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15 junho 2020

como andar de bicicreta - de novo


Voltando a trilhar os caminhos escondidos/ocultos?
É que nem andar de bicicleta após anos sem saber.
Na hora do 1º tombo você reconhece o lugar onde parou.
(E dói, dói pra cacete)


04 junho 2015

science sassy bitch!

LaF sabe como provar uma teoria

Antes de mais nada,

Antes de ser pessoa,
ser mulher,
ser humana,
ser a coisinha bicho do mato,
a estagiária de Morfeu,
noldorin esquentadinha,
tr0ll de carteirinha,
pregando a Palavra de Loki,
Sou cientista.
Science sassy bitch.

Então, assim como muitos cientistas se prestam diversas vezes, é preciso formular a teoria e botar em prática para ver os métodos de avaliação e conclusão. Se eu quiser provar algo primeiro antes de dar a desculpinha esfarrapada sobre alguma coisa, eu vou. Hoje foi o teste do aguentar o tranco com as muletas, estágio e federal, dobradinha sem mais remédios (FU codeína) e ver se dava para fazer essa rotina funcionar.

Entre muitos trambolhões, sermões de todo mundo que encontrei sobre eu ficar quieta em casa e não sair mais (as if vou conseguir isso hahaha), entre ameaças de "vou quebrar tua outra perna se você não parar quieta!" ou "vai sentar criatura!", vi que o lugar que menos dói hoje é o pé acidentado.

Foi bom testar o físico, saber os limites, ter ideia do que posso e o que não posso. Deu uma iluminada nas minhas convicções, deu aquele ânimo de "okay modafóca, vai ter que ficar em casa, fazendo alguma coisa que preste sem ser dormir" e o melhor, tive aval de quem achava que não iria dar brecha para minhas faltas acumuladas.

Saber que estou fraca ainda, que não tem como passar muito tempo apoiada nas muletas e carregar a vergonha de pedir para sentar na parte da frente do busão, resolvi que o olho é aceitável, tolerável, inoxidável (Sem ferro inox pelamor). O jeito é me manter aqui, fazendo tudo que preciso fazer da universidade, recebendo notícias escassas da rotina estranha do curso, comendo comida fria, tomando chá e enchendo a paciência do Zé Bunito.

Metas para essa semana toda?
Procurar jeitos diferentes de não enlouquecer com mais de 11 dias novamente trancada em casa.
Hora de sair da zona de conforto e ficar, bem... no conforto?!
#NoDonutForMeeQueSouWorkaholic

19 maio 2015

a tala sambando

Quarto dia de tala.
A coisa sambando e doendo mais que os dias anteriores porque deitar com ela é fazer o pé descansar de um jeito torto.

Blergh.

Amanhã tou arrancando essa powha e me entupindo de dipirona pra parar de incomodar. Larguei das codeína, tava prestando não.

Ps: cerca de mais de 15 horas deitada ou dormindo. Cheeeeega!!!!!!!

Ps2: não aguentei até "amanhã", me senti mal ao acordar de noite e arranquei o trem, deu vontade de chorar, fiquei minutos debaixo do chuveiro limpando o pé e admirando o estrago, enfaixei bonitinho, voltei a tomar o tramadol (Wanderley ou não, preciso dormir direito hoje) e ao deitar na cama menos irritada, pensei : "Holy sheep, aconteceu mesmo..."

Ficha demora a cair aqui na minha cachola e como bom virginiano sempre pensando no lado pior das coisas.

Feck dah puliça!!
(acabei de ter um deja vu)

15 maio 2015

morgan vanessão ahazou queridona!

Ídala ahazando hoje na minha vida!
Subi no status de beeeeeshice, consegui parar uma moto na BR feito Vanessão.
Tá, foi uma estrada aqui da região, mas valeu pela experiência.
Só que não, tá doendo pacas.
(yo soy un travequim de darkroom, usted no me conoces. Yo digo: pára la motoca en lá BR...)

O problema é que meu tornozelo ficou pra roda passar, a reação básica foi me jogar no asfalto e recolher a perna atingida pra não ter tudo esmigalhado e sentir todos meus medos pularem de um canto bem escurinho da minha mente perturbada pra beirada entre minha lingua e os dentes. Não chorei, mas pedi pelo amor dos deuses para não desmaiar ou cair no sono ali no meio da faixa de pedestres.

O rapaz que me atingiu foi super atencioso, ficou desesperado, óbvio, mas foi responsável com o que tinha acontecido. Ambulância chegou rápido, o atendimento no Hospital também (Nem consegui pegar os nomes de metade do povo que me atendeu, poxa vida!), não vi os detalhes bacanas de ser conduzida em uma cadeira de rodas - não gente, isso não me é nada horrível de se experimentar, na verdade estava me sentindo à vontade no estado em que estava, entre o ansioso, morrendo de frio, com a adrenalina pulsando e a sombra de uma possível crise de dormência por causa do susto.

Lado bom disso tudo?

Achievement Unlocked: PAREI COM A MOTO NA BR!!


Agora posso paquerar fisioterapeutas sem ter medo de ser feliz.
(I know plaaaaces)

Conheci um tiquinho só da rotina do pessoal do SAMU e dos Bombeiros, como eles atuam numa calma infinita e estão preocupados com nosso bem-estar.

Fui acalmada com a recomendação da médica que me atendeu de imediato: "Você vai tremer por uns 20 minutos, mesmo com o cobertor, é a adrenalina querendo sair. Se quiser chorar, chora. Você tem todo direito disso. Não tem medo de chorar, vai te fazer bem." e aí eu ri e vi minha mãe chegando na porta da Emergência. Chorei e agradeci a médica sem nome visível por me permitir fazer isso sem parecer idiota comigo mesma.

O lado ruim?

A tala.
A dor.
Os pensamentos meio estranhos que passam quando fecho meus olhos quando tou deitada.
As saudades que sinto esmagar a cavidade toráxica.
Os sete dias na cama.
A minha calça mais ajeitadinha foi arruinada por ser cortada pra tala.

Happy dia de Freya!