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12 agosto 2016
o peso da beca, do canudo, do capelo
06 agosto 2016
pequena reflexão acerca de Tim Burton
É bom demais para ser verdade.
O tio Burton consegue tratar disso muito bem nas suas obras, tirando pela animação "A Noiva Cadáver" que literalmente é mostrar de um jeito lúdico e caricato que a Morte que tanto idealizamos no mundo dos Vivos pode ser mais divertida que o cinzento e trivial círculo de aparências.
Esse documentário do National Geographic Channel mostra 3 situações em que a Morte está na rotina de certos profissionais, mas que não deixa de ser algo que faz parte da nossa. Uma perita criminal, um maquiador funerário e um coveiro dão suas impressões sobre como é conviver com a Ceifeira à espreita todos os dias, sinceramente acho que isso magnífico - tanto pela abordagem de Vida que essas pessoas no documentário tem e como elas enxergam esse tabu.
A Nayra, a projeto de biblioteconomista mais descolada do curso, escreveu sobre a experiência, achei super awesome pela reação dela hehehehehehehe
16 julho 2016
o trem da união dentro da classe
Amiguinhxs,
Quando forem se posicionar sobre a desunião da categoria bibliotecária em algum futuro distante pensem e lembrem de 3 coisas :
1) quem foram seus professores e como eles incentivaram o diálogo e união entre os estudantes e entre eles, docentes
2) quem foram seus exemplos de profissional da Informação atuante na área e qual contribuição a pessoa deu sobre o caso
3) se você repetiu o erro de 1, questionou o exemplo de 2, lutou pelo que você acreditava na época
Aí sim num futuro próximo você entenderá porque esse povo da Biblioteconomia fabrica uma guerra civil sem necessitar de muita coisa, só precisa fazer nada, cruzar os braços e quando acontece uma mobilização de importância na área, diz que já tá cansadx de lutar, que Conselho só serve pra cobrar, associações e coletivos só servem pra dar curso, que os mais novos que devem agora reivindicar nossos direitos (hello, não quero sustentar vosmicê não, queridx!) e o melhor que resume esse ranting aqui: "Ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém me chama de fecho-ecler"
Por favor né profissa?
Toma vergonha na cara, vai passar óleo de perobinha e se posiciona como BIBLIOTECÁRIX pelamoooooor?
Sim, reclamo e resmungo pra baraleo quando é comodismo besta se manifestando no curso e não terem um pingo de respeito para arcar com responsabilidade de quem será diretamente atingido pela omissão.
19 abril 2016
[contos] entre os livros
Provavelmente será entre os livros.
Assim, final da tarde, recinto vazio, muita bagunça, pouco tempo, invisível atrás das estantes, entre os livros.
Como qualquer dia que seja, vai chegar um belo dia (como sempre belo e será um dia) em que a porta da frente abrirá, a sineta sinalizara a chegada do belo dia, talvez o barulho inconfundível de sapatos sob o piso liso e intocável, ou o rangido esquisito de borracha de solado em contato com a cera do chão, talvez venha descalço (por que não?), o belo anúncio do belo dia no dia mais lotado de sua vida.
Entre os livros, escondida atrás das estantes espiará, descrente, desconfiada, sem muita vontade devido o final do dia, das tarefas acumuladas, das estantes desorganizadas, dos livros espalhados, entre eles olhará sem muita atenção e o belo dia de pés barulhentos na calmaria do caos anunciado (e quantas vezes irás amaldiçoar essa parte do trabalho de final de dia) se apresentará.
Uma vez, com voz tímida, de quem está invadindo território neutro pela primeira vez, sem mesmo saber que aquele local já é demarcado.
(e é, sempre será, espreitar aqueles que ultrapassam as linhas imaginárias entre o balcão e a cadeira de atendimento, das estações de trabalho, dos livros mais preciosos, da área de leitura infantil, do canto da sonolência, entre as prateleiras das estantes para os livros, tudo tem uma marcação bem acertada nesse palco onde atua desde sempre.)
O olhar estreitará sem miopia alguma, espiando a intrusão, desta vez sem medos ou rodeios, ultrapassou a linha imaginária entre o bom senso e a emoção, tá marcada no caderninho de ocorrências. A voz irá ressoar pela segunda vez, mais decidida, mais inquieta, mais inquiridora. Óbvio que estar invisível atrás das estantes não fã com que todos não saibam que você existe.
Por um momento, você discutirá entre a ética profissional e o dever bibliotecário. Irá arrumar argumentos válidos para tentar escrever alguma coisa que pareça plausível, realístico, seguro. É bem provável que seu coração vá descompassar por breves segundos, suas sinapses identificarem a voz como única em toda sua vida letárgica e todo jazz envolvido em amor à primeira vista.
Ou reconhecimento a primeira impressão, sim, esse termo fica melhor no imenso tesauro feito especialmente para separar você do restante da humanidade (estantes, lembra?). A agonia durará poucos segundos, afinal: trabalho é trabalho e sempre vem em primeiro lugar.
O pedido de informação, a busca calculada como é de costume, o papo estritamente acadêmico para não dar muita bandeira. A sensação de euforia ficará lá, pulsando em alguma veia da jugular, as extremidades dos dedos implorando por apenas um toque. E a voz, essa será a primeira e última a ser captada pelo cerebelo, esse órgão tão primitivo.
Entre os livros isso acontecerá, tão rápido e sem chances de repetição (para aperfeiçoar a técnica, não?), quase num improviso, sem idéia alguma do que irá acontecer. E entre os livros ficará para ir a lugar algum,como um título de obra rara será preparado com muita atenção e deixado com todo cuidado em alguma prateleira mais alta.
Assim como num belo dia, o Amor aparecerá em estado puro, pedindo informações sobre qualquer coisa, e você, ah você pessoa tão enraizada nas tuas leis, legislações e normativas: e se será o Verdadeiro, não os testes de antes.
Tudo fará sentido.
Tudo será explicado.
Tudo terá um selo de aprovação em todas as instâncias que estão envolvidas.
O Amor irá pedir informações e você atenderá da maneira mais sociável possível talvez uma piadinha aqui e ali, ouvir mais informações seria perfeito, a voz que encantou também tem o poder de trazer as experiências passadas de volta.
Em um recolher tenso, o fluxo de palavras cessa, a informação conectada, serviço do dia feito.
Assim como o belo dia entrou pela porta, ela sairá também, talvez com uma palavra agradecida, uma promessa por mais visitas ou apenas sair sem dizer nada.
Você, oh você tão chocada com a Sorte do Universo, voltará para atrás das estantes, invisível para todos, entre os livros. Não há nada o que temer, não há nada o que fazer.
A sineta toca no dia seguinte, mas com menos força, com menos determinação, sem a voz, sem os passos barulhentos, sem motivos para se exaltar.
(tiazinha do café? Sim, sim claro)
21 dezembro 2015
GUERRA CIVIL DOS LIVROS DIDÁTICOS!!
Vídeo auto-explicativo, porque a ideia é muito boa!
Let the War begins!! |
26 novembro 2015
combo duplo do 5º semestre
Aí às vezes eu acerto no levantar da mão e ganho um combo duplo de Fontes de Informação e Serviços de Informação com duas professoras super dedicadas ao que ensinam.
26 setembro 2015
Direto do Tumblr - classificação de cores
*música-tema d'A Fantástica Fábrica de Chocolates*
23 agosto 2015
paródias da graduação - o caso da Indexação
Música incidental: Fixação do Kid Abelha.
Seu slide eu sei ler...
Parece um milagre
Que no semestre que vem
Vou ter que saber isso em mínimos detalhes
Eu vejo um zero
na prova final
Trabalhos incompletos
E sem IAA de verdade
(ooooh)
Indexação
Meus olhos no slide
Indexação
Minha assombração
Indexação
Fantasmas no meu quarto
Indexação!
I want to be alone...
13 agosto 2015
vida acadêmica com amnésia progressiva
Nem tou falando de fandom aqui, mas o feeling é o mesmo na Biblioteconomia ¬¬'' |
Apenas me fui dar conta que já estou na metade do curso no começo da semana. Muitos me perguntam qual fase/semestre estou e costumo responder no "Deus sabe onde", cause... ya know... Só Eru na causa pra saber o que já fiz e o que não fiz. Arrumar a matrícula mais de 2 vezes me deu uma agonia tremenda, pois tive que abrir mão de 2 matérias que adoraria já fazer - uma a bailarina está se despedindo da Classificação, outra era algo extremamente importante para aplicar aqui na biblioteca - mas por motivos óbvios (turminha do barulho über competitiva que preciso dar um apelido irônico para definir esse grupo distinto) preferi deixar para o próximo.
Há professores que admiro e estão nos corredores sempre apoiando quando possível. A minha possível futura orientadora continua com um otimismo lindo quando a encontro. Há muitos que desistem (Já percebi que parte da turma em que entrei na 1ª fase se foi e nunca mais voltou), outros que vão pra outros cursos, mas creio que meu pé esquerdo continua travado na Biblioteconomia (O direito tá meio bambeando e dolorido, cês sabem...)
O que mais me incomoda nesse percurso é que há alguns tropeções chatos de potência. Eu me sinto amedrontada quando não faço ideia do que estou fazendo e muitas aulas me pareceram ser feitas para me deixar desse jeito. Aí vem a vozinha na cabeça murmurando: "Não vai aguentar o trancooooo, pega leve mulé que tem tempo..." e foi isso que decidi fazer. Desisti de 1 disciplina pelo simples fato do professor ter usado o termo "cliente" ao invés de "usuário" - não consigo respeitar alguém que use tal expressão, me desculpa, mas NOPE, JUST DON'T! Isso e porque ao ler a ementa do curso e a bibliografia, foi um verdadeiro WTF estampado na minha testa.
Tive essa experiência em 2 disciplinas anteriores e o gosto amargo subindo pela garganta pra lingua não foi legal, não aprendi nada das disciplinas, não aproveitei nada em meu campo de trabalho e infelizmente tive que me pseudo-pendurar nos colegas de grupo para poder entender alguma coisa e apresentar trabalhos. Não é nada legal, gente, apenas não. Eu prezo por meu conhecimento e minha vontade de pesquisar é maior que meu ego, saber que não vou ser capaz de fazer isso devido um buraco enoooooorme no processo de ensino-aprendizagem que estou condionada me deixa horrível.
Desculpinha esfarrapada, vocês dizem, mas ahem não estou ficando mais nova, darlings... Já cheguei ao meu limite de apreensão de conhecimento para um filtro tão fino que mal consigo dar lugar a outras coisas que eu não consiga entender o básico.
E não é algo como "Oh você deixa de ser mandriona e pega o básico e vai estudar!" são disciplinas que tem pelo menos 2 ou 3 passos de teoria/prática e vivência para passar. Eu sei quando não tou pronta para uma coisa, ainda mais quando essa coisa vai resultar em outras coisas. Efeito dominó é algo recorrente na minha vidinha de escriba.
Resumo da ópera sem muitos secundários: estou na 5ª fase, mas parece que é menos.
Tudo bem, tenho mais 4 anos e meio antes de jubilar lol
03 agosto 2015
Gaiola das Bibliotequeiras!
I aim to misbehave e todo o resto! <3 |
07 maio 2015
Aula de ética
01 abril 2015
os glimpses professorísticos da Biblio
Já disseram que a curiosidade mata conforme a sede ao pote da sabedoria se torna raso. Na maior parte do tempo tenho essa impressão que não é suficiente para me manter em cheque (comigo mesma), mas faz algum sentido quando há o elemento surpresa no meio. Eu sabia que o curso iria exigir parte de mim que talvez eu não pudesse reaver (a Letras comeu minha escrita criativa e empacotou numa forma vazia), mas ao sentir nos corredores que há alguma luzinha de esperanças para novas aventuras, abraço cuidadosamente para não me escapar.
Então quando vejo um calouro dizendo com toda veemência que escolheu o curso porque queria - não por descuido, segunda opção, falta do que fazer, etc - isso reafirma a minha própria existência no curso.
Essa powha tem jeito. Querendo ou não, resmungando ou não, mudando de gestão, ideologia ou sistema, tem jeito. Conversar com pessoas que compartilham um modo de avistar o mundo com relativismo positivista também ajuda bastante a não me sentir deslocada. Por mais fatalista que possa ser, sei que há alguém com idéias mais maravilhosas e prontas para colocá-las em prática por Amor a sua contribuição ao Universo. Isso eu respeito tanto quanto qualquer religião, credo, moral ou valores mostrados nessa vida.
Quando você se torna acético ao mundo ao seu redor, ter um glimpse dessa parte do milagre da racionalidade me deixa genuinamente feliz. A gente faz a mudança antes por dentro, certo? Hoje estou feliz, são com as pequenas coisinhas da Biblio que me encontro como pessoa de verdade.
11 março 2015
Segura na mão da tia bailarina
Linguagens Documentárias é o nome da disciplina, mas aí a fessora super awesome fala a palavrinha mágica:
"Semântica"
Venimim, dona Semântica, que te amo de paixão!!
#RecalqueDaLetras
01 outubro 2013
Guia semanal de como sobreviver a 2ª graduação - rodada de provas
Essa é a vida te dando /kick o tempo todo. |
Como eu sentia falta desse clima jovial de pura tensão psicológica misturada a suor frio de estar pisando em território novo e misterioso ao mesmo tempo que se mantém a empolgação para a maratona de textos, trabalhos e o desespero único antes das provas.
Estou necessariamente tranquila, já passei por isso milhares de vezes na PUC com carga emocional over9000 por estar me enfiando em um curso que não me agradava em seus 50%, mas aqui eu tou tranquilinha na medida do possível... Sem pânico, sem atrasos nas sinapses entre meus lábios e meu cérebro, não assim tão feliz como pensei que estaria, mas vamos bem. Tenho resenha para entregar às 18h de amanhã e não comecei a fazer, tenho trocentos projetos de trabalho para começar e o mini-projeto do questionário em Estatística sobre leitores e escritores de textos de ficção e nada ainda foi formulado.
É como se eu fosse Sísifo e esperasse a pedra rolar por morro abaixo com uma animação anormal.
A vida vai, nóis foi fondo e bora lá. Sem muitas novidades quanto ao âmbito acadêmico - a não ser que posso ter passado mais de 8 horas pesquisando sobre políticas públicas de incentivo a leitura e bibliotecas nos portais de leis brasileiras e isso sim é inédito na minha formação anárquica.
Preparativos para o Halloween sendo feitos aos poucos porque a grana tá curta e as abróbra daqui são grandes demais (haja doce e velas para rechear a amiguinha). Esse feriado significa muito para mim e é o dia mais importante ever do meu calendário depois de Dia de São Patrício, tenho que renovar algumas energias paradas que tão empesteando aqui em casa e também renovar alguns votos do Ano Novo do ano passado, muita coisa aconteceu e tá na hora de agradecer pelos momentos bons e ruins para reiniciar outro círculo da espiral maluca que é resumida a minha vida.
(Será que sou a única pessoa a ficar minutos vidrada nas llamas multicoloridas no layout...?)