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16 novembro 2014

"Às vezes desistir é a decisão mais valente"

http://www.snotm.com/ por Alex Noriega
"Às vezes desistir é a decisão mais valente".

Descobri que a procrastinação que achava que estava amarrada na minha perna junto com o bode do mau-humor não é tão procrastinação assim. (Aliás, só vim conhecer a dona há uns 3 anos atrás, jamais deixei o feeling de "deixa pra depois" me tirar da reta das coisas que eu tinha que produzir.)

Perder a vontade de fazer coisas andou virando rotina. A vontade mesmo, de simplesmente deixar pra trás, e sair correndo sem olhar pra trás.

Covardia a parte, quadro de depressão com crises existenciais a cada segundo - what if what if - fui percebendo que a procrastinação não era tão procrastinada assim, ela tava me alertando de uma coisinha muito importante que andei esquecendo no meio do caminho nessa de sair correndo sem olhar pra trás.

Deixei minha conchinha pra trás. E eu sinto falta dela pra me proteger, me dava cobertura em partes que não deveriam ser tocadas (ansiedade, por exemplo).


As decisões de desistir estão ficando nítidas, no campo pessoal, profissional e acadêmico. Eu desisti de tentar compreender quem eu amava, já desisti de tentar ficar no estágio na escola pro ano que vem (Já me deram a certeza que não vão me chamar ou chamar outro estagiário tão cedo devido a uma babaquice de infraestrutura de carga horária das bibliotecárias) e definitivamente desisti de finalizar uma disciplina desse semestre.

Chegar a essa conclusão no meio da madrugada, virar pro lado e ver o gato Walter olhando intensamente - Imma in ur bed, judging u - me fez rever aquela perguntinha que sempre me incomoda quando não estou confortável com uma situação, seja lá qual for:

"O que que eu tou fazendo aqui mesmo?"

Perder o foco é fácil - vide 2 artigos a serem feitos, um deles nem foi tocado, o outro está aqui na outra aba, enquanto escrevo pra desabafar, porque a minha vontade é de desistir desse também, mas poxa vida! Era a ÚNICA disciplina do curso que eu vejo validade pro que irei estudar e trabalhar posteriormente. Isso tudo vai enchendo o copinho da impaciência, algo que não posso me dar ao luxo de sucumbir. Desistir parece ser um caminho humilhante a seguir (E vai me assombrar por anos, oh se vai), mas tem hora que não dá para segurar o tranco sozinha, não quando a minha cabeça tá em outras coisas ao invés do que interessa.

Sometimes you can't make it on your own, cantou Cristo Sereno uma vez e com essas palavras de sabedoria infinita e de consolo eterno, vou desistir, sair correndo sem olhar pra trás e tentar a sorte da prova REC lá em dezembro. Se ficar, pego a disciplina num futuro distante, se não, yay Nossa Senhora do 5,75.

Realmente queria saber mesmo o que tou fazendo...
E eu achando que ia FECK THEZZ SHEEP pra Catalogação, tou até mais empolgada com ela do que a citada.

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