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08 março 2020

ideias promissoras que não servem pra nada - paródia de dracula

Sou muito frescolina com adaptações de Drácula, de qualquer espécie. Até a do Coppola tenho críticas sobre algumas licenças poéticas.
(Mas o meu perfeito, perfeitoso é o Bela Lugosi, é isso gente)

Desisti de assistir qualquer coisa com tio Vlad após aquele de-sas-tre do "A história nunca contava antes" (aff).


Mas ainda tenho esperanças vãs de que o Taika Waikiki faça uma versão comédia crítica social, com um Van Helsing e Drácula no eterno jogo de caça e caçador, um pregando peças letais um no outro, até chegar ao ponto dos dois chegarem ao ponto de "WTF a gente tá se matando sempre?!" e abrirem um escritório de consultoria sobrenatural. Ou uma lojinha de muffins. Sei lá, eu só queria esse tipo de resolução esdrúxula pros dois. Tem muita tensão envolvida em todo filme, seriado, whatever...

O outro headcanon é os dois ressuscitarem como amantes, velhinhos, com Patrick Stuart Van Helsing e Sir Ian McKellen Drácula, bem divones, glitterosas enfrentando as peripécias da vida moderna...

Sir Patrick Steward como Abraham Van Helsing

Sir Ian McKellen como Vlad Tepes Drácula


Quer saber duma coisa?!
VOU ESCREVER ESTA POWHA DE FANFIC SIM!!
E vai ter referências pro Mundo das Trevas adoidado tá pensando o quê?

(que Taika Waikiki me abençoe, porque vai ser nonsense)

23 dezembro 2019

mooni criou vida!!!!!!



Mooni era como eu chamava a necromante que pensava que estava jogando em Diablo II e já formava todo um enredo possível para essa personagem (Ainda no gênero feminino) sair da descrição em palavras e brotar alguma inspiração visual.

Mas eu nunca conseguia!
Luan Resende, incrível fodástico ilustrador conseguiu!
Para conferir o trabalho dele, segue lá que é firmeza:
TWITTER - FACEBOOK - INSTAGRAM

Mooni serviu de ponte para a Sorena de Shindu Sind'orei (fanfiction essa de outro jogo da Blizzard World of Warcraft), como um fantasma de realidade alternativa, também atormentada por demônios, muitos problemas familiares e um desdém completo por hierarquias.

Enquanto jogava Diablo 3 desde seu lançamento em 2012, sempre me coçava para que saísse logo uma expansão com necromantes, é a minha classe favorita e sempre será. Mooni ficou ali, guardadinha em um rascunho de 20 páginas, não encontrando nenhum espaço em alguma plataforma de fanfictions para ser postada. Acabei pegando muito do conceito de personagem e alguns rascunhos para transportar para a elfa sangrenta viada e nonsense da Sorena Atwood. Até sua cisma com certas arqueiras <3

A personagem foi um desafio pessoal para mim: queria escrever sobre alguém agênero e uma pessoa com deficiência e varias nuances e confusões que essas características trazem para uma pessoa em uma época medieval como a retratada em Santuário. Mooni virou Daehir "Olhos-sem-Vida" Mooni, nefalem de level 15, aprendiz de Xul, o necromante de Diablo II.

Realmente não sei como descrever essa sensação de ver essa artwork para uma pessoa que estava descrita dentro da minha cabeça e não saía de lá tão cedo e assim, do nada, em um passe de mágica e muitas conversas pelo Instagram, brotar desta forma.

A fanfiction é essa aqui embaixo, incompleta como sempre, volta e meia colocando um capítulo ou outro quando sinto que o angst tá subindo (E agora que maratonei The Witcher, com certeza vai vir mais coisas)

quando o toque do anjo não é uma benção (9602 words) by brmorganChapters: 2/?
Fandom: Diablo III, Diablo II, Diablo (Video Game), diablo III reaper of soulsRating: Mature
Warnings: Graphic Depictions Of Violence
Characters: Necromancer (Diablo III), Necromancer (Diablo II), Female Witch Doctor (Diablo III), Male Necromancer (Diablo III), The Nephalem (Diablo series), Amazon (Diablo II), Rogue (Diablo II), Myriam Jahzia (Diablo III), Lyndon the Scoundrel
Additional Tags: Non-binary character, Gender Non-Conforming Character, reaper of souls expansion, westmarch, Idiots in Love, Love/Hate
Summary:
Um grupo de mercenárias faz missões errantes para proteger a população das ameaças pós-conflito dos nefalens contra Diablo e os Males Supremos. Ganhando dinheiro que os lordes podem bancar e descobrindo segredos deixados desde os tempos de confronto contra as forças do Mal, o grupo "Rastejantes" mantém uma certa paz na cidade sitiada e destruída, capital do Reino de Hespéria (Ato V).
Sien é a líder dos "Rastejantes", estrategista e amazona exímia vinda das Ilhas Skovos.
A imortal feiticeira Irina dos Vizjerei é o apoio mágico do grupo.
A bruxa-doutora Zunimyi saiu de sua tribo para descobrir o mundo após a queda da estrela cadente.
A jovem Kyla Haile, que presenciou sua cidade sendo devastada pelos ceifadores de Malthael.
Daehir, necromante sacerdote de Rathma, a pessoa que guia o grupo nas missões.
E Míriam, a mística acompanhando o grupo nas empreitadas.
Tropes: Love/Hate - Idiots in Love - descrição detalhada de cenas violentas - pode conter cenas inapropriadas (NSFW).

28 fevereiro 2019

[contos] fanfiction: I must stop time traveling, you're always on my mind


Eva Green como Miss Alma LeFay Peregrine (2016)
Faz um bom tempo que não me meto a escrever fanfiction, mas aí descobri algo extremamente divertido de ler que é fanfics em que tem personagem "Reader" no meio. É tipo self-insert (Essa tradução é péssima, vou deixar assim), mas ao mesmo tempo faz a escrita ser um bocado complicada em adequar.

Muita hora nessa calma, tenho que recuperar as skills de fanfiquêre, mas graças Ao³ tinha fanfics bacanas de Kanene Rose como esses aqui [x] [x] [x] [x] [x] [x] e esse que me inspirou a voltar a escrever em cenários que já existem [x].

Como já queria fazer um tempo, inclusão de personagem não-binárie na área, brincando com o uso de pronomes neutros, muita dificuldade em 2ª pessoa do singular, passando por algumas questões do livro III "Biblioteca de Almas" que ficaram no ar. Provavelmente tem crossover com uns cenários originais meus - porque se desligar totalmente de Feéricos é algo que não consegui ainda. E aquele filme do Tim Burton que já vi trocentas vezes?
Pode levantar os pompons e fazer dancinha?
Bora lá então...


(5465 words) by brmorgan
Chapters: 2/?
Rating: Mature
Warnings: Graphic Depictions Of Violence
Relationships: Alma LeFay Peregrine/Original Character(s), Alma LeFay Peregrine/Reader, Miss Peregrine/Reader
Characters: Alma LeFay Peregrine, Original Non-Human Character(s), Sharon (Miss Peregrine's Home for Peculiar Children), Millard Nullings, Horace Somnusson, Emma Bloom, Olive Elephanta, Bronwyn Bruntley, The Twins (Miss Peregrine's Home for Peculiar Children), Miss Avocet (Miss Peregrine's Home for Peculiar Children), Original Female Character(s), Jacob Portman, Abraham Portman, Enoch O'Connor, Hugh Apiston, Fiona Frauenfeld, Claire Densmore, Miss Nightjar, Madame Fabulária (Original), Reader (Original), Giuseppe (Original).
Additional Tags: Reader-Insert, Gender-Neutral Pronouns, Time Travel, Time Loop, Alternate Universe - Library, Post-Library of Souls, Childhood Sweethearts, Nonbinary Character, lycanthropy, Werewolf Peculiarity, Slow Burn, Memory Loss
Summary: (Português - brasileiro)
Entre o enredo de Biblioteca de Almas e Mapa dos Dias.
Enquanto o mundo Peculiar anda ruindo com os acontecimentos na Biblioteca das Almas, uma pessoa do passado de Alma Peregrine volta para ajudar na reconstrução de um lar seguro e rememorar um amor antigo que parece ter sobrevivido ao tempo, espaço e perdas de memória.

Título inspirado na música "Wish you were here" de Florence and the Machine, trilha sonora do filme "O lar das crianças peculiares" (2016) de Tim Burton. Trilho sonora? Óbvio que é Gezuis Ruiva.



10 fevereiro 2018

[estrada para o éden] projeto novo de escrivinhação


Estrada para o Éden (6843 words) by brmorgan
Chapters: 3/?
Fandom: Original Work
Rating: Teen And Up Audiences
Characters: Jordana "Marga" Margaret, Original Characters, Timothy, Gloria, Reginaldo "Regis"
Additional Tags: sobrenatural, biblioteca, bibliotecária, Past Lives
Summary:
Uma bibliotecária senhorinha, Jordana "Marga" Raelsin - com seus tiques e afazeres infinitos na biblioteca infanto-juvenil do bairro onde nasceu e morou desde sempre - é atingida na cabeça com um sapato enfeitado de um dos desfiles do Mardi Gras em Nova Orleans e acorda no meio da multidão como uma criança de 10 anos.
Muitos mistérios, achados e perdidos, piadinhas de bibliotecários, serviços de referência e processamento técnico, além daquele plot sobrenatural que todo residente em Nova Orleans deve ter para contar nos dias de Carnaval.

03 novembro 2017

aquele momento de supercorp trash na vida de fã

Oi,


Apenas passando aqui pra dizer que o último episódio de Supergirl me distraiu tanto com a questão "workshipping" Kara e innuendos sobre Personal Jesus pra Lena que nem prestei atenção no restante do contexto. Até esqueci que Sanvers vai acabar no próximo episódio, pois a Floriana Lima resolveu sair do seriado.

Just FYI: uma aba aberta aqui com cerca de Supercorp fanfics (4.547 até então), sendo temática BDSM (80), parece que Dom!Lena (21) e Sub!Kara (36) é mais elevado que Dom!Kara (13) e Sub!Lena (7).


Nem preciso dizer o quanto os roteiristas são PÉSSIMOS em entender que tudo pode virar regra 34 e se o episódio lastimável da Comic-con em julho serviu de aviso pra gente que acompanha a série a não servir de queerbait pra esse povo, então apenas parem de colocar hints de que algo vai acontecer.

É que nem Once Upon a Time entre SwanQueen. Tá lá, tá na cara, tem pausas dramáticas, olhares fulminantes trocados, mas não acontece nada devido a hetenormatividade compulsória impregnada nos enredos. Nem vou entrar em detalhes quanto a Bering&Wells: foi a minha primeira lição de que a Tv NÃO ESTÁ preparada para lidar seriamente com casais homoafetivos e as implicações desses no cotidiano de um seriado. 

Tá difícil de ser nerd assim.

[EDITANDO: Aí Lena Luthor Trash fez a recap do episódio e BOOM! Headcanon comprovado só ali - porque a CW NÃO VAI fazer isso]





12 fevereiro 2015

acerca 50 tons de cinza

A BDSM-style collar that buckles in the back. ...
(Photo credit: Wikipedia)
 Com toda a controvérsia sobre 50 tons de cinza - o filme - causando por aí, tive a oportunidade de deliberar wtpowha devo me posicionar quanto a isso (hehehehe trocadiiiiilho):

Méh.

Vai ser um daqueles filmes que terei o prazer (mais outro trocadilho) de baixar ilegalmente sem sentir pena alguma da distribuidora, estúdio e salários dos envolvidos.

Na época em que "li" o livro - ler é uma expressão razoavelmente parecida com o exercício monótono e rápido que fiz até quase a metade, passando os olhos entre página e outra pra vasculhar se havia algo realmente interessante e apenas ver que é inner-dialogue O TEMPO TODO e descrito de forma nada criativo - meu interesse principal eram os parâmetros usados em relações BDSM. Mas aí quando fui pesquisar o histórico do enredo, deixei de lado e fui fazer algo mais interessante.

Não desmerecendo o trabalho árduo da autora E.L. James em escrever uma fanfiction A.U. de Crepúsculo - o que me dá uma oportunidade boa para explicar o que é fanfiction para as pessoas que desconhecem! E hey, até seus desdobramentos espaço-temporais dá para se discutir - mas sério, amiga, que lesse um pouco mais da cultura underground, faz bem pra escrita pesquisar ANTES, vivenciar talvez (Nunca se sabe). E yep, quando o assunto é polêmico como tabus sociais, tem que ter cuidados extras. Não é questão de moral, cívica e toda essa bobagem, é questão do dever glorioso de ser escritor

Povo estadunidense tá ameaçando boicotar o filme por vários motivos: violência contra mulher, relações afetivas com abuso psicológico, porque vai te levar pro Inferno, porque vai influenciar a quiançada fazer a mesma coisa (As if) e a lista vai aumentando. Aqui no Brasil a classificação indicativa ficou para maiores de 16 anos, o que me dá uma esperança que alguém lá do Ministério da Justiça LEU a fanfiction, depois o livro, achou uma porcaria e julgou bem o quanto de zoeira isso pode causar.

Well done Coordenação de Classificação Indicativa, vocês às vezes acertam na limitação da zoeira - apesar de que classificação +16 não vai resolver coisa alguma nesse país.

Esse tipo de livro me deixa no muro inquietante dos "nãos" e "sims", pois há tantas nuances de o que fazer e o que não fazer. Não vou mentir: ver esse reconhecimento de 50 tons de cinza me dá esperanças como fanficwriter, como escritora amadora, oh hell, se essa criatura escreveu algo assim e foi reconhecida, eu que escrevo BEM MELHOR posso ir longe. #HýbrisEmAltaHoje

Mas o lado de ser humano racional e emotivo também me deixa em completo estupor por tudo que isso pode desencandear em uma geração que tá cheia de informação sobre tudo, disponível a hora que quiser, mas que não sabe lidar com os filtros. Meu lado bibliotecária apoia ter essa trilogia em uma biblioteca pública ou universitária, mas não se sente feliz se estivesse em uma biblioteca escolar. Meu lado anarquista quer espalhar conhecimento pra tudo quanto é canto, sem me importar com quem esteja captando as mensagens, mas for crying out loud, se os "adultos sérios e responsáveis" tratam os jovens como se estivessem nos anos 50 ainda, como isso vai ser possível?!

A powha do pensamento crítico não ajuda nessas horas.

20 janeiro 2015

[dica de site] Fanfiction: 50 flavors of creampuff por DaniSnape

As férias estão lentas demais para quem se assumiu workaholic ao encontrar a carreira ideal na vida, logo passo parte de meu tempo pesquisando, pesquisando e fuçando as interwebs para prover algo nesse hiatus entre as séries que gosto - na verdade só 1 porque o resto acabou, foi cancelada ou tá indefinida pra voltar.

Então eu leio fanfics.

A descoberta linda do fandom de Creampuffs - fãs da webserie Carmilla da VerveGirlTV - foi a incrível gama de artistas que está por lá, desde de desenhistas, videomakers, músicos, gente sem o que fazer na vida, mas com teorias interessantes e principalmente os escritores... E oh vocês fanfic writers, como são awesome!!

Como alguns clamam veemente no fandom: QUE AS ROTEIRISTAS DE CARMILLA NÃO LEIAM O QUE VOCÊS ESCREVEM!! - porque o Angst & Pain que rola solta seria demais para a fanbase aguentar (Chega, meldelzo, chega de sofrer nesse barco!).

Para apaziguar os fics de puro chororô, veio essa brilhante escritora DaniSnape (Hein?) com uma "paródia" de 50 tons de cinza para um AU (Alternative Universe, ou Universo Alternativo) de Carmilla the series. O nome da fic é 50 flavors of Creampuff (Ou 50 sabores de um bolinho com creme gostoso no meio) e explica exatamente TUDO que o livro mundialmente famoso infelizmente ferrou com tudo.

Legal é ver as notas de começo e final da escritora, pois ela diz o que mudou, no que mudou e porque mudou. Sem contar que o Lolz corre solto durante o texto, mas também cenas um bocado desconfortáveis, mas anyway... Estudo é estudo e nada ganha do site da Dominatrix de Nova Orleans (Aliás, cadê os updates dela?).

Para quem sabe ler em inglês e quer se divertir com uma paródia bem feita sobre o universo de Carmilla, aí vai:
Resume: I dared myself to transplant Hollstein into the book that shall not be named.
Rated: Fiction M - English - Humor - [Carmilla, Laura] Danny, Betty.
Chapters: 12 - Words: 47,726.
Published: Jan 9.

14 março 2013

Fanfiction - a ficção de fã

[Texto originalmente produzido e publicado para o blog Nerdivinas no dia 02 de março de 2013. Reprodução total do conteúdo com permissão da autora]


Para quem está ligado nos desdobramentos das interwebs sabe muito bem o que é uma ou um fanfiction - ficção de fã. O/a fanfiction é literatura feita de fãs para fãs. Consiste em histórias de longa ou curta duração, postadas exclusivamente na internet para fins de entretenimento. Apesar de usar o enredo de material protegido por terceiros, o/a fanfiction explora o melhor dos fãs: a criatividade em criar e recriar a história já feita.

Sabe quando você termina de assistir um episódio do sua série/filme/etc favorito e não gostou do final? Gostou do final e está empolgado com teorias além do roteiro original? Mais e mais empolgado ainda que gostaria de ver tal personagem do série/filme/etc contracenar ficcionalmente com outro personagem de outro cenário que você curte? Pois então, estamos falando disso!


07 março 2013

Conto: O lugar mais esquecido


O lugar é frio e nada hospitaleiro, mas sinto uma familiaridade espetacular ao dar meu primeiro passo. A pegada que se fixa na neve fofa e congelada não me traz lembranças, mas sim dores antigas. Já estive ali em alguma vez na vida ou em meus sonhos, um lugar distante, esquecido e sem muito eco para denotar algum vazio. É apenas neve branca e sem graça. Meus passos são arrastados, cobrindo uma vasta extensão na planície ampla. Eu sinto frio, claro que sentiria, como alguém vestido com poucas peças de roupa para um clima tão hostil. Não há vento, o que agradeço profundamente enquanto sigo meu caminho sem destino na imensidão clara.

Ruminando uma canção antiga e esquecida, eu sigo. de olho no horizonte como se ele fosse me guiar a um lugar mais aprazível, mas todos nós sabemos qual é a finalidade disso tudo: é a sobrevivência. Desta vez não carrego bagagens, nem tenho bolsos, apenas a roupa do corpo e a vontade de descobrir o que vou fazer em seguida. A curiosidade vai além de qualquer racionalidade, sempre foi. As melhores conquistas vieram dela, mas também admito que os piores erros foram abençoados pelo mesmo mal. Mais alguns passos e vejo que não estou sozinha. Há pessoas comigo nessa caminhada no gelo que não termina mais.

Três companheiros de viagem que sequer consigo identificar o rosto.
Eles se arrastam também, como se tivessem percorrido o caminho há muito mais tempo que eu. Mas cá estamos nós, segurando nossos fardos e caminhando em direção de sabe-se lá o quê. A planície que antes era plana e com poucos declives, começa a se erguer lentamente, pedindo mais de nossos ossos, cobrando mais de nossos nervos. O ruído que agita a neve do lugar não me estranho, mas não me parece ser o vento, uma fina camada de poeira congelada cobre nossos corpos, não sinto mais o meu rosto.
O companheiro que me passa a certo momento, grunhe alguma coisa. Não em um grunhido animalesco, mas um quase gemido de compaixão. Ele quer ficar a frente do grupo, ele quer ser o líder, ele sente que precisa cuidar de nós como se fosse possível. Estamos perdidos, sem rumo, caminhando na neve de um lugar provavelmente esquecido por qualquer deus que valha, não seria agora que companheirismo, liderança e compaixão iria salvar alguém do eminente fim trágico.

Mas cá estamos nós, sendo liderados por alguém que só grunhiu para expressar sua força.

A caminhada continua por muito tempo, até a inclinação do caminho se tornar difícil para manter o passo arrastado, os joelhos pesados e as costas certas. Tudo está se encaminhando para um fim que todos nós já sabemos, mas a curiosidade nos arrasta para lá. A curiosidade que matou o gato, a curiosidade que destruiu vidas, a curiosidade que abriu portas. O ruído de nossos passos arrastados no que parece ser o começo de uma escada natural feita pela natureza engelerante agora se confunde com o arfar de nossos pulmões ressequidos. Há vida ainda em nossos corpos, há esperanças para se chegar a qualquer lugar se continuarmos o ritmo, mas o ruído do silêncio em volta é que nos aborrece.

O que se colocou na frente por piedade retirou o casaco coberto de neve, o escudo desgastado de um guerreiro está atrelado ao seu braço, a dupla cabeça de um lobo enegrecido me chama a atenção. Ele grunhe para prosseguirmos e o ruído aumenta conforme os passos vão aumentando. A planície some em nossos pés, e a escada natural se torna traiçoeira. O chão não é mais plano, a neve não é mais fofa, tudo se torna mais pesado que antes e o ruído do silêncio se torna ventania. Nossos corpos sentem a primeira rajada de vento, como um tiro perfeito da natureza que penetra em nossas peles, ultrapassa músculos, nervos e se aloja em nossos ossos. Tiros perfeitos se não viessem com sangue e quedas.

Os dois companheiros detrás são atingidos por flechas invisíveis. Ministradas pelas mãos cruéis dos ventos, elas deslizam por suas costas, arrancando gritos de dor, surpresa e desespero. O líder se contrai em uma convulsão dolorosa, seu sangue espirra no local jamais maculado por coisa alguma, a mancha aumenta conforme os desconhecidos se deitam ao chão, afetados pelas suas feridas mortais. Se eles irão morrer ou viver, não é de minha responsabilidade. Nenhuma flecha me atingiu e a curiosidade obriga a questionar o porquê de não ter sido vítima de tal emboscada. Os segundos se passam tão lentos que mal consigo respirar direito. O que parece ser o fim é na verdade o começo de uma nova agonia.

Ajoelho-me ao lado de um dos companheiros desconhecidos, seguro seu ferimento como se pudesse contê-lo, mas a vida nos ensina que a Morte não pode ser contida, não totalmente. A Vida se esvai do companheiro misterioso, que jamais vi rosto ou ouvi o som de sua voz, marcando a escadaria natural de gelo e deixando mais traços de violência do que podemos calcular. O mais alto e corpulento para de respirar subitamente, a infalível o atingiu também em cheio, apenas demorou um pouco para se assentar por conta do clima péssimo da região.

O líder continua em sua agonia e minha certeza se confirma: serei a próxima. Arrasto-me ao chão coberto pela neve nada convidativa e me escondo o mais rápido possível para não atrair a atenção. A flecha vem, mas de jeito diferente. Me acerta no meio do peito, mas não me joga ao chão. A flecha é invisível também, igualmente dolorosa como a de meus companheiros, mas me atinge em local que eu pensava não estar vivo.

As escadas me parecem tortas, deslizo sobre elas em uma confusão de giros, a dormência da caminhada se junta a da flecha invisível. Chego tão bruscamente ao final da planície que me parecia ser plana para encontrar um lago congelado. Ao sentir as costas quebrando o gelo frágil, meu corpo reage imediatamente a agonia do frio intenso. A flecha que ainda está cravada em meu peito parece torcer em seu lugar, levando-me a um tipo de insanidade que só acomete aos prisioneiros e aos torturados. Meu corpo afunda, como um saco de imenso nada, sendo drenado pelas águas congeladas de um lago sem fim.

10 janeiro 2013

Projeto sem título no Planner 5D - Térreo do Hotel

Projetinho de planta baixa para ambientação de aventuras de Changeling - o Sonhar. Comecei anteontem e já está tomando forma no Planner 5D. É um hotel abandonado, sombrio e de esquina em alguma metrópole qualquer aí desse mundo nosso, tem muito espaço e coisas entulhadas nas paredes, estantes de livros everywhere!

Os protagonistas do conto vivem aí e é o quartel-general para o grupo de caçadores de Quimeras costuma ser ali na cozinha ou na sala de estar com a sinuca. Indo agora para o 1º andar com os quartos vazios ver o que sai. Mais info sobre esse conto postarei posteriormente com um perfil resumido de personagens.


Depois de um belo tempo sem escrever, finalmente consegui a inspiração perfeita e a beta incrível e paciente para indagar e aguentar longas descrições de situações xD Apreciando cada momentinho que tenho nesse projeto, mesmo que seja apenas exercício literário, quem sabe algum dia não aproveite para uma grande aventura em um compêndio como um livro, ahn? Ahn?

Não custa nada Sonhar... (Ah custa sim, custa glamour e o meu é bem temporário lolololol)

03 janeiro 2013

Conto - O Soldado Perdido

Tudo acontece em poucos minutos, como se a decisão tivesse sido feita nesse pequeno intervalo de tempo, tão urgente e apressada que mal sabia se os resultados seriam viáveis. Arrastando sua perna dilacerada por uma bala inimiga, uniforme coberto por lama, suor e sangue, rosto marcado por ferimentos e lágrimas que jamais iriam se curar, o olhar distante e marejado, nas mãos vazias apenas o lenço delicado, bordado com a inicial de seu nome em um verde tão claro que parecia ser transparente. Apesar da aparência doentia, destruída e sem esperanças, o lenço o fazia sorrir.


E ao mirar o pedaço de pano de textura fina, ele sorriu mais uma vez, entre o pesar, o desespero e a alegria fugaz que a lembrança trazia ao ver que um pouco de sua antiga vida sobrevivera ao massacre de milhares de almas naquele campo de batalha vazio.

O soldado se arrastou mais alguns metros, sentindo a dor na perna se tornar nada além de um estímulo distante, ali no meio daquele campo vazio, ele se endireitou, face virada para a névoa que cobria os corpos de seus companheiros e inimigos, cobria a vergonha e a insensatez, cobria principalmente suas esperanças de voltar para casa. O Sol não existia naquele pedaço de Inferno na Terra, apenas o frio da manhã que engelerava seus ossos, o pestilento ar úmido dos cadáveres pútridos sendo consumidos pela terra em que pisavam, o vento que assoviava tão alto que era difícil manter uma conversa com qualquer um. Mas afinal de contas: Quem gostaria de conversar em cenário tão deplorável?

14 novembro 2012

Conto - Intrusão

O breve roçar nos joelhos fez com que a brincadeira iniciasse.

O tempo era curto e precioso demais para se desperdiçar em papo furado (Certo de que o papo furado também servia como pretexto para o jogo, mas esse não era o caso agora.), um joelho no outro, como se fosse apenas uma cutucada para acordar a pessoa do lado. E assim começou a intrusão.

A brincadeira inocente, não trouxe a disputa de quem tinha mais forças de empurrar o joelho de quem, mas forçou a aproximação entre as duas pessoas, como uma conexão imediata, logo ombros e quadris estavam no mesmo alinhamento e grudados um ao outro. Até então, nada era arriscado, nada era tão impossível e definitivamente nada era tão divertido quanto estar ali, sentada ao lado da pessoa que mais admirava em uma briguinha silenciosa iniciada por um breve roçar de joelhos.

Suspirou, não iria ganhar muita coisa demonstrando apenas isso, mas preferiu deixar a brincadeira seguir as regras da outra pessoa, sem se importar se conseguiria mais que o toque breve nas pernas, no quadril ou no ombro. Realmente não importava muito ter qualquer outra demonstração mais ávida de afeto, contando que aquele corpo ali não se afastasse do seu. Aí sim seria angustiante.

Suspirou novamente, a troca de olhares foi inevitável, assim como o risinho nervoso e sem graça. O joelho desafiado agora balançava na sua direção, batendo de vez em quando na sua cartilagem e produzindo um ritmo estável no seu corpo, estavam dançando e nem sabiam que música que tocava.

Os campos de proteção e vigilância para qualquer limite ultrapassado estavam ligados, armadilhas de ferro em volta, nenhum movimento brusco para não dissipar esse pequeno momento de movimento bobo de uma perna para outra, duradouro era o toque quando o joelho se encontrava com a coxa e ali ficava por alguns segundos antes de voltar a fazer o ritmo viciante de ninar. Queria estar com sono, mas não poderia, não daquele jeito.

Outra troca de sorrisos, mais timidez ainda, uma formiga intrometida circulando a mão fria da outra pessoa, sem pensar em consequência alguma, avançou o espaço pessoal dela e tentou enxotar o inseto. Conseguiu, mas percebera a intrusão tarde demais. 

15 janeiro 2012

Processo de Imersão Nada Amigável

[originalmente postado em 09/07/11 12:59]
imersão (i-mer-são)
s. f.
Ação de mergulhar um corpo em um líquido; resultado dessa ação: a imersão de um submarino.
Astronomia. Entrada de um astro na sombra de outro.


imersão. [Do lat. immersione.] S. f. 1. Ato de imergir (-se); imergência. 2. Astr. Fase inicial de um eclipse.

Isso foi do Aurélio catatau cheio de página edição de 1972 velhaco pra baraleo.

E tem outras definições complicadas para o conceito de imersão, o que inclui a versão religiosa (batismo em águas), lingüístico (Aprendizado de idiomas através de imersão), literário (cibernarrativas como a fanfiction te obriga a fazer imersão sem querer) e teatral (que realmente ainda não compreendi o conceito, mas sinto isso toda vez que preciso escrever fanfiction).

A briga toda com essa última definição que não tenho aparato teórico para explicar é o que mais me incomoda quando volto a escrever uma história que está paradinha por um tempo,a imersão dos personagens não estão lá, eu preciso recriar todo o processo para voltar a “vestir” as personagens. Acontece que isso não acontece comigo faz tempo. Faço o possível para me imergir dessa coisa toda e ver a história como leitor e não como quem escreve (Isso é ótimo às vezes, dá pra ver mais erros/furos de narrativas que o normal, mas te desprende completamente do cenário depois de um tempo.)

Como o Twitter é o SAC da vida e também um antro de discórdia vil e perigoso, me vem a @cleoamachado escrever algo sobre Lothlórien e uma suposta mudança de chefia no local. Eu brinquei que não havia votado na última eleição e onde poderia justificar. E isso desenrolou em uma imersão imediata na personagem da Haryel (De muuuuuito tempo atrás que apareceu pouco por aqui, mas que me definiu como blogueira lalala) que começou a proclamar sobre Política na Terra-média. Okay, isso foi em menos de alguns segundos e já estava a falar com o monitor que o sistema carcerário de Mandos era falho e digitando apressadamente no Twitter que deveriam instalar logo uma CPI contra Irmo pelos maus tratos eternos em Valinor e sua conduta Inexorável com os Noldor.

Por pouco não incitei outra rebelião imaginária em minha cabeça que só terminava com a cabeça de Irmo (Ele tem cabeça? É tangível?) fincada numa estaca e passando as chaves do Palácio de Mandos para a irmã mais nova dele, Nienna. Isso em meros segundos fui reduzida a uma elvish raaaaage testemunhadas por ninguém. Graças a Eru, mas foi assustador.

A imersão é isso? Eu imagino. Você estar tão ligada a um personagem que acaba comprando briga pelo partido dela. Agora sei como os fanáticos religiosos se sentem, e os torcedores de futebol e os jogadores de WoW mais aficionados a lutarem com unhas e dentes pela Facção que pertence. E é estranho porque a Sorena, a personagem que deveria personificar isso tudo não está nem aí pra quem tá brigando ou não. Acabou caindo na Haryel (Como sempre obsessiva-compulsiva em honrar o nome da família fictícia) essa parte da imersão teatral.
Continua sendo assustador.

Eu queria ter mais disso com a Sorena, ou até mesmo com a Tia Anna Danwells Doida de Pedra Rowan, mas a @cleoamachado me proibiu de ir de Cosplay no último HP7 parte2 (Motivos ela tem de sobra, o que inclui a minha idade mental vs minha idade biológica). Medidas drásticas? Nem vou na estréia, nem espero ver o filme. Se não é para imergir na minha personagem favorita de todos os tempos, não vou me deixar ir. E tem DVD daqui há 3 meses e tem na internet 1 dia depois. Pra quê sofrer antecipadamente?!

Agora vou remoer porque perdi essa vontade de imersão em personagens… Eu seria uma péssima atriz… Vivendo sempre na sombra da única personagem em que conseguiu imergir totalmente. Crap.
Oh oh eu consigo imergir na Jojo Ulhoa às vezes, mas isso é biograficamente discutível.

Esse é um post patrocinado pelo Desabafo e o Nonsense. Realidades Alternativas também nos apóia incondicionalmente. (E acabo de perceber que escrevo muito sobre mim com pronome da 1ª pessoa do plural.)

14 janeiro 2012

Coldplay + Cold Case + Artemísia

[originalmente postado em 29/04/11 23:08]

O que me fez ver Cold Case por muito tempo era principalmente as músicas que tocavam no final de cada episódio, algumas boas, outras nem tanto, mas o efeito dramático era impressionante! Mas essa música é a mais awesome de todas que apareceram no seriado…




Lembro de ver esse episódio, tremer queixinho para não deixar a lagriminha cair e sair voando para meu quarto para escrever. Foi daí que surgiu uma das premissas que a mãe da Soreninha (tratando em diminutivo porque ela se reduziu a uma criaturinha), dona Artemísia aka Serenath era um pouco pancada da cabeça. Mas com uma razão boa! Era a saudades daquilo que não perdeu completamente.Mais info aqui, aqui!

Nhé, quem disse que saudades não faz perder pontos de sanidade? Dano agravado para Incapacitado após alguns anos.

Esquece boa parte do vídeo tá? Se concentre apenas na parte após 2:34 em que a Det. Lily Rush abre a porta, fecha, olha pra mesinha e vê uma chave, senta no sofá, deita depois perto do gato caolho (Okay, essa eu perdi… Ela cria gatos?!) e afasta a chave de si. Esse momento ínfimo é que estabeleceu o background completo da clériga que mudou de nome por vergonha do que fez (Deixar a única filha para trás porque estava abusando do ManaTap demais?). Espero ter mais condições de escrever algo sobre a Artemísia, ela parece ser alguém muito necessitado de compreensão e também porque ninguém sabe fazer piadinhas sarcásticas como ela.

Eeeeeee já comentei em algum lugar que a Lily Rush poderia muito bem ser a mãe da Soreninha na versão cinematográfica da fanfic xDDD até parece…

10 janeiro 2010

lady annie p.2

A pequena menininha mercenária terá um especial só dela em Shindu Sind'orei. Enquanto voltava para casa - buzão frio pra caçamba - pensei em como organizar a vida desordenada da ladina menos afortunada de Azeroth. A idéia original era passar tudo que a minha Sorena Rogue - no server Dumau.zapto.org - havia feito então, isso incluía solar Scarlet Monastery só pra ver a Sally Whitemane, sair catando rike na porrada, fazer Tailoring sem razão alguma só por causa das roupas e causando em nome da Horda.
Sempre.



A coisa foi evoluindo para uma menininha mercenária e abusada que só pensava em ganhar dinheiro roubando dos outros e fazendo o máximo para sair ilesa das confusões. Alguma nerubiana notória deve ter percebido isso ¬¬''

Anyway, a Lady Annie veio de um tanto de idéias soltas e acabou se firmando em uma revolucionária anarquista auto-imune as porradas da vida. Pra elas tudo é normal e tranquilo, só fica difícil quando ela não tem o que comer e onde roubar. Ela tenta tirar proveito de qualquer situação - inclusive roubar a sua carteira e passar a mão na sua bunda - apenas para ganho próprio, não porque ela é ambiciosa e quer dominar o mundo, é porque isso é o modo mais confortável que achou para viver até então.

    Primeiros passinhos:

Como muitos sabem, a vida de meio-elfo em Azeroth é ruim pacas. Ou eles viram párias sem família, lar e amigos, ou vão pra Theramore - aka cidade de Jaina Proudwhore - prefiro viver como desajustada social a viver em Theramore xP *sons de bicha regurgitando*

Lady Annie - que não é seu verdadeiro nome - nasceu em algum vilarejo de Northrend, sob a ameaça de expulsão ou morte por ser uma meia-elfa, filha da mulher que se tornou a Inimiga de qualquer coisa viva dos arredores.

Com essa "mácula", a menininha começou com furtos básicos - comida, moedas de ouro pra comer, comida e já falei comida? - e logo se especializou em estudar comportamento de aventureiros para que pudesse registrar itens mais valiosos para roubar. Ela também cobrava para dar informações ou acompanhar pessoas nas estradas perigosas.

O povo do vilarejo sempre a olhou como a "coitadinha meio-elfa largada pela mãe tão novinha", mas nunca deu assistência ou atenção à ela. Lady Annie não os odeia, mas também não morreria por eles.

Depois de fazer peripércias em tumbas de nerubianos, ela achou uma relíquia (aka Set Tier 11 pra rogues lololol) em algum canto escuro - uma máscara bizonha e parecida com o rosto desse mob aqui - e cheio de aracnídeas mortas-vivas. E muita coisa também, como dinheiro e jóias e quinquilharias que davam pra vender - por comida!

Bem, alguma nerubiana notória deve ter percebido ¬¬''
E passou a perseguir a poooobre menininha mercenária! Então não tendo mais jeito de ficar em Northrend, ela entrou "acidentalmente" em um zeppelin para Tirisfal Glades e "coincidentemente" nesse zep estava Mestre Derris. Eles conversaram por um tempinho e o Abandonado amargurado ofereceu 300 peças de ouro para ela roubar o Bastão do Domínio dos Mortos-Vivos - peça rara épica dada por Kel'Thuzad na época em que ela servia ao mané do Lich King - a menina aceitou na hora sem mesmo saber como entrar na cidade subterrânea.

A bagunça era tanta - vide Battle for the Undercity - que ela passou despercebida na Sala do Trono, catou o bastão e saiu de fininho sem ninguém ver - viva o stealth mode!! - a monarca Sylvanas Windrunner só percebeu o roubo quando Derris a.k.a. Sylvos comentou algo sobre ela perder a peça. Ela não pôde trazer os Forsaken "mortos" de volta e a coisa ficou russa. Russa não, Nathreziniana.

Enquanto ela fugia em meio ao caos, subindo pelos canos até sair atrás da sala do trono de Terenas e bang! Recebeu um escudo amassado na nuca e caiu desmaiada. Era Oxkhar, o irmão mais velho de Sorena "defendendo" a cidade.
Nada engraçado. A menina mercenária ficou com dor de cabeça de semanas!

Presa e levada acorrentada para o Apotecário Real - agora vazio porque bem, lembra do cara enorme de 7 metros que tentou tomar a cidade? Pois é, ele matou ou fez a metade da galera trair a Rainha, logo sem mais Apotecário ativo - Lady Annie ficou lá embaixo presa, sem ser alimentada ou vigiada por dias.

E quem disse que ela não conseguia escapar e roubar comida sem ninguém perceber? Do0de, ela é rogue, ela faz isso o tempo todo!
Só perceberam na prática ladina da menina quando certa nerubiana notória chegou a cidade para ser a Conselheira Real de Sylvanas.
E adivinha quem ela veio especialmente para torturar e maltratar?!

Lady Annie é praticamente uma rogue de level 45 e é especializada em Subtlety e adoooora sacanear suas vítimas. Ela não sabe quem é sua mãe ou pai e nem quer saber. Sua filosofia de vida é mais para "Carpe Diem" e "Coma o quanto puder" do que ter sonhos heróicos de mudar o mundo e ganhar um tier 10 e ver a Jaina e o Thrall casados.
Na verdade ela não está nem aí para qualquer tipo de obediência, hierarquia ou forma de controle - apesar dela viver sobre uma forma de controle vinda do estômago esfomeado.

Escrevo mais quando ela vier falar comigo - agora ela está stealthiada esperando fazer uma trap pra notória nerubiana tropeçar com as 6 pernas.

07 janeiro 2010

excuse, ma'am?

Certo, alguma parte cretina do meu cérebro está me mandando escrever sobre a Farstrider mais famosa de Azeroth.

Eu não sei por onde começar. Motivos tem de sobra:
1 - Toda vez que penso em Farstriders, eu penso em galinha frita com macarrão;
2 - Também penso em como seria bom se eu me jogasse de um penhasco;
3 - E como seria booom a minha vida casada e com filhos em Goldshire;
4 - E porque sempre me confundo quando penso demais nela, éca.

O nome da criatura épica - que não droparia nada na hora do loot - é Kalindorane Willfire, da notória família de arqueiros-vigias de Silvermoon e como muitos dizem: "Não mexa com os Willfire ou irá se queimar", patético. O apelido Kali veio do irmão mais novo da moçoila, Eriol, pois ele não conseguia falar o nome dela todo.
Nem eu, então eu economizo.

Kalindorane sempre foi uma menininha medrosa que queria seguir o que os pais queriam, e conseguiu. Ultimamente ela detém o posto de Arqueira-Vigia líder de um grupo de reconhecimento dos Farstriders alojados na Cicatriz Letal e arredores. Ela é conhecida pelo seu temperamento impulsivo, desordenado e inventivo.
Se especializou em matar mortos-vivos da Scourge e tem todos os bônus que um ranger teria se a gente jogasse RPG aqui em Azeroth.
Mas não jogamos, então vá para o seu cantinho chorar palerma!

Sim, estou revoltada! Por que eu tenho que escrever sobre ela, se existe Farstriders melhores?! Olááá? Andrus Pernas-de-Aranha?! Alleria Windrunner? E até aquela-que-não-mais-está-presente-entre-nós-auto-suficiente são beeeeeeeeem melhores que ela!
*livrada de Imladris na nuca*

Au!
*sons de beeeshas blood-elves se engalfinhando*
Tá, tá! Eu vou escrever sobre ela...
Pelo menos a Immie não fica no meu pé pregando sobre a *outra*...
*música de Love Story de fundo*

Então, ahn... a Kali subiu no rank lá na Milícia PCC de Silvermoon, ganhou fama de a arqueira mais silenciosa de Silvermoon e tem o título de Infiltradora e uma insígnia engraçada na armadura diferenciada que ela usa.
É meio marrom e esverdeada assim pra parecer com a Floresta e tudo mais e também muito justa no corpo dela. Não que eu perceba nisso, mas quando ela está se ajeitando para pegar o arco e a flecha o couro batido parece ajustar perfeitamente ao tórax dela e é muito... ahn... ¬¬'
Deixa pra lá...

E ela tem cabelos castanhos escuros e bem longos e ondulados.
Deveria ser um pré-requisito de Vigias não terem cabelos longos, pode atrapalhar nas patrulhas e tudo mais... E também por não ficar caindo mechas no rosto o tempo todo e ver que ela está incomodada com a porcaria do cabelo e não poder tirá-lo do rosto e eu tenho até vontade de ir lá e ajudar, mas ahn... ahn...
*sons de beeesha élfica batendo a testa na escrivaninha*

A Kali é uma chata em horário integral, ela manda muito no Eriol, dizendo tudo que ele deve fazer, mas o Ox me explicou que irmãos velhos servem para isso mesmo, encher o saco e mandar na gente mais novo. Ainda acho que é uma particularidade que ficou nela e migrou pra mim. "Sorena faz isso, Sorena faz aqui. Sorena não faça isso! Sorena se afaste disso! Sorena não pode fazer isso porque é errado. Você é toda errada, Sorena!"
Para meu ego fragilizado, ela é uma ajuda!

Eu sei que eu tou errada, pow! Mas eu vou ajeitando com o tempo, não precisa pressionar! Se a Immie me aguentou tanto tempo, por que ela não?
Chata de galochas...
De botas... Nhaaaa eu não estou pensando nas pernas dela, eu NÃO ESTOU!!
*sons de beeesha se martelando com uma chave de fenda*

A música-tema para a Kali seria... nham... Wo bist du do Rammstein? Sei lá, eu só consigo pensar em músicas que falam de gente que não se encontra nunca na vida. Tem alguma música com Fire no meio? Sem ser as que falam de queimaduras de 3º grau tá? Tem a Light my Fire do The Doors, mas acho que não...
(Immie está me ameaçando com um livro de culinária aqui!!)
Oh! Oh! Growing on me do The Darkness!!

Então a minha criadora - e suposta masoquista já que me faz sofrer tanto! - resolveu dar um rosto para a Kali e bem, eu tive que aprovar... parcialmente.. ainda acho que a Kali daqui não é muuuuito simpática como a Kali que ela escolheu. Mas as covinhas no rosto quando ela sorri são as mesmas... E o jeitinho do nariz fino subir um pouquinho quando ela ri muito...
Eu não estou babando!!
>_________________<

E esqueci tudo que ia falar, mas que droooooga!!

Ah! Ela é casada. Esse é um dos defeitos dela. O nome do sortudo filho da mãe que merece uma morte lenta e dolorosa e cheia de chagas e edemas é Lethvalin. Casamento político não ruleia aqui em Azeroth.
*roendo a ponta do lápis*
Talvez flechas explosivas resolvam o caso...
Será que Voidwalkers ou imps tem precisão em mira...?
*sons de beeesha planejando planos maléficos contra maridos ausentes*

self-promotion?

Não é lindo quando essa tela aparece pra gente?!


O que faríamos sem um marketing balanceado em nossas vidas?

Entoooon o NYAH é um antro benéfico para o encontro de pessoas que gostam de coisas parecidas com o que a gente gosta e incrivelmente achei essa peça rara chamada NickGray que me pediu para betar uma história dele sobre o universo de Diablo. Achei lindo!
Fiquei bege e fiz sons de beeeesha escandalosa pelo convite.

A história está linkada bem aqui - e se o NYAH! deixar eu posto o link daqui a pouco! - e você pode aproveitar o comecinho com esses 2 capítulos já postados. Não fiz absolutamente nada até agora, mas vejo que essa fanfic terá um futuro dark e sombrio e obscuro - palavras que significam a mesma coisa na minha cabeça, mas que gosto de escrevê-las 3 vezes.

18 dezembro 2009

quem é o Ox afinal?

Passando 324 páginas de Shindu Sind'orei eu descubro que não sei como descrever o personagem irmão da Sorena, Oxkhar Atwood.
Eu não sei como o Ox se parece, i mean, a Sorena e a Immie e o resto do pessoal está bem gravado na cabeça, mas eu não consigo fazer nem um modelo decente no ModelViewer do Oxkhar, sempre sai mais velho ou com cara de ahn... tacho.




Anyway cheguei a pensar em uma versão loira do Viggo Mortensen, mas estava muito velho para o Ox - apesar dos cabelos combinarem e o rosto quadradinho. As fotos dele quando era mais novo não ajudaram e bem, eu não queria uma versão Aragórnica para meu ex-paladino traidor campeão das Arenas de Durotar...

Pesquisas foram de Christian Bale em The Prestige não foi uma boa escolha ao pensar nele, muito largado e sofredor, Colin Farrel muito dark-haired taciturno cara de brigão, Eric Mabius em Resident Evil Ground Zero paladino fortão demais, típico cara valentão do colégio e até no Heath Ledger em Coração de Cavaleiro, mas estava muito paladino ainda.

Eu queria alguém com cara de novinho, mas não tão novinho, cara de sério e destemido e audacioso, mas com um sorrisão de apaziguar brigas e fazer donzelas suspirarem. E ter cara de "o homem do ano do vilarejo" esse era o principal. Como é que se chama? Ah, altruísta! Alguém que tem o carisma de um paladino, mas que saiba quebrar regras sem decepcionar ninguém no caminho.

jensen-ackles-95

Jensen Ackles. Sim, fui influenciada pelo personagem dele em Supernatural - Dean Winchester - mais pelo sorrisão de menino sapeca do que pelo jeitão "eu cuido de tudo, ouviu?". E também pelo papel dele no seriado, ele é todo super-protetor com o Sam e quer tudo do jeito dele porque ele aprendeu assim do pai e então tem que ser na marra.
Plus porque ele não leva a profissão dele tão a sério. Ele se importa mais em quem vai se machucar no percurso - mas não dá a mínima se for ele o machucado - mas retire o lado galanteador do Dean do Ox, k? O Ox é péssimo com garotas.
E não é tão fortão armário, é mais ágil e rápido nas iniciativas de luta corpo a corpo. E tá, eu admito, ele é muito lindinho e dá vontade de levar para casa pra cuidar.

Não sei se cheguei a caracterização perfeita, mas o Jensen ficou estampado na minha cabeça como o Oxkhar. Sei lá... Tenho que parar de ver Supernatural...

Sugestões, critícas construtivas, opiniões controversas?
Preciso de colocar um rosto no irmão querido da Sorena!

12 dezembro 2009

fanart + guia de referência

Nyaaaaaaaah, esse moço muito legal, o Igo, irá fazer uma fanart para a Sorena!!
Até que enfiiiiiim!!
Ele foi super atencioso, perguntou sobre a personalidade da encrenquinha blood-elf, sobre o que ela fazia, o que não fazia e até tirou um xerox do meu guia para futuras contemplações.

WUT WUT!!
Estou feliz e não me cobrou nada apesar de eu achar isso injusto.
Vou comprar um vidro de Nutella pra ele.