Pesquisar este blog

28 maio 2014

reminiscências em dias de Odin

"Você tem essa parte quieta e observadora que incomoda muita gente, ninguém gosta de ser diagnosticado diretamente. E aí quando percebem, você se esconde nessa máscara bem revestida de piadas e coisas trolls. Não é porque você não quer ser descoberta, você quer na verdade fingir que não viu que eles viram o que você estava tentando compreender tão avidamente. Isso não é ruim, é só triste e solitário. Mas continue, porque muita coisa boa pode vir desse olhar de fora seu."

"Você parece essa menininha criança que se finge de adulto pra poder ser aceita por todos. Isso não é ruim, mas pode te machucar mais que ajudar."

Incrível como duas opiniões fizeram tanto sentido esses tempos quanto agora.

Sei que não posso consertar, tá bem definido isso desde que compreendo o mundo como o mundo.
Mas não quer dizer que vou parar por qualquer coisinha.
Mas não quer dizer que vou desistir por imposição de cima.
Realmente não quer dizer que eu não vá parar de observar, mesmo que meu olhar seja de mosca morta.

Eu não vou parar de querer compreender, esse é o fato.
Assim como o mundo não vai ser consertado, logo acho uma troca justa, bem justa.

Não vou parar de pensar no que fiz de errado, se isso me ajudar a crescer melhor e fazer algo que preste no futuro. Isso é natural, é rotineiro, é questão de sobrevivência. Sem isso, não sei como seguir no mundo que não pode ser consertado, certo?

Aí aparece o Amor e me faz pensar que nem isso eu deveria estar questionando.
E isso não é ruim, continua sendo triste, é solitário, machuca toda vez que tento me colocar nos sapatos de quem mais amo, e é assim o status quo por aqui.

Queria mutio ser essas pessoas de memória curta, essas que aperta o botão de foda-se e vai viver sem muita amargura, queria mesmo. Facilitaria um bocado de coisa pra fazer na vida, no regrets inorite?

Mas num sô, logo não irei mais entrar em pânico.
Entrar em pânico só quando o mundo for consertado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário