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26 abril 2013

Talvez seja, talvez não: mas há sono

Foi essa a impressão que tive na segunda semana visitando os inimigos da Cientologiain Xenu, we praise.  Como a barra tava pesada pra baraleo para se aguentar no estilo loner cowboy, o acordo feito entre as partes foi de investigar WTF happens que eu durmo tanto.

É um passo e tanto na minha vidinha, já que duas coisas que eu abominava em querer me centrar estão fazendo parte da minha rotina como as únicas coisas que posso recorrer quando há coisa demais buzinando dentro da minha cachola. E essas semanas está demais o barulho aqui dentro.

A primeira coisa que sempre mantive bem longe após os 18 anos foi a Instituição Religiosa, qualquer uma delas, até a mais simples e libertária possível (Budismo), a mais rígida e autoritária (Mórmon) que já frequentei. Apesar das minhas experiências com a religião terem sido estritamente observadoras (desconfiança, desconfiança, desconfiaaaaaança), creio que finalmente achei um nicho que posso praticar a minha observação e os cultivar valores ancestrais. Tudo bem que wicca seria algo interessante de se explorar, mas buscar refúgio na cultura afrodescendente me pareceu o mais sensato.

A segunda coisa são os domadores sociais - a.k.a. Psicólogos, sim, faço parte dessa categoria por ter me formado em Letras e professores são domadores sociais com mais sucesso nas massas que a galera da Psicologia - que me recusei a pensar que seriam ou surtiriam algum efeito na maluquice alojada aqui dentro faz um bom tempo. I mean, conversar é bom, olhar nos olhos das pessoas também é ótimo, mas na maior parte do tempo é perda de tempo (Ou no meu caso demora séculos para encontrar finalmente alguém que eu me sinta à vontade de falar qualquer coisa sem parecer idiota.). E quando você não tem muitas condições sociais de se manter uma amizade intacta, a equação vai complicando conforme fazemos as contas.

Algo tá errado, algo se manifestou, algo precisa ser feito. O mundo é bem preto e branco para mim. Sem partes em cinzento, nothnxplz?

O sono é um dos sintomas - não comecei a escrever o guia da mochileira narcoléptica por acaso - e assim como se manifestou no ano passado, ele voltou com uma forcinha extra de pensamentos vazios, coisinhas nada saudáveis e completo torpor durante a manhã. Foda. Mas a gente aguenta.

Na recapitulação dos períodos de sono que me envolve, vejo o quanto Morfeu é sádico e rancoroso. Parece que ele tem um gosto especial em me fazer dormir na frente de gente que supostamente nem deveria saber que existo - a.k.a. pessoas que assinam o meu contra-cheque - e fazer com que todo meu ideal de pessoa responsável, quieta e sem titubear nas tarefas vá para o ralo. E se você já está no poço, brincando de caminha de gato com a Samara, chegar a esse ponto é pedir pra abraçar (A Samy sempre foi carinhosa, menos com os cavalos, ela odeia cavalos que não a deixam dormir.).

Se o deus do Sono tá de campanha contra essa ex-estagiária, então que seja. Meu poder maior vem de ser cética na maior parte do tempo, então se o efeito morfético vir, nada que uma decisão paliativa não o faço reconsiderar o contrato que já foi anulado desde então. Psicólogos e religião fazem parte disso.

Então antes que eu diga a frase em voz alta - nunca irei pra terapia ou para culto religioso - volto ao meu mote principal de vida élfica:


Post patrocinado pela minha força de vontade absurda em querer me manter acordada, lúcida e sã.

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