Demora uns meses pra esse texto sair do meu sistema.
Por que?
Porque aprendi com pessoas sábias a não gastar saliva com gentio com facilidade volátil e irritável do que tentar travar algum tipo de diálogo, falado.
O escrito está sendo formulado, afinal, como sempre, repetindo: o futuro da qualidade da educação em Biblioteconomia indo pro ralo por conta de histórico de briga de parquinho, e falta de carisma e alteridade para entender que estamos numa sociedade falida, capitalista e fadada ao repetitivismo, aquela junção de repetitivo com vitimismo.
Já avisando, mais do mesmo, no mesmo teor parodico de certa fala feita durante certa reunião de certo departamento de certo centro de alguma universidade aí.
Por onde começar?
Pelo Fanfiction de péssima qualidade que estão tentando empurrar novamente para os alunos bucha de canhão decidirem?
(Mais sobre aqui, aqui)
(Mais sobre aqui, aqui)
A epopeia de egos fragilizados em departamento que se convence a cada dia que está a serviço da informação, MAS esqueceu completamente que informações são ideias intangíveis, diferentes de seres humanos, palpáveis e que usam a informação para fazerem algo?
Preciso mesmo tocar no delicado assunto de medição de comprimento de Lattes, estrelinhas de Scopus, produção acadêmica em ritmo de Parnasianismo, arte pela arte, ciência pela ciência, "sou eu que coloco dinheiro aqui nesse lugar"?
Tem necessidade de regurgitar a incoerência de que Ciências das Informação não é da área de Educação?! Que é necessário separar as Ciências da Informação - e seus agregados, Biblioteconomia, Arquivologia e o curso que vai formar a primeira turma agora, mas nem reconhecido pelo MEC ainda foi (e os diplomas válidos, minha gente?!) ?!
Será que tocar no delicado band-aid da integração, interdisciplinaridade e COLABORAÇÃO em fazer algo novo, mas certo - Ciência da Informação, certo? Cadê o povo da Museologia pra conversar com a gente? - vai ilustrar essa postagem?
Nananinanão.
Devido a fala paródica, irei matutar parodicamente, já pegando a minha carteirinha na graduação em Letras em uma das universidades mais conceituadas do país (status é tudo nesse mundo acadêmico, gente, sério.) estudante mediana de Análise do Discurso e fazer pouco caso de quem desconhece ou finge que o populacho (estudantes) é otário.
Talvez sejam.
Talvez não.
Fatalistas acreditam no inevitável e óbvio.
Mas também adoramos ver otimistas se esforçando por um mundo melhor.
(Debaixo do link, mais um capítulo besta da novela agora fanfiction...)