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11 setembro 2017

enjoa o silêncio


Há esse tipo de silêncio que vem me acompanhando desde criança.
É como um instante oco dentro da minha cabeça, ramificando pelos ouvidos até atingir alguma parte que se locomova e a faça se movimentar em movimento retilíneo uniforme. Esse espasmo cadavérico já é conhecido na família, - apesar de sempre gostar andar à pé desde criança - tem um caso em especial de "vontades de dar um sumiço andando por aí". Na maioria das vezes esse movimento me leva em direção ao Mar.

Essa atração pelo Mar tem sido uma novelinha meio estranha de se acompanhar aqui dentro de mim, desde criança gosto do som das ondas, da sensação da areia debaixo dos pés, dos respingos que a brisa traz, da imensidão salgada que nos leva a pensar o quanto somos finitos, e ele (o Grande Mar) não. Constantemente sonho com água corrente, mas não é o mesmo que ouvir o Mar bem perto de si. Foi nos momentos mais difíceis de decisões erradas que o Mar me acalmou, me lembrou onde era o meu chão e também da minha Sorte.

Querendo ou não, a gente sempre vai se reportar a alguém superior, mesmo quando não está muito a fim de se religar ao divino.

O silêncio ali da infância me preocupa mais que minha mente barulhenta 24 horas por dia. Aterroriza mais que os pensamentos nada legais, as crises de ego, as culpas decidindo tocar campainha e saindo correndo e principalmente as memórias.Essas são de me tirar do sério.

Era pra ter aproveitado esse dia na companhia de alguém, mas preferi me recolher a esse estado catatônico de movimento retilíneo uniforme direto ao mar e ver se alguma coisa acontecia. Qualquer coisa. Mesmo que fosse nada já me contentaria. Então fui subindo a trilha pra uma parte do morro perto da praia, prestando atenção especialmente naquilo que havia estudado sobre o tal morro (6 meses de museu fizeram tantas maravilhas que nem sei como agradecer), recapitulei o conhecimento herdado de lá, vi algumas curiosidades, li as placas, fiquei um tempinho sacando a inscrição rupestre que os Sambaquieiros talharam em pedra há 7 mil anos atrás.

E essa sensação de Nada se apossou duma maneira que fui obrigada a sentar em algum lugar para simplesmente não fazer coisa alguma. Olhar para o Mar não foi escolha, foi única salvação, eu diria.

O que me atraia nesse gigante, também me faz morrer de medo da minha própria (res)existência.

Porque quando estamos diante de algo beeeem maior que a gente, costumamos ter a mesma reação besta, no caso aqui, o silêncio deu lugar para as perguntas fundamentais de alguém que tem ansiedade excessiva e pouca motivação pra ser melhor socialmente. O que é que eu tou fazendo aqui foi a mais redundante no bloco de questões. A do Por que/quem estou fazendo isso tudo (resumo da vida) também foi a mais chatinha de não deixar martelar demais, afinal o barulho das ondas tava alto, alto demais e as perguntas ficaram só no eco.

Acontece uma coisa bem estranha quando ficamos olhando o Mar por muito tempo, você acaba percebendo que o horizonte é meio tortinho, ao invés dessa linha esquisita que a ótica nos revela, se você observar bem bem mesmo por um bom tempo vai perceber que o que era para ser uma linha reta, vai mostrar mais ondulações que supostamente deveria ter. Essa constatação afogou a pergunta estúpida que me faz querer chorar um bocado quando menos espero, mas ao entender que nem na natureza a perfeição de uma linha pode ser equivocada pela nossa ótica limitada, então é melhor concordar com o que já tá posto ali há cerca de trocentos bilhões de anos.

Uma pena não poder ficar mais, já escurecia. E há coisas nesse mundo em que pessoas que são lidas como corpos femininos não podem ficar em lugares assim sozinhas e sossegadas. Desci o morro, catei conchinhas, praguejei um bocado pela dor nas costas (Que veio comigo pelo caminho sem dar aviso de quando iria embora), subi pro asfalto, segui meu caminho pra casa. Seis quilômetros pra ir, seis pra voltar.

Se melhorou a sensação do Vazio, do Nada e tudo mais?
Em partes.
Preciso lembrar mais de deixar meus pés me levarem pra visitas assim.

27 julho 2017

O que fica pra trás


Quando a gente desiste de ser trouxa, muita coisa fica pra trás, umas que dava pra conservar, mas que por precaução vamos manter bem dormentes e trancafiadas pra não cair na mesma trouxice. Outras a gente deixa porque senão endoida o cabeçote. 


Debaixo do link, catarse.

30 agosto 2016

cobrança dá a volta e meia e volver




Cobrança é gatilho pra eu pedir arrego e sair correndo na direção oposta. Por que sou irresponsável?
Muito longe disso. Eu sou uma bolinha de ansiedade que constantemente se cobra mais que o saudável.

Cresci num meio em que tudo que eu pudesse fazer era passível de uma cobrança a mais. A mais nova na sala de aula - tem que estudar mais pra alcançar os coleguinhes - a única "menina" que se misturava com a maioria de "meninos" - tem que jogar bola bem, jogar vídeo game direito, saber a escalação do time do Brasil em pelo menos 3 copas, e por aí vai - até às cobranças psico-familiares que alguém pode ser submetido quando se divide o espaço com alguém com traços possessivos e territorialistas que me inibiam de muita coisa.

Quando vejo que alguém está cobrando demais de mim, seja a mínima coisa, vai cutucar 3 tipos de ferimentos graves dentro desse músculo cardíaco que não me serve de nada por enquanto:
1) se está cobrando é porque não estou fazendo certo. E é a minha obrigação fazer tudo certo. 
2) se está cobrando é porque deixei de fazer algo por conta da minha natureza supercética, nada antenada em sutilezas e entrelinhas das indiretas.
3) se está cobrando é porque tá na hora de ir embora e eu não saquei isso ainda.


A cobrança traz alguns amiguinhes bem fodidos como o ciúmes, a possessividade, as suposições exageradas e a visão unilateral de mundo entrarem na dança. Ela me agride mais que a indiferença ou a falta de comunicação, esse fantasma amaldiçoado parece me perseguir às vezes em algumas instâncias da minha vida de escriba.

15 outubro 2015

hoje não, lulu

Sabe o discurso do Aragorn dizendo que não esse dia que as tropas de Gondor e Rohan vão desistir e bla-bla-blá? Pois é...

Apesar de não ser chegada no dunadéin - e preferir mil vezes o discurso suicida do Theóden, o rei mais awesome de Arda depois de Fingolfin - devo concordar. Hoje não.



Mas fica difícil quando as vibes de outubro chegam no modo avalanche com gripélfica excessiva, Zé Bunito Walter jururu porque também tá doentinho, a falta de verba para final do mês (Eu sei, tamos no meio ainda, but!), desestímulo nos pequenos projetinhos que faço no local onde trabalho, aquela sensação de porre em uma aula em particular, ter que encarar uns Wanderleys da vida martelando o fundo do meu cerebelo (Todas as funções instintivas estão ali, vai vendo!).

Outubro é assim, todo santo ano tem alguma coisa. Grande, enorme, mas alguma coisa. Aí o jeito é se agarrar no que tem, no que se quer conquistar e repetir o mantra da Bianca citado acima: Not today.

Porque pensa bem, poderia ser pior. Há cenários mais aterradores, já revisitei tudo em sonhos essa semana com a famosa sessão pesadelo, legal é acordar no meio da noite e virar pro outro lado já sabendo o que está a acontecer. 

Banalidade hits forte nessas horas.

Why do I should bother anyways...?

Apenas para lembrar quando eu voltar nesse post no final do mês, que uma vez Deus disse: "Somedays are better than others. Somedays..."


05 agosto 2015

arquivoversao1corrigidoqueaguerradeegotahdemaisessesdias.doc

Não sou adepta de guerra de egos. Tenho uma reputação a zelar - a de cara-de-pau que não toma partido algum em cima do muro? - e esta acaba pendendo na balança quando assuntos sérios são colocados em pauta.

Para introduzir esse assunto delicado em nossas rotinas trabalhísticas, românticas, conjugais, familiares e outras instâncias de pública e particular adversidade, apresento a minha paranoia constante de arquivos errados feitos em conjunto. Tenho pesadelos com cópias erradas de trabalhos acadêmicos e fanfiction. Sério. É um pavor insano que me acomete desde a graduação na PUC, nos tempos áureos de disquete 3/4, diversos emails na caixa de entrada com títulos do tipo: 

arquivoversao1corrigido.doc
arquivoversao22corrigidofessorapodecolaranexo.doc
arquivoversao666corrigidoversaofinalcorrigidafessorapodeclicarqueehessemesmo.doc

Junto a estes emails, frases de puro pânico como:

COPIA PARA A PASTA NO PC!!
COPIA PRO EMAIL DE ________ (nome de alguém do grupo ou amigx de sala)
COPIA PRO DISQUETE
IMPRIME E REIMPRIME E IMPRIME DE NOVO!

Era uma verdadeira maratona de paranoia que só terminava quando imprimia finalmente a versão aceitável, colocava o encadernamento e deixava bunitinho na mesa dos professores. Sempre deu certo, nunca me falhou dessa forma. Quando trabalhava em conjunto é que me perdia nas versões de arquivo, até que o Google Drive veio para salvar minha pobre alma designada ao limbo da edição de arquivos em conjunto com diversas versões.

Tenho tino de quanto é importante fazer anotações durante reuniões, como é bom manter um registro documentado em mãos para poder argumentar antes, durante e depois, é essencial para se cobrar ou justificar algumas situações. Mas o que fazer quando esse poder não é delegado a sua própria pessoa e sim outrém?

E o mais importante: e quando toda uma estrutura é negada quando esse registro é desvalidado pelo "erro" cometido no meio de uma guerra de egos?

15 maio 2015

morgan vanessão ahazou queridona!

Ídala ahazando hoje na minha vida!
Subi no status de beeeeeshice, consegui parar uma moto na BR feito Vanessão.
Tá, foi uma estrada aqui da região, mas valeu pela experiência.
Só que não, tá doendo pacas.
(yo soy un travequim de darkroom, usted no me conoces. Yo digo: pára la motoca en lá BR...)

O problema é que meu tornozelo ficou pra roda passar, a reação básica foi me jogar no asfalto e recolher a perna atingida pra não ter tudo esmigalhado e sentir todos meus medos pularem de um canto bem escurinho da minha mente perturbada pra beirada entre minha lingua e os dentes. Não chorei, mas pedi pelo amor dos deuses para não desmaiar ou cair no sono ali no meio da faixa de pedestres.

O rapaz que me atingiu foi super atencioso, ficou desesperado, óbvio, mas foi responsável com o que tinha acontecido. Ambulância chegou rápido, o atendimento no Hospital também (Nem consegui pegar os nomes de metade do povo que me atendeu, poxa vida!), não vi os detalhes bacanas de ser conduzida em uma cadeira de rodas - não gente, isso não me é nada horrível de se experimentar, na verdade estava me sentindo à vontade no estado em que estava, entre o ansioso, morrendo de frio, com a adrenalina pulsando e a sombra de uma possível crise de dormência por causa do susto.

Lado bom disso tudo?

Achievement Unlocked: PAREI COM A MOTO NA BR!!


Agora posso paquerar fisioterapeutas sem ter medo de ser feliz.
(I know plaaaaces)

Conheci um tiquinho só da rotina do pessoal do SAMU e dos Bombeiros, como eles atuam numa calma infinita e estão preocupados com nosso bem-estar.

Fui acalmada com a recomendação da médica que me atendeu de imediato: "Você vai tremer por uns 20 minutos, mesmo com o cobertor, é a adrenalina querendo sair. Se quiser chorar, chora. Você tem todo direito disso. Não tem medo de chorar, vai te fazer bem." e aí eu ri e vi minha mãe chegando na porta da Emergência. Chorei e agradeci a médica sem nome visível por me permitir fazer isso sem parecer idiota comigo mesma.

O lado ruim?

A tala.
A dor.
Os pensamentos meio estranhos que passam quando fecho meus olhos quando tou deitada.
As saudades que sinto esmagar a cavidade toráxica.
Os sete dias na cama.
A minha calça mais ajeitadinha foi arruinada por ser cortada pra tala.

Happy dia de Freya!

04 maio 2015

oh, os sinais lindos

Vamos ao resumão da segunda pós-bad vibe?

Fui quase atacada por um rottweiller - ali na estrada pra Santo Antônio, duplinha gorducha de rotts do lado de fora. Eu na maior calmaria andando pra escola e decido fazer algo. Tento tocar a campainha da casa. O que estava mais perto mordeu parte da minha blusa, uma mordiscada do tipo: "Não, não deixo". Fui me afastando lentamente e disse friamente: "Tá, não vou mais. Deixa pra lá.", ele tentou mordiscar minha perna. Me afastei calmamente sem dar alarde.

Chego no mercadinho ali perto e pergunto se as meninas não tem o contato da senhorinha que mora na mansãozinha dos doguinhos. Pessoa liga, senhorinha desesperada corre pra botar os marmanjos pra dentro. Tarefa cumprida, fiz minha boa ação da semana.

Sem almoço, mas comemoração de aniversário duplo na escola, yay bolinho com recheio gostoso!

Descendo a rua pra pegar o busão pro TITRI, guri passa de bicicleta na esquina, voando, sem avisar nem nada. Por pouco não me atinge. Quando me recuperei do susto só vi um bracinho me cutucar: era um guri da escola, muito legal e querido, não deve livro e gosta de poesia. Pediu desculpas, perguntou se eu tava bem, foi embora. Fofo.

Aí descubro que meu vale-transporte não foi creditado.
E não recebi um tostão de salário.
E que só tenho R$ 2,00 na carteira pra voltar.

E a vida, minha gente?
A vida continua!

31 janeiro 2015

[videos] living with a black dog - WHO

 Lembro de estar no scrolling infinito do Twitter e ver um perfil relacionado de cards sobre coisas que faziam as pessoas sorrirem, tipo motivational poster, só que sem lolcats e piadinhas nerds ou /a/ ou /b/
Apesar de às vezes não levar muito a sério essas coisas por um tempo, comecei a rever alguns conceitos quando a Samara deu o primeiro abracinho no meu calcanhar. Sempre há um trigger para poder subir do poço, certo?
Hoje é um daqueles dias, em que fazer qualquer coisa não vai justificar o porquê estar me sentindo culpada/cansada/vazia. A fase de irritação veio na semana passada junto com a amiga ansiedade, fui caminhar as benditas pra fora, circulei o bairro inteiro, descobri novos caminhos para a praia, dei um jeito de deixá-las cheirando um poste qualquer e ficarem por lá.

É como ter um bode de estimação amarrado a sua perna 24 horas por dia. No caso desse vídeo da World Health Organization (WHO), é um cachorro preto (Será que a letra de Dog days are over0,,,,,,,,,,,,,,, é pra isso também?), e eu nem sabia que essa expressão existia:



Bem, há o fato de ter mudado de temperatura drasticamente de ontem pra hoje, sendo que os 32º básicos dos dias virou para 23º no máximo 25º. Talvez eu sofra de seasonal depression, vai ver que é isso o porquê eu odiar inverno - me deixa mais lenta, mais sonolenta, pouco confortável com meu próprio corpo e definitivamente traz todas as possibilidades de pegar um resfriado ou gripe devido a falta de noção das pessoas.

26 janeiro 2015

Aqueles dias benzidos

Hoje vai ser um dia ótimo.

Porque acordar de pesadelo doído, passar a manhã mau humorada e ser obrigada a ceder pro TOC do "não lembrar de rotina besta que supostamente não deveria me deixar de fazer as coisas" não me é nada feliz.

Então essa powha de dia tem que ser ótimo, senão vou ter que ir pra psicóloga com um assunto pior que depressão.

(Pqp PTSD de novo não, please? Não é justo logo agora!)

04 novembro 2014

poesia de Rosie Scanlan - On missing them


Tradução mazomeno:
"As pessoas sempre dizem que dói à noite
e, aparentemente (acordar) gritando em seu travesseiro às 03 da madrugada
é o equivalente romântico de estar com o coração partido.
mas às vezes
é 9 horas de uma manhã de terça-feira
e você está em pé no banco da cozinha esperando a torrada subir da torradeira
E o cheiro de poeira (com) a luz do sol e chá earl grey faz com que você sinta muita falta deles
você não sabe o que fazer com as mãos."

Rosie Scanlan, On missing them (via lespizzasjoey)

===xxx===
TICAN lotado, lendo livro teórico, ansiedade subindo as tampas quando percebo que não restou mais nada. Pior que o repertório musical não foi nada favorável, o álbum novo do Damien Rice é fossa depressiva do começo ao fim...

(Detalhe, fui pesquisar sobre a autora, a guria é blogueira e deletou todos os posts)

30 outubro 2014

o médico precisa de um médico

Exultante por estar 2 dias direto sem ter ataque de sono repentino em qualquer lugar (Nem no busão indo pro estágio e faculdade), tenho um bem demorado na fila esperando pra ser atendida no HU.

Ótimo. Como se a vida já não estivesse awesome.

(Será que se eu der uma raquete de pingue-pongue pro Walter ele joga com o reflexo dele no espelho?)

21 outubro 2014

Conclusões da semana numa terça

Acho que faço mais estrago sóbria do que se estivesse bêbada ou sob efeito de drogas.
(Porque, olha, não é possível...)
Edit: yep, sim é possível. Agora é calar a boca, engolir o choro é consertar a bagunça que sobrou.

22 junho 2014

Acontece, não sempre

Porque se você ouve The Scientist e Fix you do Coldplay no repeat é melhor cogitar ajuda externa o mais rápido possível.
(Feriado de merda, sério)

A vida seria tão mais legal com menos coisa pra cachola pensar e teleporte.


Posted via Blogaway

30 janeiro 2010

caro cunhado

Por que és ainda paspalho e deixas o teu sogro entrar em tua casa?
Saibas que ele só não traz a destruição na bagagem, assim como tornará tua vida e de tua família um dos cantos dos Ínferos que Hades nunca ousou fiscalizar.

Grata pela atenção e se não concordares com minha opinião, que vás laboriosamente e dolorosamente para o Tártaro sem perdão dos Juízes,

xx Mizzz³ Efigeny xx

===xxx===

As pessoas não mudam, só se adaptam com o próprio buraco que cavaram.
Vide o mais velho da família Morgado.
Bem, se é pra desejar uma morte bem lenta e torturante pra hoje, os escolhidos seriam:
1 - Você mesmo, seu palerma idiota;
2 - Você que atrapalha a vida da minha irmã de diversas maneiras;
3 - Arthas Menethil (por razões óbvias.);

Sem mais delongas >> Péssimo dia.

27 janeiro 2010

são 23h05

Os agradecimentos de hoje vão principalmente para a minha querida mãe - patroa - que me convence em levar trabalho pra casa pra poder fazer tudo aqui.

Agradeço também a incompetência do pessoal que cuida da contabilidade - vale-se julgar que são betinenses? Que já comprovei mil vezes que esse povo tem preguiça de trabalhar direito? Que só sabem puxar nosso tapete e ferrar com nossa vida sem nenhum tipo de misericórdia? Que a coisa SÓ FUNCIONA quando é gente de fora fazendo? - que não prestou atenção na simples mudança de data de 2009 para 2010.
Resultado: Me fez refazer o trabalho TODO dos dois últimos 2 meses, corrigindo cada data e informação errada (E tinha mooooitas!).

E não, não receberei hora-extra por isso.
E ninguém vai recuperar as horas perdidas e o estresse clássico vindo dessa tarefa burocrática absurda que os romanos inventaram na Idade Clássica.

O último relatório foi digitado agora, eu babando de sono, sem Pepsi ou cafeína para me manter acordada, Celebrían no som e um grilo fiodazunha que invadiu meu quarto em procura de objetos luminosos.

Celeb, sempre serei sua fangirl nas horas de difícil compreensão da realidade. Louvado seja teu nome, amém.

Agradeço a Betim, a cidade mais atrasada de Minas Gerais e com gentinha mais filha da puta de todo país (Não incluímos o Acre porque é território do Sarney!).

23 janeiro 2010

"Of all the things I`ve lost..."

Vê o vídeo, lê o post depois:

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=kSLNyuWjilg&hl=pt_BR&fs=1&]


Mizzz³ says >> Se todo mundo ficasse calado pelo menos uns 2 minutos, eu conseguiria colocar ordem nesse pardieiro!
Sorena M.W yells >> Escrever! Vai escrever! Escreve logo! Poxa vida, escreve logo o que você acabou de pensar escreve!!
Lady Annie >> /emote/backstab o primeiro que aparecer ¬____¬ não estou com TPM.
Anna Danwells whispers >> R.E.M., vc precisa ouvir R.E.M.. Vai ouvir R.E.M. senão vou fingir que você não existe...
Mizzz³ yells >> Não dá pra fazer nada!! /emote/bate-cabeça-na-parede.
Sorena M.W. yells >> Se você não escrever, alguém vai ficar terrivelmente ferido!! /emote/drama-lhama.
Lady Annie yells >> ANARQUIAAAAAA!! ANARQUIA!! /emote/sap/garroute no primeiro que passa.
Anna Danwells whispers >> Vai escrever, sério. Senão você não vai conseguir desenvolver idéia alguma depois diso. Eu me asseguro de seu apagão criativo /emote/risada-maléfica.
Mizzz³ yells >> ALGUÉM PELAMORDEDEOZ PODE FAZER A MINHA MÃE CALAR A BOCA SOBRE TRABALHO NOS FINAIS DE SEMANA?!
Sorena M.W. whispers >> Uia. Fico calada agora.
Lady Annie has gone offline.
Anna Danwells yells >> GANHEI!! /emote/risada-maléfica/trovões-de-fundo/esfrega-mãozinhas.
===xxx===

Será que alguém pode me ensinar a dividir atenção igualmente?
Não consigo fazer isso, sério! E acho que ferrei com o dia de alguém por conta dessa deficiência emotiva.
E sim, eu vou escutar R.E.M. até dizer chega!
Damn, Anna D. você SEMPRE ganha!!

===xxx===

Tive um sonho maravilhoso hoje com a Dama Sombria, vejo futuro na relação entre os Windrunner e acho que o famoso "Final Feliz" sai finalmente.
E ganhei um Mechano-Hog da Momz Driel!! OMG OMG, estou tremendo até agora pelo presente e fico receosa de usar demais e estragar (WTFITS que nem existe realmente e nunca iria estragar?!).
Minah cabeça está um mafuá agora, vou escrever logo senão piora.

===xxx===

Festinha com Bruninha demorou pouco, nem bolinho deu pra ter - e ela tem compromissos noturnos com o boooofe dela - mas pelo menos deu pra rir e conversar muito depois de só vê-la antes do Natal.
Lembrete para posteridade: Não me estressar mais por causa da afobação tola e obsessiva-compulsiva de minha patroa. É deprimente.

===xxx===

Mas cansei, logo não sou brasileira.

the rain came down
the rain came down
the rain came down on me.

the wind blew strong
the summer song
fades to memory

I knew you when
I loved you then
the summer's young and helpless.

you laid me bare
you marked me there
the promises we made.

I used to think
as birds take wing
they sing through life so why can't we?
if you cling to this
and claim your best
if this is what you're offering
I'll take the rain
I'll take the rain


the nighttime creases
summer schemes
and stretches out to stay.
the sun shines down
you came around
you love easy days.

but now the sun,
the winter's come.
I wanted just to say
that if I hold
I'd hope you'd fold
open up inside, inside of me.

I used to think
as birds take wing
they sing through life so why can't we?
if you cling to this
and claim your best
If this is what you're offering
I'll take the rain
I'll take the rain


this winter song
I'll sing along
I've searched its still refrain
I'll walk alone
I've given this, take wing
celebrate the rain.

I used to think
as birds take wing
they sing through life so why can't we?
if you cling to this
and claim your best
If this is what you're offering
I'll take the rain
I'll take the rain
I'll take the rain.



O post foi tão confuso que nem eu consegui categorizá-lo.
Parabéns, Mizzz³ has earned the achievement [Of all the things I`ve lost I miss my mind the most]

Ozzy Osbourne disse isso certa vez e Cereal Killer cita em Hackers (1994).

20 janeiro 2010

Quanto mais conheço a humanidade...

...mais admiro meu cachorro.

Hoje o Hank mastigou um filhotinho de passarinho que estava ali no ninho debaixo de uns arbustos perto da janela do quarto de minha mãe - e que ela tem mó cuidado para não pegar chuva, muito sol e tudo mais - pegamos ele no flagra e teve mobilização de água fria e destravamento de mandíbula pra livrar o bichinho ainda respirante dos dentes letais de meu pseudo-cão ilusionista.
Pela revolta toda, ele ficou sem a ração da tarde por "chutar" a vasilha no chão e esparramar tudo.

Hoje também quase na mesma hora, um de nossos educadores - que trabalha com jovens de estrutura familiar fragilizada e com sério risco social - se recusou a dar o lanche da tarde (No que consistia em sanduíches caprichados de mussarela e presunto + refrigerante) porque eles o aborreceram. 25 jovens sem comida à tarde.

Pergunto-me a notória frase: IS THIS REAL F***** LIFE?!

19 janeiro 2010

i can haz two fingers...?

Para todos que planejaram uma vingança cruel e mórbida para minha pessoa, se deram bem hoje hein?
Furei meus dois indicadores ao mesmo tempo no grampeador da empresa.
Não me perguntem COMO eu consegui fazer isso, acho que estou mais impressionada pela quantidade de sangue espirrado nos furos - um deles atravessou a minha unha esquerda e foi fabuloso ter que olhar, tentar não sentir dor e tirar o grampo do lugar sem ferrar com mais nada lá dentro.
Dedo na geladeira na mesma hora, corri pro refrigerador da Missão e enfiei os dedos dentro do gelo. Estancou que é uma belza, mas pensamentos óbvios na hora:

# Terei que tomar anti-tetânica;
# Se essa porcaria não estancar, vou morrer sangrando;
# Nem consigo pegar o celular direito pra fazer ligação;
# Se furou, por que não está doendo?
# Nunca mais vou poder escrever na minha vida!! Gaaaaaah!!


E coisas do tipo.
Só achei resposta para o 4º item. Não doeu na hora, porque depois eu vi elefantinhos rosinhas-choque e submarinos amarelos.
Em resumo: Sou uma idiota. Homologação desse estado hoje.

Pelo menos consigo digitar com a direita de maneira razoável.
Dá pro gasto.

05 janeiro 2010

como limpar cache do hd mental

Em menos de 6 minutos.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=5YYANWDmhIY&hl=pt_BR&fs=1&]

Escute Nine Inch Nails insistentemente.
Essa música de preferência.
E no repeat.
E bem alto nos ouvidos.



This world rejects me
This world threw me away
This world never gave me a chance
This world's gonna have to pay

I don't believe in your institutions
I did what you wanted me to
Like the cancer in the system
I've got a little surprise for you

Something inside of me, has opened up it's eyes
Why did you put it there? Did you not realize
This thing inside of me, it screams the loudest sound
Sometimes I think I could
Burn

Burn

I look down at where you're standing
Flock of sheep out on display
With all your lives piled up around you
I can take it all away

Something inside of me, has opened up it's eyes
Why did you put it there? Did you not realize
This thing inside of me, it screams the loudest sound
Sometimes I think I could
I'm gonna burn this whole world down


I'm gonna burn this whole world down

I never was a part of you (burn)

I am your savior (burn)
Of your corruption (burn)
I am the angel (burn)
Of your destruction (burn)
I am perversion (burn)
Secret desire (burn)
I am your future (burn)
Swallowed up in fire



Primeiro post do ano recheado de mau-humor.
Obrigada Cristo Sereno, o Senhor não me deu essa paciência enorme apenas para enfeite, eu sei.