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04 novembro 2014

registros de breakdown

Já havia discorrido sobre a situação que acomete essa que vos escreve sobre a linha tênue entre Amor e Ódio.

Se há alguém que me cativa ao ponto de me fazer amar/odiar ao mesmo tempo, é costumeiro que eu vá manifestar algum tipo de emoção encostada nessa corda de bandolim desgastada que musica meu coração.
(Sim, isso foi poético e cafona assim como qualquer coisa que venha fora do meu sistema nervoso)

Mimimi, mimimi, mimimi, porque é isso que virginiano faz quando tem crise de choro no meio do nada, por motivo besta e sem sentido e que com certeza vai levar a culpa toda pra cama.

Alguns vão preferir demostrar isso graficamente, com direito a choro e ranger de dentes, alguns tratarão com indiferença, outros, infelizmente (e tenho pena desses pobres bastardos desafortunados), irão demonstrar tardiamente, dias, semana, meses depois, em uma convulsão histérica sem saber o porquê de se sentirem tão miseráveis.

Tenho um certo orgulho de saber que já estive pior, porque nada supera a dor de se perder em si mesmo enquanto tenta encontrar o outro que tanto ama. Vai ver que esse foi o erro número 1.

Ser a segunda opção de muitos planos acaba com qualquer esperança mesmo que mínima para se manter forte, firme e acreditando que vai melhorar.

(Não Haryel, vai piorar piorar piorar até você desistir de praticamente tudo na vida e finalmente perceber que amou mais intensamente que achou que era capaz de fazer)

Amar/odiar tem se tornado uma constante para manter um pouco de equilíbrio, talvez odiar quem você mais amou acima de qualquer outra criatura pode ser a resposta natural para sentimento tão destrutivo - pro lado bom ou ruim. O que vou fazer? Ficar indiferente seria uma ótima opção, mas está doendo mais que o planejado e manejado.

2 semanas se passaram com hints de muita revolta, indignação, apatia, assombração, ignorância e tribulações. Sinceramente a escapatória para outros mundos foi falha e volta e meia não delibero: "Por que ainda insisto?"

É uma pegadinha bem injusta essa de encontrar o que vim buscar pra minha vida ser plena e serena, com um futuro brilhante nas mãos, mas ao mesmo tempo precisar desistir por minha falta de pulso forte, de escrúpulos, por seguir ainda um código que determina que se é para resolver qualquer merda na minha vida, tenho que calar a boca, engolir o choro é arrumar a bagunça feita sozinha.

Se lentamente tudo deve despedaçar para eu aprender uma lição nova, tou cansando de esperar ansiosamente pra essa powha toda ir direto pro poço (Se é que já não está lá e eu não saquei ainda).

Só gostaria de ser notificada quando isso realmente for embora, sério. De boa. Não custa nada informar quando  já deu a hora de parar de doer até nos ossos.

Ps: aprendi algo muito valioso hoje = não adianta prender por muito tempo, o choro VAI sair de alguma forma, nem que seja no meio do intervalo.

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