Pesquisar este blog

13 fevereiro 2017

[eu não sei fazer poesia] testando 1,2,3...

Faço uns testes por aí
Uns mais sofisticados que os outros
Uns mais delicados
Oa resultados costumam vir imediatos
Uns testes aí
Pra não esquecer que viver é bom, navegar é preciso
(viver não é preciso, Fernandinho?)
Faço uns testes assim bem toscos
Aprecio mais que o devido
Tenho não muitas surpresas
Mantenho os relatórios
Nunca se sabe quando se precisa dos dados perdidos
Durmo menos que antes então
Não é por falta de sono, de cansaço, de lentidão
O mundo não me deixou respirar depois do safanão
É difícil
É uma pena manter o ritmo da música
Quando não se tem mais a partitura na mão
Às vezes faço uns testes pra ver como é que é
Você sem você como qualquer um outro ser humano normal
Quando se tem poucas horas pra si mesme
Quando se tem horário pra não se reprimir
Os testes que andei fazendo
Sempre acabam quando lembro de você
É batata o resultado quando tá doendo
Não tem onde mais a ferida crescer
Já fiz alguns testes, desses de desanimar
De te tirar de dentro do meu organismo
Pro sangue afinar e calibrar o que precisa ficar
O teste bem sucedido já foi, não tá mais doendo (mentira)
Mas aí lembro que há sempre algo a testar
Uma trilha, uma pedra, um canção, um fio prateado cortado antes da hora
Faço alguns testes por aí.
Ajuda a não cair mais no real momento
Deixa a vida seguir normal, é assim quando se tem ainda um tormento
Faço testes todos os dias
Parece que são mais
É um desafio vencido do absurdo
Um controle a menos na paz
O último teste que fiz foi até eficácio
Tinha mais etílico do que glóbulos vermelhos em minhas veias
E uma pergunta repetindo na cabeça
"Por que ainda se importa?"
Não vai ser o último teste, com certeza nem mais o primeiro, provavelmente será um intervalo junto ao interlúdio aqui.
Às vezes tentar dói mais
Do que se aprende

Nenhum comentário:

Postar um comentário