. Se eles irão morrer ou viver, não é de minha responsabilidade. Nenhuma flecha me atingiu e a curiosidade obriga a questionar o porquê de não ter sido vítima de tal emboscada. Os segundos se passam tão lentos que mal consigo respirar direito. O que parece ser o fim é na verdade o começo de uma nova agonia.

Ajoelho-me ao lado de um dos companheiros desconhecidos, seguro seu ferimento como se pudesse contê-lo, mas a vida nos ensina que a Morte não pode ser contida, não totalmente. A Vida se esvai do companheiro misterioso, que jamais vi rosto ou ouvi o som de sua voz, marcando a escadaria natural de gelo e deixando mais traços de violência do que podemos calcular. O mais alto e corpulento para de respirar subitamente, a infalível o atingiu também em cheio, apenas demorou um pouco para se assentar por conta do clima péssimo da região.

O líder continua em sua agonia e minha certeza se confirma: serei a próxima. Arrasto-me ao chão coberto pela neve nada convidativa e me escondo o mais rápido possível para não atrair a atenção. A flecha vem, mas de jeito diferente. Me acerta no meio do peito, mas não me joga ao chão. A flecha é invisível também, igualmente dolorosa como a de meus companheiros, mas me atinge em local que eu pensava não estar vivo.

As escadas me parecem tortas, deslizo sobre elas em uma confusão de giros, a dormência da caminhada se junta a da flecha invisível. Chego tão bruscamente ao final da planície que me parecia ser plana para encontrar um lago congelado. Ao sentir as costas quebrando o gelo frágil, meu corpo reage imediatamente a agonia do frio intenso. A flecha que ainda está cravada em meu peito parece torcer em seu lugar, levando-me a um tipo de insanidade que só acomete aos prisioneiros e aos torturados. Meu corpo afunda, como um saco de imenso nada, sendo drenado pelas águas congeladas de um lago sem fim.

14 janeiro 2012

Sonho Estranhos com detalhes - Zumbis domesticados

Acho que ver Return of the Living Dead 3 com a Melinda Clarke não foi uma boa idéia…
Zumbis militarizados e gás tóxico usado para guerrear? WUT?! E por que raios fazer isso nos EUA? Eles não preferem ferrar com nações “potencialmente perigosas” (aka cheia de campos de petróleo) não?!

Mas vamos ao sonho de hoje:
*musiquinha de programa matinal*


  • Pegue um filme classe D dos anos 80 com mortos-vivos;
  • Junte com Biologia genética que Mendell nos ensinou no Ensino Médio;
  • Faça o cruzamento das ervilhas com os milhos;
  • (Azinho azinho azão azão azão do meio, azinho 3/4 por aí vai)
  • Deixe de repouso e vá dormir tranquilo… Ou mais ou menos isso…


Lá estava eu em algum canto civilizado de algum lugar do planeta. A cidade era grande e bem organizada e tinha uma linha férrea passando pelo canto. Detalhe: Não havia ninguém nas ruas. Quase como aqui em Floripa que a partir das 13h não há UMA viva alma na rua, nem carro, nem nada.

Como meu espírito nada aventureiro me diz para lootar as coisas antes de perceber a gravidade da situação, eu looto algumas coisas caídas do chão, inclusive um relógio quebrado que não vai me servir de nada. Anda anda anda, pede informação a um sujeito maltrapilho se aproximando. Whoooooooooa!
Diálogo nonsense a seguir:

03 novembro 2009

all good things

... come to an end.

Entooooon, eu sonhei bastante hoje.
Não sonhei com coisas wowísticas (Era o mais provável para sonhar bem agora!), nem com aleatóriedades, mas um costumeiro sonho que tenho de estar indo pro colégio e não saber o caminho todo.