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19 março 2018

interlúdio: só pra não esquecer que como vai?


[...] Pois eu vou bem, consigo ver beleza em nós. Nesse astral eu vivo bem. 
É natural ficar assim tão feliz?! (Eu não sei)
Será o tal do rivotril que me deixou tão calmo assim? Eu não sei, não tô bem.
Logo a gravidade me encontrou mais uma vez desligou a chave que mantém minha lucidez
Seu doutor eu não tô bem, faça um favor? Me deixa zen pr’eu me aguentar
“Por favor, meu filho não inventa de roubar, a paz que procura não é química”
Logo a gravidade me encontrou mais uma vez desligou a chave que mantém minha lucidez
Logo a lucidez me desligou mais uma vez, minha gravidade é a chave que mantém (Nada me encontrou)

02 setembro 2017

[videos] heteronomia por scalene

Apenas a música resumindo a minha vida nessas três décadas e mais 365 dias. Já tá na hora de mudar o paradigma, né?

Heteronomia de acordo com um site da hora é:

"[...] dependência, submissão, obediência. É um sistema de ética segundo o qual as normas de conduta provêm de fora.

A palavra heteronomia é formada do radical grego “hetero” que significa “diferente”, e “momos” que significa “lei”, portanto, é a aceitação de normas que não são nossas, mas que reconhecemos como válidas para orientar a nossa consciência que vai discernir o valor moral de nossos atos.

Heteronomia é a condição de submissão de valores e tradições, é a obediência passiva aos costumes por conformismo ou por temor à reprovação da sociedade ou dos deuses.[...]"



Atento ao pudor e tentado a quebrá-lo

Do berço já veio a noção de pecar
É inevitável
É incontrolável
O peso nos ombros vai me dobrar

Se o perdão vai prevalecer
Por que a culpa está sempre aqui?
Quero existência sem dor
Sentir em liberdade e amor

Não é necessário se violentar
Constantes cobranças descomunais
Endeusam um lado
Demonizam o outro

Certo e errado não é de alguém
Para poder monopolizar
Quero existência sem dor
Sentir em liberdade e amor
Libertar

(o bem e a fé posto com sistema)
(doutrinário perde sua função)
(estamos sempre nos mesmos dilemas)
(que mais nos limitam do que nos faz ver)

03 julho 2017

[videos] a luz e a sombra/branco por scalene



Ainda vou ter forças para escrever algo sobre a Angie inspirada nessa música. Porque, olha só, pqp gente! Essa guriazinha eshu changeling não sai do meu campo gravitacional de escrita (tentei, tentei, não deu!) e volta e meia tem algum rascunho não processado aqui na fileira, no celular, nos cantos de páginas de textos acadêmicos.

O que para alguém que escreve deve ser uma maravilha, para alguém que NÃO QUER escrever sobre ela nesse exato momento da vida tá se tornando insuportável. Não no sentido da palavra que me aborrece, mas o de não caber mais nos feelings. Há muita coisa para se falar da Ângela Filha dos Ventos, há trocentas estórias para narrar, estruturar, redigir, editar, desgastar, vociferar, desmantelar em lágrimas, porque é isso que essa chuchuzinha faz comigo quando vem aquela inspiração das Musas.

Essa letra em especial me chamou atenção mais pela parte final da primeira música (A luz e a sombra), que é basicamente o dilema da vida da Angie no mundo Feérico. E eu levo à sério demais a concepção de personagem da mocinha, ela se estruturou de emoções que eu mesma estava experimentando na época, para então haver aquele elemento inexorável de "coincidência" (Chamem do que quiser, magia, feitiço, ligação entre dois pontos, telepatia, lalalalala i can't hear you...) e depois plim! Surge essa coisinha bizarra vestida como um acidente de carro para me atormentar de tempos em tempos.

Também tenho minhas limitações quanto ao escrever sobre ela, porque por um lado não quero dar muito spoiler e ao mesmo tempo nem apresentei ela para o mundo como queria. Talvez deva ser isso mesmo, o limiar entre o escrever apenas para mim mesme e/ou não escrever coisa alguma, ter uma contraparte fictícia me cutucando continuamente para me lembrar sobre um projeto que mais me faz querer gritar de agonia por não saber mais como escrever do que me dar boas risadas como antes.

É a fucking vida de escriba.
Alguma coisa sempre vai ser deixada para trás entre a papelada.

Acordei no chão
Despido e sem razão, e percebi

Desconstruí, nos renova
Só eu sei o que será de nossos sonhos

Só eu sei o que virá de outros mundos
Pra dizer:
Pelas ruas eu procurei
Só preto e cinza encontrei
Como irei reinventar minha sombra
O que será real?
Dessa janela eu via que o mundo atual
Não me agradaria
Por que não escolher?
Eu mesmo definir qual devo eu acolher
Só eu sei

Assim como o maldito coelho da Alice, sinto que com a Angie, estou sempre atrasade.