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14 janeiro 2012

Coisas Indecifráveis

[originalmente publicado em 11/04/11 20:51]

Nunca fui a favor da opinião do senso comum sem uma fundamentação lógica para o fato, mas quando mais de 3 pessoas te falam a mesma coisa sobre o mesmo assunto parece que a coisa falada pode estar certa ou simplesmente óbvia demais pra eu poder entender perfeitamente.

Nos fundos lá dos fundilhos eu esperava ouvir algo otimista do tipo: “Calma que tudo se ajeita com o tempo“, porque foi essa a premissa que estou seguindo. Nem medidas drásticas tão drásticas eu tentei ainda. Mas aí são 3 pessoas mais 1 que fala a mesma coisa sobre a mesma situação, acho que não tem como fugir do senso comum então.

Se todo astrofísico concorda que a Lua é um satélite natural da Terra e gira em torno da gente, quem sou eu para discutir que ela é quadrada, só está seguindo meio caminho ou que ela não existe, como fazer?!

E vamos ser francos (libras esterlinas ou ienes): A vida é trágica. os poucos momentos de Felicidade são os caquinhos de uma existência completa de puro questionamento. E se amor deve durar por 9 meses só para perpetuar a espécie, por que insistir em mais tempo? Por que insistir de qualquer maneira? Não vai dar em lugar algum mesmo, não é?

Soreninha de Jesus me ensinou uma coisa esses tempos: Não importa o quanto você tente chegar a um lugar com qualquer coisa em sua vida, nunca vai ser o 100% que você idealizou no começo e muito menos será como o projeto de engenhoqueiro-goblin que você desenhou durante o processo. Ela é bem mais honesta com a vida torta que leva que eu. Algum psiquiatra chato irá falar que estou expressando meu eu-interior através da persona maluca bélfica, que seja verdade ou não, é a primeira vez que concordo tão plenamente com um personagem meu (Não, nunca concordei com a Annie de The Scientist e jamais concordarei com a Jojo Ulhoa de Forgiven!).

Uma certa ruiva me perguntou se estou escrevendo ultimamente e fiquei extremamente envergonhada em dizer que não conseguia nem tirar um “a” de uma folha branca. Querida ruiva querida, pode deixar que isso ninguém me tira até o dia de meu último suspiro. O resto pode tirar, mas de escrever jamais.

E sim, eu sinto falta da loira da minha vida e da pessoa mais insistente que conheci nesse mundo, mas faz alguma diferença na atual conjuntura dos fatos? Sentir saudades vai melhorar coisa alguma?
Vaziozinho que preenche conchinha é menos prejudicial para a saúde do que ficar sentindo saudades.

E tenho que parar de escutar Janis Joplin ao escrever coisas aqui.
Chega até ser deprimente – coisa que me recuso a deixar acontecer nesses tempos difíceis.

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